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O Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, está com vagas abertas para contratação de médicos especialistas na área de pediatria. A iniciativa visa reforçar a equipe da unidade de saúde, atendendo ao aumento da demanda de pacientes e à necessidade de ampliar a capacidade de atendimento.

Interessados em concorrer às vagas devem entrar em contato pelo telefone (75) 3602-0481 e enviar currículo para o e-mail cartmedica.hec@labcmi.org.br. Os profissionais serão contratados sob o regime de pessoa jurídica (PJ). As vagas disponíveis são para atendimento na emergência e UTI pediátricas.

Referência em pediatria e obstetrícia de alto risco na região centro-leste da Bahia, o HEC possui uma estrutura de 260 leitos e oferece serviços de média e alta complexidade para crianças e gestantes, incluindo atendimento de emergência, diagnóstico e terapia, internação e atividades de ensino e pesquisa. A unidade também dispõe de um ambulatório de especialidades médicas pediátricas, com destaque para áreas como urologia, pneumologia, cardiologia, ortopedia, neurologia, nefrologia, infectologia, cirurgia pediátrica e oncologia.

Ascom HEC
Imagem: Caio Brito


Doença causada por fungo nas fezes de pombo atingiu o cérebro de homem em Pernambuco. Durante o tratamento, ele se casou no hospital

Foto mostra Samuel de Sousa, homeme que teve neurocriptococose, a doença do pombo

Uma rara e inusitada infecção fúngica quase acabou com o sonho de Aguinaelma Figueiroa, 47, e Samuel dos Santos, 45, de se casarem. Ele foi internado em setembro com neurocriptococose,conhecida como a doença do pombo. A enfermidade é causada por um fungo que é transmitido pelo ar a partir das fezes do animal e causa graves comprometimentos neurológicos.

A doença deixou o caminhoneiro internado por dois meses em dois hospitais no Recife (PE) e em tratamentos intensivos para evitar a morte — o risco é alto em casos de neurocriptococose. A história dele, porém, teve um duplo final feliz: ele e Guida, como gosta de ser chamada, se casaram em 31/11 dentro do Hospital Pelópidas Silveira (HPS) e na última quinta-feira (14/11), ele teve alta.

A doença do pombo

Samuel foi internado no início de setembro após procurar auxílio de emergência em uma UPA. Há dias ele vinha sentindo dor no peito, febre e dor de cabeça intensas, que pioravam progressivamente. O homem também começou a apresentar um quadro de confusão mental.

“Samuel chegou de uma viagem a trabalho já reclamando da dor no peito. Depois, passou a sentir tanta dor de cabeça que nem conseguia abrir os olhos. Passamos uma semana indo de UPA em UPA e ouvindo diversos diagnósticos de virose. Em um atendimento, porém, o médico o transferiu para o HPS para tentarem descobrir o que ele tinha”, lembra Guida.

No hospital, foi feito um exame de biópsia que retirou parte do líquido da medula espinhal de Samuel para fazer as análises que detectaram a doença do pombo. “Quando descobriram, ele já não falava, já não andava, era muito vômito, febre, pressão alta, muita dor mesmo. A dor na cabeça dele era horrível, ele ficava todo vermelho”, conta a comerciante.

A neurocriptococose é uma doença causada por um fungo, o Cryptococcus, sendo mais comum em pacientes com imunossupressão. Nesta lista entram os transplantados e pessoas com imunodeficiência, como as portadoras do vírus HIV e pacientes com doenças crônicas graves ou que usam medicamentos que reduzem a resposta defensiva do corpo, como os corticoides.

“A transmissão é pela inalação do fungo, e ele está presente principalmente em fezes de pombos. Depois de inalado, ele se instala na meninge, a película que cobre o cérebro, e pode invadir o órgão. Por isso, é importante evitar que os animais façam ninho perto dos locais em que vivemos. Se a infecção não for detectada e tratada corretamente, pode levar à morte”, alerta o neurologista do HPS Fernando Travassos, um dos médicos responsáveis pelo caso de Samuel.

Ele alerta que o sintoma mais comum é a dor de cabeça. “Normalmente, não é uma dor aguda, mas ela persiste por uma ou mais semanas e pode evoluir sendo acompanhada de sonolência, desorientação, fraqueza muscular e falta de coordenação motora”, alerta o médico.

O tratamento é feito com a administração constante de medicamentos antifúngicos por um longo período, já que a doença é muito resistente. Também inclui o monitoramento constante da quantidade de fungos no organismo para avaliar se há queda na população de patógenos.

Uma história de amor em meio a tragédia

No momento em que foi internado e iniciou o tratamento, Samuel era apenas o namorado de Guida. Moradores de Jaboatão dos Guararapes (PE), eles estavam juntos há cerca de cinco anos, mas sempre postergaram a ideia de oficializar a união. Desde o adoecimento dele, ambos foram tomados por um sentimento de urgência de levar o casamento adiante.

“A gente não tinha tempo para nada, mal dava para conversar. Era sempre uma correria. O adoecimento foi o momento que mais nos uniu. Esse foi um tempo de conciliação, de rever os valores, o respeito entre os dois. Cheguei à conclusão que ela era a pessoa que eu queria para a minha vida”, destaca Samuel. Foi para cumprir o sonho do casal que o HPS se organizou para realizar o primeiro casamento desde que foi inaugurado, em 2011.

Guida e Samuel se conheceram quando ela quis comprar um terreno que pertencia a ele em Muribeca, um distrito do município pernambucano. Aos poucos, eles foram se aproximando, apesar do tempo muito corrido dele, que além de caminhoneiro era pedreiro.

“Eu já estava há tempos buscando alguém para mim e ele também queria alguém, mas a correria de tudo não nos dava tempo. O momento que ele ficou doente na verdade foi quando a gente mais pôde ficar junto e isso uniu a gente demais. Acabei tendo que largar meu trabalho para estar com ele. Muita gente me criticou dizendo que eu não devia casar com alguém que ia morrer, mas a gente decidiu ir adiante. Falamos com o pessoal do hospital, que acabou preparando uma festa de casamento surpresa para nós”, lembra Guida.

