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A preocupação com doenças virais, especialmente em tempos de surtos e epidemias, é uma realidade que a população enfrenta periodicamente. A dengue e as infecções respiratórias estão cada vez mais frequentes, lotando consultórios e emergências médicas na Bahia. A Dra. Fernanda Barbosa, médica do Pronto Atendimento da União Médica, traz importantes informações sobre essas enfermidades e como lidar com elas.

Na opinião da médica, em meio às mudanças climáticas, os desafios para a saúde pública se multiplicam. “Para entender melhor a relação entre a dengue, as gripes e os resfriados, e como podemos nos proteger, é importante entender que a dengue é uma preocupação constante, especialmente em áreas tropicais e subtropicais, mas não podemos esquecer das infecções respiratórias, que também representam um risco significativo para a saúde,” afirmou.

Segundo a Dra. Fernanda, os sintomas da dengue, como febre elevada, dores musculares e cefaleia, podem ser confundidos com os de outras viroses. “Por isso, é importante ficar atento a sinais de gravidade, como sangramento de mucosas e dor abdominal intensa, que exigem atenção médica imediata.” Ainda segundo ela, as infecções virais variam de acordo com os tipos de vírus que são causadores. “Em geral existe uma classificação entre as viroses gastrointestinais, as infecções virais gastrointestinais, que acabam gerando diarreia, náusea, vômito e cólica abdominal. Existem as viroses, que são as infecções virais respiratórias, como a influenza, a H1N1, e o COVID-19, que vão causar sintomas respiratórios, como coriza, febre, prostração, espirros e tosse.”

A médica estaca a importância de abordar a ansiedade que muitas pessoas enfrentam ao buscar exames para diagnosticar a dengue. Ela ressalta que, em um cenário de epidemia, o diagnóstico da doença é predominantemente clínico. Solicitar exames laboratoriais para todos os casos de suspeita de dengue seria inviável tanto para o sistema público quanto para o privado, devido ao alto custo e à alta incidência da doença. A Dra. Fernanda explica que “a viremia nos primeiros cinco dias é de extrema relevância para um diagnóstico preciso, já que o vírus da dengue precisa de tempo para se replicar e desencadear uma resposta imune no organismo. Portanto, realizar o exame laboratorial antes desse período pode não ser eficaz, resultando apenas em ansiedade e não em um diagnóstico conclusivo.” Ela acrescenta que o diagnóstico clínico é o mais relevante nesse contexto, sem a necessidade de uma prova comprobatória adicional.

A Relação entre Dengue e Outras Viroses
Um ponto que vale destaque, de acordo com a Dra. Fernanda Barbosa, são os sintomas que devem ser observados tanto para a dengue quanto para as infecções respiratórias. Para a dengue, os sintomas característicos incluem febre elevada, dores musculares e articulares, cefaleia persistente e manchas avermelhadas na pele, podendo ser acompanhados de prurido (coceira). No entanto, é essencial estar atento a sinais de gravidade, como sangramento de mucosas, vômitos persistentes, dor abdominal intensa, cefaleia intensa, desmaio e hipotensão, que exigem atenção médica imediata.

Já as infecções respiratórias, como a influenza, o H1N1 e o próprio COVID-19, apresentam sintomas respiratórios, como coriza, febre, tosse e dificuldade respiratória, podendo variar em gravidade de acordo com o tipo de vírus e a condição de saúde do paciente. “Os imunossuprimidos, como pacientes em quimioterapia ou acamados, tendem a desenvolver formas mais graves dessas infecções. Uma simples gripe pode evoluir para pneumonia devido à condição de saúde debilitada,” alerta a Dra. Fernanda.

Prevenção é Fundamental
Em relação à prevenção, a Dra. Fernanda Barbosa enfatiza a importância de medidas simples, porém eficazes, para reduzir o risco de contrair essas viroses. O combate ao mosquito Aedes Aegypti, por meio da eliminação de criadouros e do uso de repelentes, é essencial para prevenir a dengue. “O uso de repelente é fundamental”, reforça a médica. Já para as infecções respiratórias, as medidas incluem a higiene das mãos, o uso de máscaras em ambientes públicos e a manutenção da distância física, especialmente em locais fechados e aglomerados. “Durante o inverno, a mudança de clima pode provocar respostas alérgicas e a aglomeração de pessoas, facilitando a disseminação de vírus respiratórios,” explica a Dra. Fernanda. “A falta de uso de máscara também contribui para a disseminação.”

Tratamento Sintomático
No que diz respeito ao tratamento, a abordagem é principalmente sintomática, como explica a Dra. Fernanda Barbosa. Para a dengue, os medicamentos são prescritos de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente, como analgésicos para dor e antipiréticos para febre. No caso das infecções respiratórias, os sintomas também são tratados individualmente, com medicamentos para aliviar a tosse, a congestão nasal e outros desconfortos. “A hidratação é essencial tanto para a dengue quanto para outras viroses,” destaca a médica. “Beber bastante líquido ajuda a prevenir complicações e auxilia na metabolização das medicações.”

O Impacto da Baixa Temperatura
Quanto à relação entre a baixa temperatura e essas doenças, a Dra. Fernanda Barbosa destaca que, embora a dengue seja mais comum em áreas quentes e úmidas, as infecções respiratórias podem ocorrer em qualquer época do ano, inclusive durante o inverno. A queda na temperatura pode aumentar a circulação de vírus respiratórios, tornando a prevenção e a atenção aos sintomas ainda mais importantes.

“Idosos, crianças, gestantes e asmáticos são os mais afetados pelas infecções respiratórias graves. Estamos vendo um aumento significativo de casos graves em pacientes com comorbidades, principalmente os asmáticos. A conscientização e a busca por assistência médica adequada são essenciais para enfrentar essas viroses com segurança e eficácia. Não podemos baixar a guarda,” conclui a Dra. Fernanda.

Fonte: Assessoria União Médica

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