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Neste sábado (27) foram confirmados mais 184 casos de coronavírus em Feira de Santana. 3.250 infectados, 1.575 recuperados e 57 óbitos.


Aos 114 anos, o monge cristão ortodoxo Aba Tilahun Woldemichael é mais um paciente curado do novo coronavírus. Morador da cidade de Adis Abeba, capital da Etiópia, o idoso está sendo tratado em casa pelo neto.

– Quando eu estava no hospital, orava a Deus pedindo saúde. Eu chorava e rezava para que todo o país ficasse saudável novamente – disse à BBC.

O monge testou positivo para a Covid-19 quando ocorreu um processo de triagem aleatória em seu bairro. Ele conseguiu ser internado no hospital antes que os sintomas aparecessem. Dessa forma, a equipe médica adiantou o tratamento e monitorou seu estado de perto.

Entretanto, quatro dias após a internação no Hospital Yeak Kotebe, o quadro de Woldemichael piorou e ele precisou a receber oxigênio. Aos poucos ele foi se recuperando através do uso de antibióticos associado à dexametasona, que tem sido apontada como um tratamento inovador para casos graves de Covid-19.

Matéria extraída do site Pleno News


Agência Brasil – O Brasil fechou acordo para disponibilização no futuro de doses de uma vacina que está sendo testada para o tratamento da covid-19. O medicamento está sendo desenvolvido em uma iniciativa conjunta da Universidade de Oxford e de um laboratório no Reino Unido e já está sendo testado no país.

O acordo prevê a produção de 100 milhões de doses de vacina por meio da aquisição de insumos e transferência de tecnologia para produção no país.

Caso seja comprovada a eficácia deste tratamento, dois lotes, de 15,2 milhões de unidades cada, serão disponibilizados em dezembro de 2020 e janeiro de 2021, totalizando cerca de 30 milhões de doses, ao custo de US$ 127 milhões. Os primeiros lotes serão destinados aos grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades, além de profissionais de saúde e trabalhadores da segurança pública.

O Brasil poderá ainda contar com mais 70 milhões de doses, por cerca de US$ 160 milhões.

Em entrevista coletiva em Brasília, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, justificou a opção por assumir o risco da pesquisa, mesmo sem a comprovação da eficácia do medicamento. “O risco é necessário devido à urgência de busca de solução efetiva para as demandas de saúde pública. Consideramos um avanço para a tecnologia nacional e uma amostra do esforço do governo de encontrar soluções para a população brasileira.”

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo de Medeiros, destacou a situação promissora deste tratamento. “A vacina já está na fase 3, em fase clínica. O Brasil é representante do conjunto de nações que estão testando a vacina. A gente tem uma oportunidade de produzirmos e avançarmos com a oferta desta parceria e encomenda tecnológica. É óbvio que toda e qualquer entrega à população será feita com respeito aos critérios farmacológicos e clínicos e da segurança à população”, declarou.

Caso não seja comprovada a eficácia, o secretário de Vigilância em Saúde informou que não haverá aplicação da vacina, mas que permanece a transferência de tecnologia prevista no acordo para continuar avaliando soluções de tratamento.

De acordo com o Ministério da Saúde, há 460 projetos de pesquisa aprovados sobre diferentes aspectos relacionados à covid-19, de tratamentos ao entendimento da doença. Há também 114 ensaios clínicos e 44.262 participantes dessas iniciativas.


Foi anunciada pelo Ministério da Saúde, uma parceria para a pesquisa e produção nacional de uma vacina contra Covid-19. A vacina é a mesma que começou a ser testada em profissionais de saúde de São Paulo, desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, e pela farmacêutica AstraZeneca.

De acordo com o G1, a pasta informou em um comunicado que o governo federal aceitou a proposta feita pela embaixada britânica e pela empresa para a cooperação no desenvolvimento tecnológico e, junto com ele, o acesso do Brasil à vacina ChAdOx1.

Esse acordo prevê a compra de lotes da vacina e da transferência de tecnologia. A previsão inicial é da entrega de 30 milhões de doses em dois lotes: 15 milhões em dezembro deste ano e 15 milhões em janeiro de 2021.