Tratamento longo e medo das sequelas

Apesar do sentimento que se fortaleceu entre Samuel e Guida, os momentos que eles passaram no hospital foram de intensas dificuldades. O caso de Samuel se manteve detectável por mais de 70 dias. Neste meio tempo, ele teve algumas sequelas neurológicas, com um declínio cognitivo que ainda não foi totalmente quantificado. O caminhoneiro também perdeu muito peso durante o tratamento e teve uma trombose na perna que comprometeu parte de sua movimentação.

Segundo o neurologista, porém, os comprometimentos neurológicos devem desaparecer com o tempo. “Nos casos em que há boa resposta ao tratamento, não costuma haver consequências de longo prazo. A depender, porém, o paciente pode ficar com fraqueza, sonolência e dor de cabeça persistente, então devemos fazer sempre o acompanhamento”, diz Travassos.

O tratamento longo foi acompanhado também das dificuldades econômicas do casal em se manter tanto tempo em um hospital longe de sua cidade. O casal, que agora vive junto, está atualmente vivendo de doações de familiares e amigos até que eles consigam recompor o patrimônio que precisou ser vendido para custear os tratamentos. “Sou grata por ele ter sobrevivido. É uma vitória saber que, apesar de tudo, ele está bem”, conclui Guida.

Informações Metrópoles


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O melhor caminho para construir músculos é bem conhecido: investir em exercícios de força. Mas isso não quer dizer que você precisa lotar a barra do supino de anilhas ou tentar usar um halter maior a cada dia.

É possível fazer diversas mudanças no treino de musculação que vão ajudar no ganho de massa, como alterar o número de séries de um movimento ou até mesmo ficar mais atento à sua forma de execução.

Segundo o profissional de educação física Bruno Fischer, especialista em treinamento de força e doutorando pela UnB (Universidade de Brasília), variar esses e outros estímulos do treino é importante para evitar que o organismo se adapte aos exercícios e pare de evoluir.

Ao mesmo tempo, deslizes comuns durante a prática de exercícios e até em outros momentos do dia podem prejudicar o ganho de massa magra.

A seguir, mostramos alguns ajustes que você pode fazer para acelerar o crescimento dos músculos e equívocos comuns que podem estar afastando você do seu objetivo.

Truques para ganhar músculos

1. Aumentar o número de repetições

Antigamente, era comum ouvir nas academias que treinos para ganhos de massa muscular deveriam ser realizados com muito peso — cerca de 70% a 80% da carga máxima— e poucas repetições (de oito a 12).

No entanto, estudos têm demonstrado que é possível obter hipertrofia tanto com carga alta e um número baixo de repetições quanto com pouco peso e muitas repetições, desde que o exercício seja realizado até a falha muscular — ou seja quando, você não tem força para levantar o peso nem mais uma vez.

2. Aumentar a amplitude do movimento

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Quando realiza um movimento de grande amplitude, como um agachamento profundo, em que desce o máximo que puder, você coloca seus músculos em uma posição de grande estiramento muscular.

Isso vai gerar uma grande tensão nas fibras musculares no momento de sua contração — no caso do agachamento, quando você estica as pernas —, amplificando bastante dois importantes estímulos para o crescimento muscular: a mecanotransdução e as microlesões.

Só para você entender melhor, ao fazer um exercício, as fibras musculares sofrem pequenas lesões. Então, o corpo “entende” que precisa construir fibras mais fortes para suportar a atividade. É basicamente assim que os músculos crescem e ficam mais fortes. Daí a importância de aumentar a amplitude do movimento e as microlesões.

Já a mecanotransdução, segundo Fischer, é a tradução de um estímulo mecânico em um sinal fisiológico, que estimula o crescimento muscular.

3. Reduzir o intervalo entre as séries

Um estudo publicado no The Journal of Strength & Conditioning Research mostrou que é possível ganhar massa muscular mesmo quando se utiliza cargas baixas, desde que o intervalo de descanso seja próximo a 30 segundos e as séries sejam realizadas até a falha muscular.

A explicação é que a partir do momento em que se reduz o tempo de descanso, o músculo acumula mais metabólitos e aumenta a acidose local, que por sua vez promove maior ativação das fibras tipo 2, que possuem maior capacidade de hipertrofia.

4. Investir em isometria

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Ao iniciar uma série de agachamento, por exemplo, fique por 20 segundos parado na posição agachado e depois realize o número de repetições indicado para o exercício.

A tática é boa porque, quando ficamos em isometria — estático em uma posição —, a tensão exercida no músculo pode reduzir o fluxo sanguíneo momentaneamente, especialmente se a contração muscular for realizada em um ângulo no qual o músculo encontra-se em estado encurtado (geralmente próximo de 90 graus).

Isso impede a entrada de oxigênio no músculo, o que acaba fazendo com que ele fique em estado de acidose metabólica, causando um potente estímulo para hipertrofia, similar ao que acontece quando reduzimos o tempo de descanso.

Uma forma de executar esse tipo de protocolo na musculação é realizar uma contração isométrica de aproximadamente 20 segundos no início de cada série, e sem descanso iniciar as repetições dinâmicas tradicionais (geralmente entre dez e 12 repetições). O tempo de descanso entre cada série também não pode ser muito longo, senão o estresse metabólico será reduzido.

5. Realizar a fase excêntrica do movimento de forma mais lenta

Um exercício pode ser divido em duas fases distintas: concêntrica — em que você contrai o músculo — e excêntrica — ao estender o músculo. Estudos mostram que executar a fase excêntrica de um movimento de forma mais lenta pode aumentar as microlesões nas fibras musculares, o que favorece a hipertrofia.

