O Lado Bom de ser Traída, com Giovanna Lancellotti e Leandro Lima, tomou conta do Brasil e do resto do mundo. Veja outras opções
Giovanna Lancellotti e Leandro Lima são o grande foco da Netflix nesta semana. O lançamento do filme O Lado Bom de ser Traída, que traz cenas bem picantes dos atores, fez com que a produção do diretor Diego Freitas ficasse em primeiro lugar no Top 10 do Brasil, Argentina, Grécia, Hong Kong, Catar e outros mais.
Inspirado no livro homônimo de Sue Hecker, o longa acompanha Babi, uma jovem sonhadora que trabalha com contabilidade e é completamente apaixonada pelo noivo, Caio. Após descobrir que foi traída pelo companheiro, ela dá a volta por cima e encara a traição como uma oportunidade de transformar sua vida sexual.
Juliana Cerdeira/Netflix
O Lado Bom de Ser Traída mistura (muito) sexo e suspense, diz diretor
Como o mundo inteiro provou amar um thriller erótico, o Metrópoles separou cinco produções com muita pegação para deixar o final de semana bem picante. Confira a lista:
Um casal tenta apimentar a relação passando uma noite em sua remota casa no lago. Quando Jessie mata acidentalmente o marido durante uma brincadeira sexual, estando algemada à cama e sem esperança de resgate, ela começa a delirar.
O amor é um sofrimento gostoso para dois colegas de trabalho que concordam em viver uma relação cheia de jogos, dor e prazer.
Machucada e largada em um beco, Joe é encontrada por um homem mais velho, Seligman, que lhe oferece ajuda. Ele a leva para sua casa, onde possa descansar e se recuperar. Ao despertar, Joe começa a contar detalhes de sua vida para Seligman, assumindo ser uma ninfomaníaca.
Foto colorida do filme Ninfomaníaca. Uma mulher está entre dois homens – Metrópoles
Zoe parece ter conseguido tudo: o marido dos sonhos, dois filhos e uma carreira excelente. Por mais perfeita que sua vida seja, ela ainda é atraída para tentações às quais não pode resistir ou das quais não consegue fugir. Conforme busca uma vida secreta, Zoe arrisca tudo o que tem quando escolhe um perigoso caminho ao qual pode não sobreviver.
Joseph e Maria estão casados há seis meses e Maria ainda não teve nenhum orgasmo com seu marido. Eles começam a visitar separadamente um terapeuta sexual, o misterioso Doutor Baltazar, atrás de conselhos para melhorar seu casamento.
Informações Metrópoles
Foto: Divulgação / Monolith Films
Quando perdeu o marido, Olga (Magdalena Boczarska) também perdeu o brilho e a alegria de viver. Anos mais tarde, ela é uma juíza bem-sucedida. Mas seu sucesso profissional não é compatível com o pessoal. Em casa, Olga é triste e solitária e não se dá bem com sua única filha, Maja (Katarzyna Sawczuk). Quando conhece um belo italiano 15 anos mais jovem, sua vida muda. Ela se vê interessada em outra pessoa novamente. O mundo volta a ser um lugar onde ela pode ser feliz. Mergulhada em um romance tórrido com Maks (Simone Susinna), ela não imagina que ele se aproximou apenas para beneficiar o amigo Kamil (Sebastian Fabijanski), réu em um caso que está em suas mãos. Ela também não sabe que seu amante se relacionou recentemente com Maja, que ainda nutre sentimentos por ele.
No entanto, no meio dessa trajetória de mentiras e enganos, Olga e Maks se apaixonam de verdade. Os interesses frívolos se tornam impulsos indomáveis do coração. Quando as verdades vêm à tona, o sentimento terá força para prevalecer? O amor verdadeiro pode vencer às tentativas externas de destruir o romance entre o casal? É preciso assistir “Desejo Proibido”, filme de Tomasz Mandes, que coescreveu o roteiro com Mojca Tirs, para saber. O longa-metragem não é uma produção original da Netflix na Polônia, mas vem em meio a uma vasta remessa encomendada pelo serviço de streaming ao país. Infelizmente, nessa baciada de produções que estreiam em 2023, a maioria carece de substância.
