Sem uma solução razoável à vista, o retorno às aulas – ou a demora para a retomada – na rede municipal, diz o prefeito Colbert Filho, ultimamente é um dos assuntos que mais o angustiam.
“Me incomoda também a falta de alternativas. Seguirei a minimamente adequada, mas ainda não tem boa alternativa”, afirmou. “Ainda não tem solução razoável para o problema, isto em todo o país”.
Disse que está em contato com a secretaria de Educação do Estado e de outras cidades na busca da melhor alternativa para evitar um apagão na educação.
“Neste ano, as crianças das primeiras letras ainda não abriram o livro. O ano letivo não começou para elas. Aquelas que estão se preparando para ingressar no ensino médio ainda não começaram a estudar”.
Para ele, o ensino à distância ainda tem limites. “Talvez seja possível a reabertura com menos quantidade de alunos por sala de aula”. Uma das prioridades será o treinamento para os professores.
“Mas quando isto vai acontecer? Estou muito angustiado com o problema”. As aulas estão suspensas desde março.
Todos os 39 deputados federais baianos votaram a favor da proposta que transforma o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), em política permanente. O projeto foi aprovado na na noite desta terça-feira (21), em 2 turnos.
Foram 499 votos favoráveis, 7 contrários e nenhuma abstenção no 1º turno. No 2º, o resultado foi de 499 a 6. Para PECs serem aprovadas são necessários votos de ao menos 3/5 dos 513 deputados em dois turnos de votação. No Senado, também é preciso o mínimo de 3/5 em dois turnos.
Votaram contra: Bia Kicis (PSL-DF), Chris Tonietto (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR), Junio Amaral (PSL-MG), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), Márcio Labre (PSL-RJ) e Paulo Martins (PSC-PR).
O Fundeb é alimentado com verbas dos Estados e municípios. A União complementa com 10%. O fundo em seu formato atual expira em 2020. Caso 1 substituto não entre em vigor, no ano que vem a educação básica terá problemas de financiamento ainda maiores.O texto aprovado amplia para 12% a contribuição do governo federal já em 2021. Estipula aumentos escalonados até chegar a 23% em 2026.
O presidente Jair Bolsonaro deve anunciar o novo ministro da Educação nesta sexta-feira (10). O cargo está vago desde a semana passada, quando a nomeação de Carlos Alberto Decotelli foi revogada, sem que ele tivesse tomado posse, depois de uma série de inconsistências curriculares terem vindo à tona. O perfil desejado pelo presidente é de um pessoa “conciliadora” e que “promova o diálogo”.
“Temos que ter uma pessoa que promova o diálogo, o que não é fácil, com todas as esferas da educação. Essa é nossa vontade, ter uma pessoa lá [que seja] conciliadora”, afirmou durante a live semanal, transmitida pelas redes sociais. Segundo o presidente, ele manteve conversa com “cinco ou seis” candidatos, nos últimos dias. “Então, a gente espera amanhã resolver essa questão aí do Ministério da Educação, que é um ministério muito importante”, acrescentou. O novo ministro da Educação será o quarto no cargo desde o início do governo, em 2019.
O Campeonato Baiano já tem data para voltar. Em reunião realizada nesta quarta-feira (8) de forma remota, entre a Federação Bahiana de Futebol (FBF) e os dez clubes participantes, ficou decidido que a bola voltará a rolar no dia 22 de julho, uma quarta-feira.
Além disso, ficou também definido na reunião que as equipes poderão inscrever novos atletas para a disputa, mas aqueles que já jogaram as primeiras rodadas da competição por outras agremiações os clubes deliberaram e não aceitaram que estes atletas joguem pelos novos times.
Como exemplo, o caso do atacante Marcelo Nicácio, que iniciou o Baianão 2020 pelo Fluminense de Feira e é o atual artilheiro da edição, e foi contratado no durante a paralisação do futebol pelo Atlético de Alagoinhas. Nicácio não poderá defender a camisa do Carcará pelo estadual, mas vai participar da Série D do Brasileiro, prevista para iniciar no dia 6 de setembro.
O Baianão foi suspenso em março por conta da pandemia do coronavírus, faltando duas rodadas para o encerramento da primeira fase e a definição dos quatro semifinalistas. A zona de classificação é composta pelo Bahia, Jacuipense, Bahia de Feira e Vitória.
ENEM – As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 foram adiadas mais uma vez e serão aplicadas em janeiro e fevereiro de 2021. O anúncio foi feito hoje (8) pelo Ministério da Educação. A nova data para o Enem 2020 foi definida mais de quatro meses após a suspensão das aulas presenciais e fechamentos das escolas em todo o Brasil por causa da disseminação do coronavírus.
O anúncio foi feito pelo secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Antonio Paulo Vogel, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, durante coletiva de imprensa, em Brasília. Ao todo, 5,8 milhões de pessoas foram inscritas. Destes, 96 mil candidatos farão a prova de forma digital.