Uma boa forma de compreender a fase excêntrica de um exercício é que ela ocorre quando o peso está descendo e você não é obrigado a fazer força para vencer a resistência da gravidade. Então, procure baixar o halter ou a barra de forma lenta durante as repetições.

Erros para evitar

1. Não descansar adequadamente entre um treino e outro

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Imagem: Getty Images/iStockphoto

Não é durante o treino e, sim, no momento de descanso que os músculos crescem — por isso o período de recuperação é tão importante.

Em geral, para hipertrofia, o mais indicado é que se descanse de 36 a 48 horas antes de trabalhar um mesmo grupo muscular —ou seja, se treinou perna hoje, você não precisa ficar sem ir para a academia amanhã, basta malhar outra parte do corpo (peito, costas etc.).

“Quem volta a treinar um grupo muscular sem o tempo de descanso adequado não se recupera do estímulo anterior e tem que diminuir a intensidade (carga/repetições) dos exercícios”, detalha Eduardo Netto, profissional de educação física.

2. Viver estressado e/ou dormir mal

Quando estamos muito nervosos ou ansiosos, há um aumento do nível de cortisol (popularmente chamado de hormônio do estresse) no organismo. Isso prejudica a produção de testosterona (“hormônio masculino”), estrogênio (“hormônio feminino”) e GH (hormônio do crescimento), que são anabólicos —ou seja, favorecem a manutenção e construção do tecido muscular.

Dormir mal também prejudica a hipertrofia pois gera um estresse no organismo e aumenta o nível de cortisol. Além disso, é durante o período de sono que nosso corpo “fabrica” boa parte da testosterona (que também é produzida pelas mulheres) e GH.

3. Não se alimentar corretamente

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Imagem: Getty Images/iStockphoto

Há muitos erros na dieta que afetam o ganho de massa muscular. Um dos principais é não ter uma alimentação saudável —em que predomine o consumo de alimentos naturais: frutas, verduras, legumes, carnes, ovos, castanha—, que forneça a quantidade adequada de proteínas, carboidratos e gorduras.

O ideal é consultar um nutricionista para elaborar um cardápio com as porções ideias e com balanço energético positivo (com mais calorias do que seu corpo gasta por dia).

Como você deve saber, a proteína é um nutriente essencial para a construção muscular —para hipertrofia, o recomendado é consumir cerca de 2 g do nutriente por quilo de peso corporal ao dia. Se você pesa 70 kg, por exemplo, deve consumir cerca de 140 g de proteína por dia.

Informações UOL


A pneumonia segue como uma das principais causas de mortalidade por doenças infecciosas em todo o mundo. O Dia Mundial da Pneumonia, celebrado em 12 de novembro, busca alertar sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e cuidados com a saúde pulmonar. Trata-se de uma oportunidade de mobilizar esforços para reduzir os índices da doença, que ainda afeta tantas famílias em todo o estado e no Brasil.

Na Bahia, a gravidade da situação é evidenciada pelos números alarmantes: até outubro de 2024, foram registradas 3.442 mortes pela doença, o que representa uma média de 11 óbitos por dia, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). As cidades mais afetadas incluem Salvador (677 óbitos), Vitória da Conquista (116) e Feira de Santana (100).

Em um cenário global, o Brasil enfrenta um aumento de casos relacionados à bactéria Mycoplasma pneumoniae, causadora da chamada “pneumonia silenciosa”. Essa variação atípica não costuma manifestar os sintomas mais clássicos, como febre alta e tosse com secreção, dificultando o diagnóstico precoce. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 245 mil internações foram registradas no país somente neste ano em decorrência dessa condição.

O pneumologista credenciado da União Médica, Dr. José Neto, reforça que a pneumonia pode atingir qualquer faixa etária, mas seus efeitos são mais graves em crianças menores de cinco anos, idosos e pessoas com imunidade comprometida. “A pneumonia é uma doença séria, mas que pode ser prevenida e tratada. Por isso, a conscientização é fundamental para evitar complicações e mortes evitáveis”, destaca o médico.

Entre os óbitos por pneumonia no estado, 80,6% são atribuídos a agentes causadores não especificados, seguidos pela pneumonia bacteriana, que corresponde a 18,6% dos casos. Para Dr. José Neto, esses números reforçam a necessidade de melhorar o acesso a diagnósticos precisos e tratamentos eficazes. “Reconhecer os sintomas e buscar atendimento médico de forma ágil pode salvar vidas”, conclui.

Medidas Preventivas e Cuidados

A transmissão da pneumonia ocorre principalmente pelo ar, saliva e contato com secreções respiratórias, sendo agravada por mudanças bruscas de temperatura. Segundo Dr. José Neto, a vacinação continua sendo uma das principais estratégias de prevenção. “As vacinas Pneumo 13, Pneumo 15 e Pneumo 23 estão disponíveis e são recomendadas para diferentes faixas etárias, especialmente crianças, idosos e pessoas com comorbidades”, explica o especialista.

Além da vacinação, práticas como lavar as mãos com frequência, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, e manter os ambientes bem ventilados são essenciais. Alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos também contribuem para fortalecer o sistema imunológico e prevenir infecções.

União Médica: Excelência em Cuidado à Saúde

Com mais de 20 anos de atuação no mercado, a União Médica é referência em saúde suplementar, atendendo mais de 50 mil vidas em toda a região. A operadora conta com uma equipe de profissionais altamente capacitados, incluindo pneumologistas como o Dr. José Neto, para oferecer o melhor atendimento e suporte em diagnósticos e tratamentos de doenças como a pneumonia.

Seja para consultas, exames ou acompanhamento especializado, a União Médica proporciona serviços de excelência, sempre priorizando o bem-estar e a qualidade de vida de seus beneficiários.
Faça já uma cotação e descubra como a União Médica pode cuidar da sua saúde e da sua família!