A tecnologia será desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Os estudos preliminares de fase 1 e 2 mostram que tem uma resposta bastante significativa, mas se os estágios clínicos não se mostrarem seguros, teremos aprendido com o avanço tecnológico”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros.

No texto, o Ministério da Saúde esclareceu que o acordo tem duas etapas. A primeira consiste na encomenda de frascos da vacina e que o país assuma os custos de parte da pesquisa. Com isso, o Brasil se compromete a pagar pela tecnologia, ainda que não tenham se encerrado os estudos clínicos finais.

Na segunda etapa, se a vacina for comprovada segura, a estimativa é de que mais 70 milhões de doses sejam compradas no valor estimado de US$ 2,30, o equivalente a R$ 12,60 por dose.

“Nessa fase inicial, de risco assumido, sera?o 30,4 milho?es de doses da vacina, no valor total de U$ 127 milho?es, inclui?dos os custos de transfere?ncia da tecnologia e do processo produtivo da Fiocruz, estimados em U$ 30 milho?es”, diz outro trecho do comunicado.

Apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a mais promissora, a vacina de Oxford está na fase 3 de desenvolvimento, a última antes da aprovação e distribuição.

Rotativo News/informações/Bahia Notícias
Foto: CDC / Unsplash


Foto: Paula Fróes/ GOVBA


Com 207 casos confirmados de Covid-19, o bairro SIM continua sendo a localidade com mais confirmações da doença causada pelo novo coronavírus em Feira de Santana. Na sequência, permanece o bairro Tomba, agora com 164 confirmações. A lista segue com os bairros Mangabeira (121), Jardim Cruzeiro (118) e Campo Limpo (98).

A Prefeitura tem intensificado ações visando reduzir o aumento da contaminação nestas localidades que apresentam maior número de casos. A lista foi elaborada pela Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, conforme informações passadas pelos próprios pacientes, inclusive em relação a denominação das localidades. Confira no link abaixo a lista completa:

Rotativo News/informações Secom/PMFS
Foto: reprodução


Folhapress – Os trabalhos para desenvolver, produzir e distribuir uma vacina eficaz e segura contra a Covid-19 estão sendo feitos em velocidade inédita, mas, mesmo se tudo der certo, elas não estarão disponíveis antes de 12 ou 18 meses, afirmou nesta sexta (26) a OMS (Organização Mundial da Saúde).

A organização coordena o Act Accelerator, projeto que articula pesquisa, desenvolvimento, produção e licitação em nível global de testes, medicamentos e vacinas para a Covid-19.

Segundo a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, até hoje a vacina obtida em tempo mais curto foi a da zika, em dois anos, mas sem testes amplos. A vacina contra o ebola, que seguiu os protocolos mais amplos, levou cinco anos.

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS) já afirmou que as primeiras doses poderiam estar disponíveis já em outubro deste ano, e empresas também têm anunciado prazos mais curtos.

Soumya afirmou que há mais de 200 vacinas candidatas a implementação, das quais cerca de 15 estão sendo testadas em humanos.

Um esforço conjunto, porém, é necessário porque não será possível seguir o trajeto normal de primeiro encontrar a vacina viável e depois investir na sua produção.

A cientista-chefe afirmou que serão necessários US$ 11,3 bilhões (R$ 62,5 bilhões) nos próximos seis meses e mais US$ 6,8 bilhões em 2021 para cumprir a meta de chegar ao final do próximo ano com 2 bilhões de doses disponíveis à população mais vulnerável e exposta à doença.
Soumya disse que também é preciso que os governos assumam o compromisso de comprar 1 bilhão da Covax, para garantir o investimento na produção.

Embora ainda não haja acordo sobre propriedade intelectual e licenciamento da produção, ela se disse confiante na disposição das corporações de tratarem a vacina para Covid-19 como um bem comum global.