Também é o caso de “Desejo Proibido”, que tenta se apoderar de lógicas feministas para entregar um compilado de cenas eróticas e um relacionamento que agrada mais a homens que mulheres, porque nutre fantasias que mais se encaixam nos padrões masculinos que femininos. Afinal, há um punhado de vídeos em sites de pornografia sobre homens que se deitam com mães e filhas. Além do fetiche milf.
De fato, o romance entre Olga e Maks entrega uma porção de clichês e previsibilidades. A rivalidade entre duas mulheres pelo amor de um homem, a fragilidade emocional e física de uma mulher poderosa que precisa do afeto masculino para reencontrar sua autoestima e seu interesse pela vida. O filme de Mandes não tem muita consistência intelectual, assim como seu sucesso “365 Dias”, mas, convenhamos, nem tudo precisa ter.
“Desejo Proibido” provavelmente agrada quem está em busca de um romance avassalador e ilógico. Afinal, o affair seria suficiente para destruir a carreira de Olga e minar de vez sua relação com a filha. Será mesmo que uma mulher independente e experiente como a protagonista se deixaria ir tão longe por uma paixão febril baseada na mera atração física? Não há um único diálogo elaborado entre Olga e Maks. Eles não se conhecem, não sabem que são. Boczarska e Sawczuk são excelentes atrizes e que conseguem revirar as emoções de suas personagens entregando ao público um trabalho de respeito. Já Susinna é bonito de se ver, mas parece vazio. Um corpo sem alma. Não conseguimos compreender as intenções de seu personagem pelo olhar. É completamente inexpressivo.
O filme de Mandes talvez seja suficiente para quem está em busca de entretenimento e erotismo, mas não oferece muito mais que isso.
Filme: Desejo Proibido
Direção: Tomasz Mandes
Ano: 2023
Gênero: Romance/Drama
Nota: 7/10
Informações Revista Bula
Foto: SquareOne / Universum
É fundamental ler os tantos indícios que a vida não se cansa de propagar, e, dessa forma, ter uma noção ainda que vaga de para onde seguir. Em “Enquanto Somos Jovens”, Noah Baumbach ratifica sua capacidade de apontar misérias e falsas glórias da vida a dois — e ele faz isso como poucos —, e esta história nada linear desloca-se por numa fluida zona transicional das apreciações conjugais de Baumbach, cujo princípio se deu com “A Lula e a Baleia” (2005), firmou-se em “Margot e o Casamento” (2007) e foi coroada com “História de um Casamento” (2018), para não mencionar o quase hermético “Ruído Branco” (2022).
Aqui, a vontade do diretor quanto a tirar o véu de perfeição das relações amorosas torna-se clara à medida que um personagem tão sedutor quanto controverso ganha espaço, exatamente como são os antagonistas das ficções que transformaram o cinema uma manifestação artística tão popular, e este é mais um coelho que Baumbach consegue tirar da cartola. Assertivo sem ser ranzinza, Baumbach ainda ganha o espectador com considerações muito pertinentes acerca do que define a verdade de seu ofício, colocando na boca do anti-herói questionamentos éticos que nunca envelhecem.
A transcrição de uma passagem de “Solness, o Construtor” (1892), do norueguês Henrik Ibsen (1828-1906), cativa o espectador ao dar uma pílula da inquietação do protagonista frente a jovens que anseiam por conhecer um recinto que Solness guarda só para si. O impasse, corpóreo ou metafísico, tem o condão de acender no anti-herói de Ibsen dúvidas que ele julgava impróprias para a idade de um senhor entrado em anos, torturado pela presença de Hilde Wangel, uma jovem que o instiga a superar as confortáveis barreiras que ergueu em torno de si.
