O diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, vê sinais de estabilização da pandemia no Brasil, mesmo que a situação ainda seja grave no país. Ryan ressalta que “este é o momento de redobrar a cautela, pois já vimos em outros países que uma estabilização pode rapidamente se transformar em um aumento”. As afirmações foram feitas na quarta-feira (17).
Ryan sugeriu o reforço de medidas de distanciamento físico e higiene, além da garantia que as comunidades mais carentes recebam apoio para segui-las. As informações são da Folha de S. Paulo.
Cálculos divulgados pelo Imperial College, uma das principais instituições globais de pesquisa de epidemias, mostraram que a velocidade de contágio por coronavírus no Brasil se reduziu pela terceira semana seguida.
A OMS tem a esperança de que milhões de vacinas contra o novo coronavírus possam ser produzidas ainda neste ano, de acordo com a cientista-chefe Soumya Swaminathan. A informação é do jornal Estadão.
Ainda segundo a cientista, o intuito é que outras duas bilhões de doses possam ser produzidas até o final de 2021.
A OMS elabora planos e protocolos para definir as primeiras pessoas com direito a receber a vacina, indicou Swaminathan. A prioridade seria dada a profissionais da linha de frente, como médicos, pessoas vulneráveis por causa da idade ou outra doença e a quem trabalha ou mora em locais de alta transmissão, como prisões e casas de repouso.
De acordo com a reportagem, cerca de 10 vacinas promissoras estão sendo testadas em humanos. Alguns países já se movimentam para fechar acordos com empresas farmacêuticas para encomendar doses antes mesmo de se provar que alguma vacina funciona.
A cientista sinalizou que a esperança de até dois bilhões de doses de até três vacinas diferentes no ano que vem é um “grande se”.