Fonte: Ascom/União Médica


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“Barriguinha de chope”, “pochete”, “pneuzinho”. A gordura localizada na região abdominal costuma receber apelidos e até ser tratada “carinhosamente” por algumas pessoas. Porém, ela não é tão inofensiva quanto parece.

Essa protuberância é sinal de gordura visceral, tecido adiposo que se acumula entre órgãos importantes, como fígado, pâncreas e intestino, prejudicando seu funcionamento. Ela pode causar problemas de saúde tanto em pessoas que estão dentro do peso normal quanto em obesos.

As células de gorduras geram inflamação no organismo, interferem na regulação de hormônios, na absorção de nutrientes, no nível de colesterol e até na fertilidade. O acúmulo de tecido adiposo na região da barriga, por exemplo, está ligado diretamente ao aumento no risco de doenças cardiovasculares (como infarto e AVC), hipertensão, síndrome metabólica, esteatose hepática (gordura no fígado) e diabetes tipo 2.

Para reduzir a gordura abdominal, o ideal é mudar hábitos para perder peso. Mas existem formas de tornar a queima na região da cintura mais eficaz. Fizemos o levantamento de seis delas.

Entretanto, é importante que fique claro que nenhum item da lista faz mágica e gera resultado sozinho. O recomendado é ter um estilo de vida saudável com alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e muita dedicação e perseverança, já que nada acontece de um dia para o outro.

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1. Comer mais fibras solúveis: encontrada em cereais, frutas, legumes e leguminosas, a fibra absorve água, formando uma espécie de gel no estômago que aumenta a saciedade, diminuindo a ingestão de calorias em excesso. Além disso, ela reduz a absorção de gorduras e açúcares de outros alimentos.

2. Monitorar ingestão de nutrientes: existem muitos detalhes que ajudam a baixar o ponteiro da balança, mas a chave para isso acontecer é garantir um balanço calórico negativo, comendo menos do que se gasta. Um diário alimentar é um bom aliado e a tecnologia facilita muito esse trabalho, como contadores de calorias ou outros aplicativos que permitem acompanhar a ingestão de proteínas, carboidratos, fibras e micronutrientes. Mas é essencial lembrar que nenhum programa ou site substitui uma consulta com um profissional.

3. Não exagerar nas bebidas alcoólicas: pesar a mão nos drinques é muito danoso para o organismo, inclusive para a região central do corpo. Ingerir grandes quantidades de bebida aumenta a gordura abdominal, principalmente quando se ultrapassa quatro porções diárias. E isso independe de fatores como idade, prática de atividade física e fumo.

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4. Ter um cardápio rico em proteína: esse nutriente estimula a liberação do peptídeo YY, um hormônio que atua no trato digestivo promovendo saciedade. Ele também já se mostrou eficaz no desenvolvimento muscular, o que leva ao aumento do metabolismo. Além disso, pesquisas revelaram que a turma que mantém uma dieta mais recheada de fontes de proteína, como carnes, ovos e laticínios, tem menos gordura na região da cintura.

5. Não comer muitos itens ricos em açúcar: o excesso desse ingrediente pode desencadear doenças crônicas, como obesidade, diabetes e esteatose hepática. E não é só o açúcar refinado ou a frutose que podem aumentar o tamanho da barriga. Os tipos saudáveis, como o obtido do mel, também devem ser ingeridos com parcimônia.

6. Dê preferência aos carboidratos integrais:evidências científicas mostraram que substituir os carboidratos refinados pelos integrais ajuda a melhorar o metabolismo e diminuir os excessos na região central do corpo. Isso pode estar ligado ao fato de que suas fibras ajudam na regulação do açúcar do sangue e na redução da absorção de gorduras e açúcares de outros alimentos.

Informações UOL


A massa muscular pode ser considerada um dos ativos que atuam diretamente na preservação da estrutura corporal; veja como preservá-la

idosa/ mulher

Envelhecer bem é um dos maiores desafios do mundo contemporâneo. À medida que envelhecemos, o organismo passa por diversos processos biológicos específicos, inclusive transições hormonais, que incidem diretamente na composição corporal. As regrinhas básicas já são amplamente conhecidas: não fumar, evitar o sedentarismo, adotar uma alimentação equilibradae evitar o excesso de açúcar. Há um suplemento, porém, que pode ajudar bastante nessa questão: a creatina.

Entenda melhor abaixo!

Conforme nos aprofundamos nos demais aspectos da alimentação, lidamos com alguns detalhes que são primordiais. No que diz respeito à longevidade, a massa muscular pode ser considerada um dos ativos que atuam diretamente na preservação da estrutura corporal.

Para a ciência, já está mais que constatado que os indivíduos com uma boa composição de massa muscular não apenas têm menor riscos de doenças cardiovasculares, melhor desempenho de cognição e menor risco de queda, como também preservam a capacidade funcional e, por fim, vivem mais.

Assim, para evitar que as alterações hormonais desaceleram com todos os processos metabólicos, investir na atividade de força resistida, como a musculação, além de priorizar a boa ingestão proteica, são os pontos mais importantes do processo.

Após os 60 anos, a menopausa já chegou para o público feminino e a andropausa para o público masculino. Nesse momento, priorizar a ingestão de refeições hiperproteicas se mostra mais importante do que nunca.

Isso porque não apenas a pele e as estruturas passam pelo envelhecimento, como também o sistema digestivo e absortivo, que vai reduzindo o seu potencial de absorver os nutrientes.

Assim, um suplemento que pode ser um excelente aliado à preservação da saúde geral é a creatina, substância responsável pela produção de energia muscular.

creatina em pó e comprimido em cima de uma bancada espalhada - Metrópoles
Creatina é conhecida pela melhoria que proporciona no desempenho nos exercícios realizados

Por isso, é de fundamental importância que os músculos sigam abastecidos com a creatina nessa fase de vida, evitando o fenômeno conhecido como sarcopenia, ou seja, a perda exagerada da massa muscular.

