Nas Eleições 2020 estão disponíveis cinco aplicativos que possibilitam a utilização de serviços por eleitores, mesários e candidatos. Os apps são: Boletim de Mão, Mesário, e-Título, Pardal e Resultados. Todos estão disponíveis nas plataformas Android e IOS, e podem ser obtidos gratuitamente nas lojas virtuais Google Play e App Store, segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Boletim na Mão
Por meio do aplicativo Boletim na Mão, o cidadão pode obter os resultados apurados nas urnas diretamente do seu dispositivo móvel. Desenvolvido pela Justiça Eleitoral, o app fornece ao eleitor todo o conteúdo dos Boletins de Urna (BU) impressos ao final dos trabalhos da seção eleitoral. O BU é o documento que contém o total dos votos recebidos pelos candidatos em cada seção.
Com o celular aberto no aplicativo, o eleitor pode ler o código QR Code impresso no boletim das seções eleitorais de seu interesse e conferir, posteriormente, se os dados coletados correspondem àqueles totalizados e divulgados posteriormente pelo TSE. Não é necessário conexão com a internet para a leitura do QR Code contido no documento impresso.
Essas informações estarão disponíveis, até o dia seguinte à votação, no aplicativo Resultados, para consulta e conferência pelo eleitor.
Resultados
O aplicativo Resultados permite ao cidadão acompanhar o andamento do processo de totalização das eleições. Com a ferramenta, é possível seguir a contagem dos votos em todo o Brasil e visualizá-la a partir de consulta nominal, conferindo o quantitativo de votos computados para cada candidato, com a indicação dos eleitos ou dos que foram para o segundo turno.
Na nova versão, está o aprimoramento do layout do sistema, com a apresentação das fotos de todos os candidatos que disputam a eleição, além da funcionalidade de exibição do BU de todas as seções eleitorais.
Mesário
O aplicativo Mesário, que reúne informações para quem foi convocado ou se voluntariou para atuar como colaborador nas eleições, existe desde 2016. A ferramenta contém instruções gerais sobre a atividade do mesário na seção eleitoral e tem a função principal de treinar o cidadão que vai prestar esse serviço no dia do pleito, de forma simples e rápida.
Busca também orientar e tirar dúvidas sobre todo o processo, apresentar as datas importantes do calendário eleitoral de interesse dos mesários, reúne dicas e soluções, além de vídeos e de um questionário de avaliação para ser preenchido após a eleição. O aplicativo vem ajudando o trabalho de milhões de mesários que trabalham a cada pleito.
e-Título
O e-Título consiste na via digital do título eleitoral. O app informa o endereço do local de votação e fornece informações sobre a situação eleitoral.
Entre as vantagens de utilizar o aplicativo estão ainda as de emitir as certidões de quitação eleitoral e de crimes eleitorais, o que pode ser obtido a qualquer momento, até mesmo no dia da eleição.
Os eleitores que estiverem fora do seu domicílio eleitoral no dia da eleição poderão utilizar o e-Título para justificar a ausência. O TSE liberou, no último dia 30 de setembro, uma atualização do aplicativo que permite realizar justificativa pelo celular ou tablet e, com isso, poderão ser resolvidas pendências existentes com a Justiça Eleitoral.
Pardal
Segundo o TSE, o objetivo do Pardal é incentivar os cidadãos a atuarem como fiscais da eleição, no combate à propaganda eleitoral irregular. O aplicativo possibilita informar irregularidades em tempo real.
Após baixar a ferramenta, o cidadão poderá fazer fotos ou vídeos e enviá-los para a Justiça Eleitoral. O estado informado pelo denunciante como local da ocorrência ficará encarregado de analisar as denúncias.
Além do aplicativo móvel, a ferramenta tem uma interface web, que é disponibilizada nos sites dos tribunais regionais eleitorais para acompanhamento das notícias de irregularidades.
Entre as situações que podem ser denunciadas estão o registro de propaganda irregular, como a existência de um outdoor de candidato – o que é proibido pela legislação –, e a participação de algum funcionário público em ato de campanha durante o horário de expediente.
Este ano, o aplicativo disponibilizará link específico para que o cidadão possa registrar as denúncias diretamente no Ministério Público Eleitoral de cada unidade da Federação, além de implementar maior rigor na identificação do denunciante, informou o TSE.
