Único vereador eleito pelo PSD durante o pleito de 2020, quando obteve apenas 3.179 votos, com nível médio de educação formal e com uso recorrente de linguagem vulgar, Fernando Torres tem feito da tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana palco de espetáculos grotescos, dignos do repúdio das pessoas com boa educação.
Presidente do Legislativo Municipal, o pouco educado Fernando Torres regressou nesta terça-feira (11/05/2021) à tribuna para revelar os cargos para pessoas ligadas a ele que foram, possivelmente, prometidas pelo prefeito Colbert Martins Filho (MDB) nas Eleições de 2020.
O vereador, durante a verborragia dita em plenário, afirmou que tinha gravações do prefeito prometendo empregos aos aliados dele.
O discurso de Fernando Torres confirma, em tese, a denúncia feita na segunda-feira (10) pelo prefeito Colbert Martins Filho (MDB), ao declarar que:
— “Garanto a vocês que não vou ceder a qualquer tipo de intimidação, ameaça ou pressão para atender os interesses pessoais de quem quer que seja”.
Em síntese, Colbert Martins está denunciando chantagem e isso é muito grave.
No conjunto, a situação revela que, em tese, o prefeito Colbert Martins pode estar sendo chantageado pelo presidente da Câmara Municipal e isso precisa ser apurado pelo Ministério Público da Bahia (MPBA).
Hábito da intimidação
O vereador tem por hábito o uso da intimidação. Neste sentido, uma das vítimas foi o diretor do Jornal Grande Bahia (JGB), o cientista social e jornalista Carlos Augusto.
Em duas oportunidades, Fernando Torres se dirigiu a ele de forma desrespeitoso e usou linguagem indicativa de ameaça. O departamento jurídico do veículo de comunicação foi informado do assédio do boquirroto edil e está pronto para agir, se necessário.
Os episódios envolvendo o prefeito e o jornalista não são únicos. Como relatado no início da matéria, Fernando Torres usa de forma abusiva o direito à imunidade parlamentar para intimidar. Mas isso tem dia e hora para acabar, porque denúncias criminais contra o servidor público estão sendo preparadas, revelou fonte do Jornal Grande Bahia.
Discurso patético
Intelectualmente frágil, Fernando Torres se vangloria de não depender de cargo público, ou de relacionamento político. Mas, o despreparo discursivo é evidenciado na contradição da fala do débil vereador, que apenas possui algum tipo de repercussão porque ocupa função pública.
Fernando Torres, na função de servidor, é obrigado a seguir uma conduta ética pública, algo que não tem ocorrido, quando analisado os agressivos discursos do edil, que são recheados de histriônicos gritos e palavras chulas.
O vereador se tornou um anti-exemplo de funcionário público e ao contrário do que pensa, ele deve respeito e será cobrado pela sociedade que o elegeu.
Por Jornal Grande Bahia