Para alcançar a medida da suplementação fornecida do produto, seria necessário consumir uma quantidade absurda de fontes de proteína animal e, por isso, a suplementação se mostra tão promissora para esses indivíduos.

Os idosos ainda tendem a consumir menos calorias ao longo do dia, sem contar que muitos já apresentam problemas de mastigação, então, suplementar é uma forma prática de garantir o substrato de energia muscular.

Antes, é prudente buscar orientações específicas para a sua rotina alimentar, mas as quantidades variam de 3 gramas para mulheres e 5 gramas para homens, diariamente.

Informações Metrópoles


Substância é indicada para aumentar o consumo diário de proteínas. Ingestão excessiva do suplemento pode levar ao ganho de peso.

Whey protein tem como objetivo aumentar o consumo de proteína. — Foto: Freepik/Divulgação

Whey protein tem como objetivo aumentar o consumo de proteína. — Foto: Freepik/Divulgação 

Diferentemente do que muitos ratos de academia podem tentar te fazer acreditar, não, whey protein não é para todo mundo

E não por não ser seguro ou eficaz, mas por uma razão bem simples: o suplemento tem como objetivo aumentar o consumo de proteína – e boa parte das pessoas consegue a cota diária necessária apenas com uma alimentação balanceada. 

Sem dúvida o whey é democrático. Pode ser recomendado para atletas e não atletas, pessoas saudáveis ou doentes e em qualquer faixa etária. (entenda mais abaixo)

🐮Isso porque o suplemento é produzido a partir da proteína do soro do leite. Assim, na teoria, todas as pessoas que podem consumir lácteos pode ingerir whey. 

Mas nutricionistas explicam que sua indicação deve ser feita somente quando a dieta não supre a quantidade de proteínas recomendada

“O whey não é um suplemento obrigatório. Ele serve só para complementar caso o indivíduo, que pode ser atleta ou sedentário, não consiga consumir a quantidade ideal de proteína”, explica Serena del Favero, nutricionista esportiva do Hospital Albert Einstein.

⚠️O uso indiscriminado do suplemento, como se fosse um chocolate em pó em receita de bolo,não é aconselhado e pode levar até ao ganho de peso. 

Creatina: mitos e uso errado são riscos do suplemento que aumenta resistência; veja 5 pontos

Nem sempre a possibilidade de fazer algo significa que aquilo deva ser feito. E isso se aplica até ao consumo de whey. 

Apesar de não haver nenhum tipo de proibição para o consumo do suplemento por aqueles que não tenham uma deficiência na ingestão diária de proteínas, o uso do whey nesses casos acaba perdendo a função. 

Glaucia Figueiredo Braggion, nutricionista da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), comenta que o consumo do suplemento não é vetado para quem não treina, por exemplo. 

“No entanto, o aporte de proteínas necessário para quem não pratica exercício pode perfeitamente ser atingido por meio do consumo de alimentos em uma dieta equilibrada e essa deve ser sempre a proposta inicial”, analisa.

👉De forma geral, as nutricionistas indicam que owhey é recomendado para os seguintes casos: 

Favero também acrescenta que o suplemento pode ser uma boa alternativa para vegetarianos que não consigam adequar a dieta para atingir a quantidade ideal de proteínas por dia. 

🚨Mesmo com a indicação para o consumo nessas situações, as nutricionistas alertam que todos os casos exigem uma orientação adequada para o uso, com acompanhamento médico. 

Excesso no consumo = efeitos indesejados

Considerado um suplemento bastante seguro, o consumo do whey não está associado a efeitos adversos preocupantes se realizado dentro da quantidade recomendada. Já o excesso, como com quase tudo, pode gerar problemas

“O consumo do suplemento, se inserido na dieta de forma correta, não causa problemas de saúde. Mas o que a gente tem visto é um consumo desenfreado de proteína na alimentação”, compara Serena del Favero.

Estudos recentes mostram que, a longo prazo, o consumo excessivo de proteínas pode elevar o risco de doenças cardiovasculares. 

Glaucia também destaca que o excesso na ingestão de whey pode levar ao ganho de peso. Ela explica que isso acontece pelo exagero de calorias ingeridas e não pela natureza do suplemento. 

“Sendo o whey um suplemento à base de proteínas, que contém 4 kcal/g, seu excesso pode contribuir sim com o ganho de peso, como qualquer macronutriente (carboidratos e lipídeos)”, afirma.

Para auxiliar no uso mais saudável e consciente do suplemento, as nutricionistas reuniram os principais mitos sobre o whey. 

Abaixo, confira 5 mitos e verdades relacionados ao suplemento:

❌Uso de whey faz ganhar massa muscular

✅O uso de whey, sendo sedentário, não vai promover o ganho de massa muscular. O treinamento, associado à ingestão de proteínas e outros nutrientes, é o que auxilia no fortalecimento muscular. 

Como o suplemento também oferece aminoácidos que são essenciais para a recuperação muscular, ele pode favorecer o ganho de força e a hipertrofia. 

Mas isso só acontece se o consumo está inserido em um plano alimentar, com a realização de treinos regulares. 

❌Whey deve ser consumido depois do treino para fazer efeito

✅Estudos mostram que distribuir a oferta de proteínas ao longo do dia em todas as refeições, ou ao menos nas principais, promove melhores resultados de síntese proteica. 

Assim, o sucesso seria atingido com um consumo de proteínas balanceado durante o dia – e não somente após o treino. O momento ideal para a ingestão também vai depender dos objetivos, rotina de treino e estilo de vida. 

❌Whey faz mal para o fígado e para os rins

✅O consumo adequado de proteínas, incluindo ou não suplementos, não causa problemas renais ou no fígado. 

Pesquisas científicas recentes confirmam essa teoria, mostrando que, quando consumido nas doses recomendadas, a suplementação proteica não prejudica os rins em indivíduos saudáveis. 