Informações: Agência Brasil
O secretário estadual de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, explicou nesta terça-feira (13) porque a pasta pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a proibição de eventos públicos de campanha, como caminhadas, neste ano.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, o secretário tratou a recomendação à Justiça Eleitoral como uma resposta ao que tem se observado no interior do estado.
“Estamos recebendo pedidos de socorro de secretários municipais de saúde de dezenas de municípios do interior. Tenho recebido videos de aglomerações eleitorais, caminhadas misturadas com carregadas, pessoas sem máscara benedo latinhas de cerveja, atrás de mini trios e paredões móveis”, disse.
Na sexta-feira (9) o governador Rui Costa reclamou de “micaretas” vistas em campanhas eleitorais e pediu colaboração de candidatos.
A recomendação inclui proibição de comícios, passeatas e caminhadas, bem como o acompanhamento de pessoas a pé durante as carreatas.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está avaliando a possibilidade de o eleitor brasileiro usar o computador e até o celular para votar, a medida poderia substituir a urna eletrônica. De acordo com o portal UOL, 31 empresas já manifestaram interesse em desenvolver uma tecnologia para este objetivo.
O principal objetivo do TSE é baixar o custo das eleições e reduzir o número de eleitores que deixam de votar a cada pleito. Um edital, lançado pelo tribunal no dia 28 de setembro para captar parceiros na iniciativa, recebeu inscrições de startups a multinacionais como Amazon e IBM. O objetivo é demonstrar a novidade já nestas eleições.
Já neste ano o TSE vai começar a testar a novidade em três cidades brasileiras com candidatos fictícios. Os colégios eleitorais que experimentarão a tecnologia ficam nas cidades de São Paulo, Curitiba e Valparaíso de Goiás (GO).
Informações: A Tarde
Medidas sanitárias mais restritivas em relação ao período eleitoral foram recomendadas pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde da Bahia (Coes) recomendou, neste sábado (10).
Na sexta-feira (9) o governador Rui Costa reclamou de “micaretas” vistas em campanhas eleitorais e pediu colaboração de candidatos.
A recomendação do Coes inclui proibição de comícios, passeatas e caminhadas, bem como o acompanhamento de pessoas a pé durante as carreatas.
De acordo com o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, as recomendações foram enviadas à Justiça Eleitoral, a quem compete normatizar a questão. “O objetivo é evitar o crescimento acelerado de casos e redobrar atenção em diversas localidades, a exemplo das regiões Sudoeste, Sul, Norte e Nordeste que tem permanecido com um platô elevado de infectados e taxas de ocupação de leitos em percentuais de atenção”, explica o secretário.
O titular da pasta estadual da Saúde reitera ainda que medida semelhante foi adotada em outros estados, a exemplo da Paraíba.
A Nota Técnica 81 está disponível no site da Secretaria da Saúde (Sesab) e detalha as recomendações, sempre ratificando o uso de máscara, higienização frequente das mãos e manutenção do distanciamento social.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mudou o discurso de que não iria se envolver nas eleições municipais e disse ontem (8) que anunciará quem são seus candidatos duas semanas antes do primeiro turno.
“Quando faltarem duas quintas-feiras para as eleições, vou fazer campanha para alguns candidatos no Brasil”, disse Bolsonaro em sua live semanal, desta vez, à bordo de um navio da Marinha no Pará.
Antes do início da campanha eleitoral, Bolsonaro chegou a dizer que manteria neutralidade no primeiro turno da campanha eleitoral. Ele, no entanto, mudou de posição em cidades nas quais considera que há chances reais de aliados seus serem eleitos.
Em uma live no final de setembro, o presidente disse que poderia atuar para influenciar nas disputas em três cidades: São Paulo, Santos e Manaus, mas não quis dar nomes.
Porém, na capital paulista, ele tem posado ao lado do deputado federal Celso Russomanno (Republicanos), que lidera as pesquisas eleitorais.
Na porta do Palácio da Alvorada, Bolsonaro também mencionou o nome de um candidato, Coronel Menezes (Patriota), a simpatizantes de Manaus. No Palácio do Planalto, ele recebeu o desembargador Ivan Sartori (PSD), candidato em Santos (SP).
Na live desta quinta, ele fez referências a candidatos em Belo Horizonte e Fortaleza. Sem dizer os nomes, deu informações suficientes para identificar Bruno Engler (PRTB-MG) e Capitão Wagner (PROS-CE).
Fez o mesmo com a Coronel Fernanda (Patriota), candidata ao Senado na eleição suplementar que acontecerá em Mato Grosso.
