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Um dos maiores mistérios da aviação mundial, o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines, completou 10 anos no mês de março de 2024. Até hoje, as operações de busca não conseguiram localizar a aeronave, deixando muitas questões em aberto. Recentemente, um cientista australiano trouxe à tona uma nova teoria que pode lançar luz sobre o que ocorreu durante o voo e onde o avião pode estar.
O voo MH370, que decolou de Kuala Lumpur com destino a Pequim, transportava 239 pessoas a bordo, incluindo 227 passageiros majoritariamente chineses, e 12 tripulantes. Este desaparecimento intrigante levou a uma série de operações de busca internacionais.
Em 18 de março de 2014, exatamente dez dias após o desaparecimento do MH370, uma operação de busca conjunta foi organizada por diversos países. Esse esforço cobriu uma vasta área de 4,5 milhões de quilômetros quadrados no oceano, terminando em 28 de abril sem encontrar qualquer destroço do avião.
Novas buscas subaquáticas foram conduzidas a 2.800 km da costa da Austrália em 2016, mas novamente, sem sucesso. Em 2017, todas as buscas foram oficialmente encerradas, aumentando ainda mais o mistério sobre o destino da aeronave e seus ocupantes.
Em meio a este ambiente de incerteza e frustração, o cientista australiano Vicent Lyne apareceu com uma nova teoria. Ele sugere que o piloto do MH370 tentou realizar um pouso controlado no oceano, semelhante ao feito pelo Capitão Chesley “Sully” Sullenberger no Rio Hudson em 2009.
De acordo com Lyne, os danos nas asas, flaps e flaperons da aeronave indicam que o plano era pousar de forma controlada. No entanto, um impacto da asa direita com uma onda comprometeu a execução bem-sucedida dessa manobra.
Utilizando dados de monitoramento regular de satélites, Lyne reavaliou o trajeto seguido pelo MH370. Ele descobriu que a aeronave pode ter seguido para o leste em direção a um pouso planado, contrariando a narrativa de um mergulho em alta velocidade devido à falta de combustível.
A área apontada pelo cientista é um ponto profundo de 6 mil metros na extremidade leste de Broken Ridge, um planalto oceânico no sudeste do Oceano Índico. Segundo Lyne, essa localização é o “esconderijo perfeito”, justificando por que ninguém encontrou vestígios da aeronave até agora.
Com essas novas informações, Vicent Lyne defende que a localização indicada passe a ser prioridade nas buscas pelas autoridades. Segundo ele, esta investigação pode finalmente dar um fim ao mistério que há uma década intriga o mundo.
Assim, ainda que o destino do voo MH370 continue incerto, as descobertas recentes abrem uma nova linha de esperança para as famílias das vítimas e investigadores, que continuam determinados a resolver este enigma da aviação mundial.
As recentes teorias levantadas ainda não foram confirmadas oficialmente, mas elas trazem uma nova perspectiva sobre o que pode ter ocorrido na fatídica noite de 2014. A incógnita permanece, mas o desejo de desvendar esse mistério é incessante.
Informações TBN