❌Quebrar o jejum com whey ajuda a emagrecer

✅Apesar do suplemento dar saciedade, o que impediria um consumo alimentar excessivo, a ideia de uso de whey com fins de emagrecimento não tem embasamento científico. 

As estratégias de emagrecimento mais eficazes requerem déficit energético e a restrição calórica é a forma correta de promover o emagrecimento. 

❌Whey não pode ser ingerido por intolerantes à lactose

✅Basta escolher o tipo de Whey. O suplemento concentrado costuma ter grandes quantidades de lactose e, consequentemente, pode gerar desconfortos gastrointestinais para algumas pessoas. 

Já o whey isolado pode ser a melhor opção para quem sofre de intolerância à lactose, já que é a forma mais pura da proteína do soro do leite.

Informações G1


Autoridades investigam fraudes com canetas de insulina depois que paciente foi internada no Rio de Janeiro

Medicamento para tratar obesidade é usado para perda de peso em finalidades estéticas: conforme a dose, custo da caneta de insulina supera os R$ 1 mil | Foto: Reprodução/YouTube
Medicamento para tratar obesidade é usado para perda de peso em finalidades estéticas: conforme a dose, custo da caneta de insulina supera os R$ 1 mil | Foto: Reprodução/YouTube

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu, nesta terça-feira, 29, um novo alerta sobre a falsificação do medicamento Ozempic. A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk é quem vende o produto. 

O remédio é para diabetes tipo 2. Contudo, muitas pessoas o consomem como tratamento para perda de peso a fim de privilegiar a questão estética. O medicamento tem como princípio ativo a semaglutida, que recebeu aprovação de organismos internacionais para combate à obesidade.

Mulher que consumiu Ozempic passa mal

A autarquia federal reforçou o alerta que fez na semana passada, depois que veio a público o relato de uma mulher que se internou em um hospital do Rio de Janeiro. A paciente consumiu Ozempic falso e teve hipoglicemia, que é a queda excessiva do nível de glicose no sangue. 

Segundo a Anvisa, há “indícios de que canetas de insulina Fiasp FlexTouch receberam adesivos com rótulos de Ozempic do lote NP5K174, possivelmente extraídos indevidamente de canetas originais do medicamento”.

A agência prossegue: “O NP5K174 é um lote original e autêntico de Ozempic, mas os seus rótulos teriam sido usados em embalagens de insulina vendidas como Ozempic em uma fraude que ainda segue em investigação”.

Na semana passada, a Novo Nordisk disse que, além do episódio no Rio, identificou casos semelhantes de falsificação em Brasília (DF), Anápolis (GO), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Paty do Alferes (RJ). O laboratório afirmou que “reconhece a gravidade” e que estava “em contato e colaborando com as autoridades competentes”.

Anvisa solicitou informações adicionais depois que o caso de falsificação ganhou publicidade com paciente internada com quadro de saúde grave | Foto: Agência Brasil/Divulgação
Anvisa solicitou informações adicionais depois que o caso de falsificação ganhou publicidade com paciente internada estado grave | Foto: Agência Brasil/Divulgação

Médica desconfiou do produto

A Anvisa diz que solicitou informações às autoridades locais do Rio de Janeiro depois do caso de internação para “avaliar a necessidade de medidas adicionais”. A mulher, de 46 anos, foi para o hospital Copa D’ Or, em Copacabana.

A paciente consumia o medicamento de maneira regular, conforme orientação de um endocrinologista. Ela comprou o produto em uma farmácia. No hospital, uma médica desconfiou da substância e, assim, descobriram a fraude.

Informações Revista Oeste


O azeite extravirgem – suco de azeitona – é a única gordura vegetal extraída de uma fruta por inteiro e é um dos alimentos mais falsificados do mundo. Rico em nutrientes, ele pode ser usado em todas as refeições.

Azeite: por que ele faz tão bem para a saúde e quando você pode usar alternativas mais baratas? — Foto: Adobe Stock

Azeite: por que ele faz tão bem para a saúde e quando você pode usar alternativas mais baratas? — Foto: Adobe Stock 

Gordura pode ser saudável? Sim! E o azeite – de verdade – é uma prova disso. 🫒 Livre de aditivos químicos, o produto é o suco de uma fruta (a azeitona) e 100% natural. Para produzir um litro de azeite, são necessários dez quilos de azeitona e, por ter um processo de fabricação complexo e trabalhoso, ele não é barato. Mas uma garrafa pode ser usada em muitas refeições. Isso se for consumido principalmente na finalização de pratos. 🥗 

Especialistas defendem que o azeite é versátil, podendo ser consumido até no café da manhã e no lanche da tarde. 

O azeite extravirgem é a única gordura vegetal extraída de uma fruta por inteiro – somente a polpa e caroço, num processo exclusivamente mecânico. Extremamente rico em nutrientes, ele é um alimento funcional e a base de gordura da dieta mediterrânea, que é referência como uma das mais saudáveis do mundo. 

Mas quando o azeite é usado no preparo de alimentos a mais de 180°C, o tipo extravirgem pode perder algumas propriedades nutricionais. Para frituras e refogados, é comum a recomendação do uso de azeite comum ou outros óleos, como de coco, gergelim e abacate. 

O óleo misto ou composto acaba sendo usado por muitas famílias por questões financeiras, por ser mais barato. Mas ele costuma ter apenas 10% de azeite e é extremamente inferior ao azeite em termos nutricionais. 

O azeite é um dos dez alimentos mais fraudados do mundo. No dia 22 de outubro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou uma nova lista com 12 marcas de azeite de oliva que tiveram lotes reprovados para o consumo (veja quais). Seis marcas tiveram todos os seus lotes desclassificados. As análises do Ministério revelaram a presença de outros óleos vegetais misturados aos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos. 