O objetivo de Bolsonaro ao mudar de postura é, de acordo com assessores, garantir que sua campanha à reeleição em 2022 conte com apoios regionais de peso.
O presidente disse ter gravado vídeo para duas candidatas a vereadora de São Paulo, mas não as identificou.
No Rio, disse ter um candidato a vereador que “o pessoal deve saber quem é”. Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho de Bolsonaro, é candidato à reeleição.
Rotativo News
O professor Sérgio Passos (PSL) é o vice candidato a prefeito de Feira de Santana na chapa da sua correliogionária, a deputada federal Dayane Pimentel. Passos é pós-graduando em Direito Civil. Natural de Feira de Santana – BA, ele tem 42 anos de idade.
Ao Rotativo News, o professor assumiu o compromisso de realizar uma gestão participativa, caso eleito.
Nas Eleições de 2018, Dayane Pimentel foi eleita a deputada federal mais votada da Bahia com a bandeira Bolsonarista. Em 2020, a parlamentar rompeu com o presidente da República após divergências políticas. Sobre este “racha” em Brasília, Sergio Passos acredita que não haverá interferência no pleito deste ano.
“Ela [Dayane] foi eleita com a pauta neo-liberal do PSL”, afirma o candidato.
Esta semana, a prefeiturável teceu críticas as alianças políticas de Bolsonaro (sem partido) fazendo uma analogia com o nome do partido que ele tenta criar. “O Aliança foi homologado, sim, no Establishment. Quem quiser que não enxergue”, disse.
Em setembro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) compartilhou nas redes sociais uma pesquisa sobre o cenário eleitoral para a prefeitura de Feira de Santana, em que Pimentel aparece em penúltimo lugar com apenas 2% das intenções de votos. “Seria ela a Joice de Feira de Santana?”, publicou Eduardo.
Informações do jornalista Joilton Freitas
Dos 5.568 municípios que escolherão prefeitos nas eleições deste ano, em 3.383 (61% do total) os atuais gestores concorrerão à reeleição. Outros 1.015 prefeitos poderiam concorrer por estar no primeiro mandato, mas desistiram de tentar um novo mandato. Os dados fazem parte de levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
O primeiro turno nas eleições será realizado no dia 25 de outubro e o segundo turno, no dia 29 de novembro. As datas originais eram 4 de outubro e 25 de outubro, mas foram adiadas pelo Congresso Nacional por causa da pandemia de covid-19.
Ao todo, 19.164 candidatos concorrerão ao cargo de prefeito. Dos atuais prefeitos, 4.398 (79%) estão em seu primeiro mandato e poderiam concorrer a um novo período, mas 1.015 desistiram.
O levantamento mostra que o percentual de candidatos à reeleição caiu após um período de estabilidade. Em 2016, dos 2.407 candidatos à reeleição, 1.191 se reelegeram (49,48%). Em 2012, dos 2.418 que tentaram a reeleição, 1.512 se reelegeram (62,53%). Na eleição anterior, em 2008, 3.361 prefeitos buscaram a reeleição e desses, 2.101 voltaram ao cargo (62,51%).
Nesses 3.383 municípios onde haverá disputa por reeleição, os candidatos estarão concorrendo aos votos de 88,3 milhões de eleitores. A soma da população dessas cidades é de 123,3 milhões de pessoas.
“Isso demonstra que, em uma parcela bastante significativa do Brasil, os atuais gestores colocam de novo o seu nome na disputa por entender que fizeram uma boa gestão. Temos que aguardar os resultados para saber se essas candidaturas terão êxito”, diz a confederação.
Capitais
Os prefeitos de 13 capitais brasileiras tentarão a reeleição. Doze estão no segundo mandato e não podem disputar um novo pleito. O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), anunciou em agosto que não disputará a reeleição e deixará a vida política após 62 anos de vida pública.