Fato inusitado aconteceu em Jacobina/Ba – Moradores de um distrito de Jacobina, no Piemonte da Diamantina, tentaram desenterrar o corpo de uma idosa, de 82 anos, vítima do novo coronavírus. O caso ocorreu no distrito do Junco. Segundo o site Calila Notícias, familiares tentaram atender o pedido de Guiomar Pereira que queria ser sepultada no distrito, onde o marido tinha também sido enterrado.

No entanto, moradores da localidade ao saber que o corpo de uma vítima da Covid-19 seria enterrado ali, foram até o local. Como o sepultamento já tinha sido encerrado, alguns moradores tentaram desenterrá-lo, afirmando que o corpo deveria ser levado para Capim Grosso, onde a mulher residia. O caso ocorreu na última terça-feira (23).


Nesta sexta-feira (26), foram confirmados mais 215 casos de coronavírus em Feira de Santana. São 3.066 infectados no município, 1.575 recuperados e 57 óbitos.


Um idoso de 86 anos surpreendeu familiares e médicos ao vencer a Covid-19. Apesar disso, a vitória é considerada mais do que uma surpresa, mas sim um verdadeira milagre. Isto porque além da idade avançada, José Sotero Neto tem problemas de coração, é diabético e hipertenso. Como se já não tivesse todas as chances contra sua recuperação, Seu José ainda sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) enquanto estava internado.

– Foi uma glória o que aconteceu. Além de ele não ter sintomas graves, não ficou com sequelas. Passou muitos dias internados por causa do AVC, mas nem isso deixou consequências – disse a neta Ariadne Sotero ao G1.

Segundo Ariadne, o avô apresentou os sintomas da Covid-19 no dia 1º deste mês. Um teste rápido no hospital descartou a doença, mas o sintomas permaneceram.

– A gente ainda chegou a fazer um teste particular, mas deu negativo. Uma semana depois, ele se sentiu mal novamente, voltamos ao hospital e ele já ficou internado. Fez o teste e no dia seguinte saiu o resultado, ele estava com Covid – lembrou.

Seu José precisou ficar internado por 20 dias. A longa internação, no entanto, não se deu pela gravidade da Covid-19 e sim pelo AVC que o idoso sofreu no hospital.

– Os médicos falaram que ele estava bem, só ficou 20 dias internado porque precisava ficar em observação devido ao AVC. Ele não teve nada afetado, está apenas com a voz trêmula, mas os médicos disseram que ele vai recuperar fazendo acompanhamento com fonoaudiólogos – contou.

O tão esperado retorno para casa foi comemorado com uma recepção calorosa de três filhos e da neta.

– Ele nem vai precisar ficar isolado, voltou para casa e vai conviver normalmente. Está curado e não transmite mais a doença – celebrou.

Matéria extraída do Pleno News.


São otimistas as previsões de que a Bahia já estaria chegando ao pico da pandemia. Na verdade, o estado ainda não está se aproximando do início do declínio da curva de contágio. A conclusão é de um estudo do Grupo Internacional de Engenharia de Controle para Enfrentamento do Covid-19. Os modelos matemáticos indicam que o pico da pandemia na Bahia não deve acontecer no mês de junho, como era esperado, e ainda que existe baixa probabilidade de que ele ocorra em agosto.

Um dos pesquisadores do grupo, o professor Marcus Americano, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), explica que esse fato “não é mal sinal”. “Significa que [o estado] está empurrando curva para frente”, disse.

Participam do estudo também os especialistas Igor Pataro da Universidade de Almería na Espanha, e Marcelo Menezes Morato e Julio E. Normey Rico da Universidade Federal de Santa Catarina.

A intenção do estudo é gerar modelos epidemiológicos e sistemas computacionais que possibilitem previsões e tomadas de decisão para o controle da Covid-19. Para isso, os especialistas levam em consideração informações disponibilizadas pelos órgãos oficiais, como o número de infectados acumulados, casos letais e recuperados. Todos esses dados alimentam modelos para a descrição, em linguagem matemática, de expectativas de números da pandemia. A partir dessas informações, são elaboradas as previsões. Em entrevista ao Bahia Notícias, o professor Marcus Americano destacou que o grupo só trabalha com dados notificados e que as previsões são feitas em uma realidade sem vacina, uma vez que a imunização contra a Covid-19 ainda está em fase de testes.