Diferente do vinho, quanto mais recente for a garrafa, mais qualidade terá o produto e mais caro ele tende a ser. 

“Azeite não se guarda. Não se faz adega de azeite. Temos que ter no máximo duas garrafas em casa: uma para cozinhar, outra para finalizar. E uma vez aberta, temos que usá-las em 30 dias no máximo, para que não se oxide. Os inimigos do azeite são a luz, o oxigênio, o calor. Ele não vai estragar, mas vai oxidar, perder valor nutricional e mudar suas características sensoriais para características oxidadas e rançosas”, explica o azeitólogo Marcelo Scofano. 

Abaixo, nesta reportagem você vai saber: 

  1. Quais cuidados devem ser tomados ao escolher o azeite
  2. Dicas de como armazenar o azeite 
  3. Como o azeite deve ser usado e as alterativas mais baratas 
  4. Por que o azeite é bom para a saúde e por que outros óleos podem fazer mal? 
  5. Por que o azeite está tão caro? 

⚠️ Cuidados ao escolher o azeite

O azeite é um dos dez alimentos mais fraudados do mundo e a fraude se dá por mistura de outros óleos, inclusive impróprios para o uso culinário. Para fugir das fraudes, atente-se para as dicas: 

*A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibiliza uma ferramenta de pesquisa onde o consumidor pode consultar se um determinado produto está irregular ou se é falsificado. Ao entrar no site, é preciso inserir no campo “Produto” o nome da marca do azeite. 

“Ao comprar um azeite, o consumidor não deve considerar o valor da compra e sim que aquele produto não acaba de imediato – como outros produtos que são consumidos em um par de horas. O azeite é um alimento rico não somente em aromas e sabores, mas também em compostos nutricionais que fazem bem a nossa saúde”, afirma a azeitóloga Ana Belotto. 

“A gente vai desconfiar se o azeite tem uma embalagem plástica, que não protege dos raios ultravioletas. Todas as vezes que há investigação, percebe se que há muita fraude e às vezes não é nem um produto falsificado. Às vezes é um produto que se diz extravirgem, mas na verdade é um azeite misto”, acrescenta o azeitólogo Marcelo Scofano. 

O extravirgem é extremamente caro para ser produzido e mantido com as características originais até o consumidor final. Os cuidados vão desde o pomar, no manejo da árvore, na colheita até a gôndola. 

Quanto maior o tempo entre a colheita e a extração do azeite, maior tende a ser a acidez do produto. Assim como o índice de peróxido, fruto da oxidação do azeite. A partir do momento que a fruta sai do pé, ela começa a oxidar e gerar peróxidos. 

O índice de peróxidos é tão importante quanto o índice de acidez. No azeite extravirgem, o índice de peróxido tem que ser menor que 20 e a acidez precisa ser menor ou igual a 0,8. 

“A gente tem uma série de cuidados, como também a temperatura ao extrair o azeite, o tempo entre a colheita e a extração, a maneira de envasar o produto e o transporte até o local da venda. Qualquer erro nessa cadeia vai transformar o teu azeite extravirgem num azeite virgem. Além da análise química, precisamos fazer uma análise sensorial para saber realmente se é um azeite extravirgem. Quando ele tem um aspecto de pastoso, indica que tem óleo refinado e houve mistura, passou por um processo industrial, o que indica uma fraude”, explica o azeitólogo Ricardo Abdala. 

Dica de como armazenar 

O azeite possui três inimigos: luz, oxigênio e calor. Por isso, as embalagens devem ser escuras e com boas tampas para vedação. Recomenda-se: armazenar o produto em local escuro e longe de fontes de calor, como fogão e churrasqueira, e da luz solar. 

Como o azeite deve ser usado e as alterativas mais baratas 

azeite extravirgem deve ser usado preferencialmente sem aquecer, para que a pessoa possa se beneficiar das suas propriedades nutricionais, segundo nutricionistas. Mas especialistas também afirmam que se ele for aquecido até 180°C, os nutrientes são preservados. 

azeite comum é mais indicado para refogar e preparar alimentos, pois na sua obtenção de refino já é utilizado o calor. Sendo assim, ele não possui as mesmas características nutricionais do azeite extravirgem, mas confere sabor e aroma às preparações. 

“Eu aconselho sempre ter dois azeites em casa: um com o perfil mais suave e um com perfil mais intenso de sabores e aromas. Porque azeites mais delicados harmonizam e combinar com receitas e pratos que levem menos condimento, que sejam também mais suaves e delicados. E azeites mais intensos pedem receitas com mais especiarias, com mais sabor. Em uma pizza meia marguerita e meia pepperoni, por exemplo, a pepperoni pede um mais intenso. E a margherita pede azeites mais delicados e suaves”, aconselha a azeitóloga Ana Belotto. 

Ana acrescenta ainda que, além de saladas, massas e pizza, o azeite pode ser usado também em sorvetes, mousse de chocolate e no café da manhã com a granola, a salada de fruta e substituindo a manteiga em pães e torradas, por exemplo. 

Para quem não puder investir sempre na aquisição do azeite, por questões financeiras, há opções saudáveis, como os óleos de gergelim, coco, abacate ou algodão. Estes óleos também são mais resistentes ao calor, sendo opções mais saudáveis para frituras. 

“Se o foco é reduzir custo, os óleos de coco, gergelim e abacate são menos prejudiciais à saúde em relação a óleos como o de soja e canola. Seriam alternativas mais baratas em relação ao azeite”, orienta a nutricionista Ramielle Calmon. 

O óleo misto ou composto costuma ter apenas 10% de azeite e é uma mistura de diferentes óleos vegetais, como milho, soja e girassol(normalmente o de soja por ser mais barato). Por isso, ele é extremamente inferior ao azeite de oliva em termos nutricionais. O óleo misto é derivado de um processo industrial, enquanto o azeite é 100% natural. Seu uso não é recomendado na finalização de pratos, mas ele pode ser mais resistente ao aquecimento (com ponto de fumaça mais alto). 

