No texto publicado na tarde de ontem (22) no The New York Times, Friedman nota que os políticos estão tendo que tomar “decisões enormes de vida ou morte, enquanto atravessam uma neblina com informação imperfeita e todo o mundo no banco de trás gritando com eles. Eles estão fazendo o melhor que podem”.
Mas com o desemprego se alastrando pelo mundo tão rápido quanto o vírus. “Alguns especialistas estão começando a questionar: ‘Espera um minuto, o que estamos fazendo com nós mesmos? Com nossa economia? Com a próxima geração? Será que essa cura, mesmo que por um período curto, será pior que a doença’?
Friedman diz que as lideranças políticas estão ouvindo o conselho de epidemiologistas sérios e especialistas em saúde pública. Ainda assim, ele diz que o mundo tem que ter cuidado com o “pensamento de grupo” e que até “pequenas escolhas erradas podem ter grandes consequências.”
Para ele, a questão é como podemos ser mais cirúrgicos na resposta ao vírus de forma a manter a letalidade baixa e ao mesmo tempo permitir que as pessoas voltem ao trabalho o mais cedo possível e com segurança.
Katz sugere que o isolamento atual diretor duas semanas, em vez de um período indefinido. Para os infectados, os sintomas aparecerão nesse período. “Aqueles que tiverem uma infecção sintomática devem se auto-isolar em seguida, com ou sem testes, que é exatamente o que fazemos com a gripe. Quem não estiver sintomático e fizer parte da população de baixo risco, deveria voltar ao trabalho ou a escola depois daquelas duas semanas”.
Por: Brazil Journal
Foto: Ilustração feita pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)