Um exemplo de como o cenário pode mudar foi sinalizado pelo professor ao citar a queda no isolamento social notado no São João. Como cenários são feitos a partir de tendências de comportamento, o que estava previsto na semana anterior a data, que foi marcada por episódios de quebra da quarentena, e que possivelmente vão refletir no cenário nas próximas semanas.

Os modelos epidemiológicos gerados pelo sistema com base nos dados divulgados diariamente pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) indicam um crescimento nas últimas semanas do número de reprodução, que mede a velocidade de contágio do vírus e consequentemente interfere na dinâmica do sistema da curva de transmissão. O professor Marcus Americano identificou que há duas semanas o número de reprodução estava em 1.29, e nesta semana passou a 1.42.

Claro que previsão não é precisão. A taxa de erro do sistema é em média em torno de 5%. O modelo matemático usa dados passados, e as previsões estão sujeitas a erros. Elas são tendência, e mudam à medida que o tempo passa e o comportamento das pessoas é alterado. “A gente está trabalhando com o comportamento humano, e o ser humano é um ser imprevisível”, ponderou o especialista em Engenharia de Controle.

O ramo das ciências exatas que estuda sistemas e procura maneiras de controlar o meio através da interferência nesses sistemas. No cenário atual, de uma pandemia, isso significa que através dos modelos epidemiológicos elaborados pelos engenheiros de controle, os profissionais calculam, por exemplo, as intensidades e planejamento de isolamento social considerando o melhor balanceamento entre saúde e economia para a sociedade.

Apesar da intenção do grupo de gerar previsões e auxiliar no planejamento e tomada de decisões em relação à pandemia, o professor lamenta a falta de diálogo entre as gestões e a academia. Marcus sinaliza que essa não é uma realidade apenas na Bahia, mas que a sociedade acaba perdendo, uma vez que as universidades se empenham em muitos sentidos e temas para criar soluções para problemas.

O artigo do Grupo Internacional de Engenharia de Controle para Enfrentamento do Covid-19 foi submetido a revisão por entidades internacionais em um congresso, e tmabém foi publicado na The IFAC-CSS Corona Control Community.

Fonte: Bahia Notícias


Agência Brasil – Um estudo liderado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com medicamentos que são usados para tratar hepatite C mostrou eficácia contra o novo coronavírus, que causa a covid-19.

A doença já infectou mais de 9,6 milhões de pessoas no mundo e matou quase 490 mil, segundo o painel global da universidade Johns Hopkins. No Brasil, os dados de ontem (25) do Ministério da Saúde contabilizam 1.228.114 casos e 54.971 óbitos.

Em experimentos in vitro com três linhagens de células, incluindo células pulmonares humanas, o antiviral daclastavir impediu a produção de partículas virais do novo coronavírus que causam a infecção. O medicamento foi de 1,1 a 4 vezes mais eficiente do que outros remédios que estão sendo usados nos estudos clínicos da covid-19, como a cloroquina, a combinação de lopinavir e ritonavir e a ribavirina, este último também usado no tratamento de hepatite.

O daclastavir superou também a eficiência do atazanavir, um antirretroviral utilizado no tratamento de HIV que foi testado anteriormente pelos cientistas da Fiocruz.

“As análises apontaram que o fármaco [daclastavir] interrompeu a síntese do material genético viral, o que levou ao bloqueio da replicação do vírus. Em células de defesa infectadas, o fármaco também reduziu a produção de substâncias inflamatórias, que estão associadas a quadros de hiperinflamação observados em casos graves de covid-19”, diz a Fiocruz.

Os testes mostraram que o sofosbuvir, outro remédio para hepatite, foi menos eficiente do que o daclastavir. Ele também inibiu a replicação viral em linhagens de células humanas pulmonares e hepáticas, mas não apresentou efeito em células Vero, derivadas de rim de macaco e muito utilizadas em estudos de virologia.

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