Uma dica para usar o azeite no revogado é não deixá-lo esquentar a ponto de sair fumaça. Quando chega neste ponto, indica que a temperatura passou dos 180°C e iniciou o processo de queima. Nesse momento, começa a haver diminuição dos compostos fenólicos , que têm propriedades antioxidantes. 

“Quando falamos de ponto de fumaça, este termo se relaciona à temperatura e tempo máximo que o óleo ou azeite pode ser aquecido antes de começar a se decompor. Na decomposição térmica, ocorre a liberação de acroleína e outros compostos nocivos à saúde. A acroleína é uma substância que dá ao óleo um sabor defumado e amargo e é irritante da mucosa gástrica”, explica Luana Limoeiro, doutora em Ciência e Tecnologia dos Alimentos pela UFRRJ e diretora do Conselho Regional de Nutrição 4ª Região (CRN-4). 

A temperatura da fritura fica entre 180 e 220°C. Confira o ponto de fumaça dos principais óleos da alimentação: 

👍⚠️ Por que o azeite é bom para a saúde e por que outros óleos podem fazer mal? 

O azeite extravirgem contém: 

✅ O consumo do azeite extravirgem traz benefícios para a saúde, como: 

“O tipo extravirgem é obtido através da prensagem à frio apenas uma vez, sem altas temperaturas ou solventes químicos, preservando o teor doa ácidos graxos monoinsaturados. Assim, a recomendação é o seu consumo frio, sem aquecer, por cima das preparações, como salada ou legumes”, destaca Limoeiro. 

O ômega 6 é um ácido graxo poli-insaturado, que desempenha um papel importante no crescimento e desenvolvimento normais, na função cerebral e cardíaca. No entanto, seu consumo excessivo pode ser prejudicial à saúde, porque tende a estimular a produção de cortisol, hormônio relacionado ao enfraquecimento do sistema imunológico, ao diabetes, elevação do colesterol ruim e redução do bom. E a principal fonte alimentar de ômega 6 é o óleo de cozinha, como o de canola, milho, soja ou girassol. 

🚫 O consumo excessivo de ômega 6 pode causar problemas de saúde, como: 

A dieta ocidental é rica em ultraprocessados, o que faz com que a maioria das pessoas ultrapasse a recomendação de ingestão de ômega 6. A OMSrecomenda que a proporção de ômega 6 em relação ao ômega 3 não ultrapasse 5:1, mas na dieta ocidental é de 20:1, destaca Limoeiro. 

“Para evitar problemas de saúde, recomenda-se consumir mais frutas, verduras, legumes e peixes e evitar produtos processados e consumo exagerado desses tipos de óleos nas preparações, como fritura, por exemplo”, diz a nutricionista.

Informações G1


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O Dia Mundial da Psoríase, celebrado em 29 de outubro, surge como uma oportunidade importante para sensibilizar a população sobre esta condição de pele que afeta milhões de pessoas no mundo inteiro. No Brasil, estima-se que cinco milhões de indivíduos convivam com essa doença, segundo a Associação Brasileira de Psoríase e Artrite Psoriásica. Esta condição não apenas impacta a saúde física, mas também pode afetar significativamente a saúde mental dos diagnosticados.

Entre as celebridades que trouxeram a psoríase à luz está Beyoncé, que compartilhou suas experiências durante a infância, onde lidava com a condição através de cuidados especiais que fortaleciam seu vínculo familiar. Além dela, outras figuras públicas como Kim Kardashian e Cyndi Lauper também revelaram conviver com a doença, ajudando a desmistificar e a promover a conscientização sobre a doença.

O Que é Psoríase?

Entenda a Psoríase: veja sintomas, tratamentos e como prevenir
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A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele, não contagiosa, frequentemente caracterizada por manchas vermelhas cobertas por escamas secas e prateadas. De acordo com o dermatologista Victor Bechara, a condição pode atingir também o couro cabeludo, unhas, e em casos mais graves, as articulações. Esta patologia pode, ainda, estar associada a doenças cardiometabólicas e gastrointestinais, demonstrando sua complexidade.

Sintomas e Fatores de Risco da Psoríase

Os sintomas da psoríase variam entre os indivíduos, mas frequentemente incluem manchas ressecadas e dolorosas, coceira persistente, e alterações ungueais. Em casos graves, pode ocorrer destruição das articulações. Fatores como genética, estresse, obesidade, tabagismo e certos medicamentos podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento da doença, afetando significativamente a qualidade de vida do paciente.

Quais São os Tipos da doença?

Diversas manifestações da psoríase existem, incluindo apresentações clássicas e variações raras. A onicólise, por exemplo, é caracterizada pelo descolamento das unhas, enquanto a psoríase eritrodérmica envolve vermelhidão e descamação generalizada. O acometimento das articulações pode provocar dor severa, exigindo um tratamento cuidadoso para evitar incapacidades e complicações.

Tratamento e Manejo da Psoríase

Embora a psoríase possa influenciar a autoestima, existe uma variedade de tratamentos disponíveis que podem aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. O manejo típico inclui mudanças no estilo de vida, como controle de peso e redução do uso de tabaco e álcool. Medicamentos tópicos e orais, imunobiológicos e fototerapia são frequentemente prescritos. A cooperação com psicólogos é essencial para lidar com o impacto psicossocial da doença, permitindo um tratamento mais abrangente.

A prevenção e o diagnóstico precoce são chave para controlar a psoríase. Manter-se atento a quaisquer sintomas iniciais pode fazer a diferença no sucesso do tratamento. O diagnóstico antecipado facilita a contenção da doença e previne complicações. Portanto, consultas regulares ao dermatologista são cruciais para um manejo eficaz e para evitar o agravamento dos sintomas.

Informações TBN

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