Candidatos à reeleição
Edvaldo Nogueira (PDT) Aracaju (SE)
Alexandre Kalil (PSD) Belo Horizonte (MG)
Marquinhos Trad (PSD) Campo Grande (MS)
Emanuel Pinheiro (MDB) Cuiabá (MT)
Rafael Greca (DEM) Curitiba (PR)
Gean Loureiro (DEM) Florianópolis (SC)
Álvaro Costa Dias (PSDB) Natal (RN)
Cinthia Ribeiro (PSDB) Palmas (TO)
Nelson Marchezan (PSDB) Porto Alegre (RS)
Hildon Chaves (PSDB) Porto Velho (RO)
Socorro Neri (PSB) Rio Branco (AC)
Marcelo Crivella (Republicanos) Rio de Janeiro (RJ)
Bruno Covas (PSDB) São Paulo (SP)
Em 2016, os prefeitos de 15 capitais foram reeleitos: Rio Branco (AC), Salvador (BA), Teresina (PI), Boa Vista (RR), Natal (RN), João Pessoa (PB), Palmas (TO), Vitória (ES), Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Manaus (AM), Macapá (AP), São Luís (MA) e Maceió (AL).
Informações: Agência Brasil
A propaganda eleitoral gratuita dos candidatos a prefeito começa nesta sexta-feira (9) no rádio e na televisão . No primeiro turno das eleições municipais de 2020, a veiculação vai até 12 de novembro. O primeiro turno das eleições ocorre em 15 de novembro.
Serão dois blocos de 10 minutos cada um, nos seguintes horários:
Rádio: das 7h às 7h10 e de 12h às 12h10;
TV: das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40.
A propaganda eleitoral gratuita será apenas para os candidatos a prefeito e irá ao ar de segunda a sábado.
Além do horário eleitoral gratuito, as emissoras tiveram que reservar 70 minutos por dia para inserções de candidatos a prefeito (60% do total, ou 42 minutos diários) e a vereador (40%, ou 28 minutos). A exibição será das 5h à 0h.
Pelas novas regras da cláusula de barreira, que estabelece critérios de desempenho eleitoral para o acesso de partidos a recursos do Fundo Partidário e ao tempo gratuito de rádio e TV, um a cada quatro candidatos a prefeitos não terão direito a aparecer no horário eleitoral em 2020.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estima que 750 mil candidatos disputarão as vagas de prefeito e vereador em todos os estados — não há eleições municipais no Distrito Federal.
A propaganda eleitoral no rádio e TV para as Eleições 2020 começa a ser veiculada a partir desta sexta-feira (9). Os anúncios serão divulgados em dois formatos: nos blocos de 10 minutos, que vão ao ar de segunda-feira a sábado, duas vezes ao dia, e serão usados para mostrar os candidatos que disputarão o pleito marcado para dia 15 e 29 de novembro, primeiro e segundo turnos, respectivamente.
Além disso, as emissoras exibirão comerciais, de 30 segundos ou um minuto cada, que serão ao longo do dia. Para as inserções, cada emissora de rádio e televisão vai destinar 70 minutos diários.
A Portaria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 722/2020, publicada no dia (25) de setembro, no Diário da Justiça eletrônico, segue critérios previstos na Lei das Eleições e na Resolução TSE n 23.610/2019
De acordo com o documento, o tempo de propaganda eleitoral no rádio e TV será dividido ao longo da programação, de segunda a domingo, na proporção de 60% para candidatos a prefeito e 40% para candidatos a vereador.
A Bahia é o segundo estado brasileiro com mais candidatos com contas reprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e registros de candidaturas nos tribunais regionais eleitorais, com 33 candidaturas no total. Na liderança do ranking, está o estado de Minas Gerais, com 35 e Pernambuco, em terceiro lugar, com 29. No país, no total, 356 candidaturas tiveram as contas reprovadas.
Em levantamento feito pelo G1, pelo menos 356 candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador do país terão que correr para apresentar uma defesa na Justiça Eleitoral nas próximas semanas. 268 deles já excerciam uma função executiva ou legislativa quando foram julgados pelo TCU, outros 23 eram secretários municipais.
O maior número de candidatos com risco de ser ter o registro negado é de postulantes ao cargo de prefeito (209), seguidos pelos candidatos a vereador (107) e a vice-prefeito (40). Os tribunais regionais têm até o dia 26 para decidir sobre as candidaturas. Os candidatos poderão ser barrados nesta eleição tomando por base a Lei da Ficha Limpa.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a lista com mais de 7 mil gestores que tiveram suas contas rejeitadas pelo TCU já foi enviada para os TREs. O maior número é dos estados do Nordeste (2.924), seguido pelas regiões Sudeste (1.685), Norte (1.317) e Centro-Oeste (826). Os estados do Sul têm 582 gestores com contas rejeitadas.
Os três partidos que encabeçam a lista de contas reprovadas são o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), com 56, o Partido Progressista (PP), com 36 e o Partido dos Trabalhadores (PT), com 31.