Parece que se vai começar a ouvir “Eu e a Brisa” (1967), composta por Johnny Alf (1929-2010), mas o que toca é uma versão de “Golden Years” (1975), de David Bowie (1947-2016), decerto vinda de uma caixinha de música. Uma mulher admira um bebê enquanto a melodia inunda o ambiente, como numa Pietà às avessas, a criança oferecendo consolo àquela figura um tanto comovente, que tenta retribuir contando a fábula dos três porquinhos, reformulada pelo australiano Joseph Jacobs (1854-1916) em 1853, mas se perde logo.
O pequeno começa a chorar, Cornelia, que o observava, e o marido, Josh, ficam um tanto desesperados, mas os pais dele irrompem na sala. Este poderia ser um enredo sobre as agonias de um casal no princípio da meia-idade que não têm filhos e, pior, não sabe se devem ou não tê-los. Naomi Watts e Ben Stiller mantêm o altíssimo nível de suas performances até o fim, enquanto o diretor-roteirista acrescenta mil novas situações ao longo dos 97 minutos, a mais interessante delas sem dúvida o choque geracional depois que dá azo a uma amizade e que torna a degringolar no bem-elaborado clímax que denuncia um plano algo previsível de Jamie, o personagem de Adam Driver, para se estabelecer na carreira de documentarista, ofuscando o trabalho de Josh, conhecido no ramo, mas começando a embicar para baixo.
Talvez o grande desperdício seja Amanda Seyfried como Darby, a loura burra e ingênua que aparentemente não conhecia as intenções de Jamie, seu namorado, e acaba saindo mais apagada que quando entrou. Fora esse mínimo deslize, “Enquanto Somos Jovens” é uma potente reflexão a respeito de se saber posicionar-se no lugar em que a vida nos coloca e sobre adultos moderninhos sendo engambelados por garotos excessivamente ambiciosos que precisam envelhecer rápido. Antes que tudo se desvaneça.
Filme: Enquanto Somos Jovens
Direção: Noah Baumbach
Ano: 2014
Gêneros: Drama/Comédia
Nota: 9/10
Informações Revista Bula
Foto: Divulgação/ Copacabana Filmes
Getúlio Vargas (1882-1954) tem uma das biografias mais cercadas de polêmica entre os personagens da História do Brasil. O político ambicioso que deixa o Rio Grande do Sul pela primeira vez aos 41 anos, em maio de 1923, determinado a se tornar presidente da República, o 14º chefe do Executivo Federal do Brasil — o gaúcho de São Borja, sudoeste do estado, voltou à Presidência uma segunda vez —, reúne em torno de si lendas que se foram desvanecendo na bruma corrosiva dos anos, mas que retornam com vigor a toda prova quando confrontadas com a condição do regime democrático do país no início deste século 21. “Getúlio”, cinebiografia das menos ideologicamente comprometidas sobre o líder de um Brasil que de quando em quando renasce das cinzas do autoritarismo, da opressão do fascismo, do populismo, do ordinário manejo das massas — se é que chegou a ser outra coisa algum dia —, tem um compromisso com a boa reportagem. O tom destacadamente jornalístico adotado pelo diretor João Jardim, documentarista experimentado, dono de narrativas em que a técnica escorreita alia-se a dramas apresentados com muita sutileza, é por certo um ativo poderoso num enredo que poderia descambar para a hagiografia mais constrangedoramente abominável.
É bom que fique claro desde logo que “Getúlio” não é exatamente uma biografia: é um recorte dos dezenove últimos dias da vida do presidente, em seu segundo mandato — este conquistado à custa de votos, ou seja, Vargas continuava perigosamente popular mesmo depois de investir contra a democracia em duas ocasiões — e sobre grande parte das pessoas e dos lugares que integram a história dentro da História. O roteiro de George Moura e Teresa Frota explora a imagem marcante de Vargas perseguido, encastelado no Palácio do Catete, sede do governo e residência oficial do chefe do Executivo, entabulando soluções cada vez mais improváveis para a crise em que fora lançado em 5 de agosto de 1954, infortúnio que desde sempre puxava para a solução definitiva, irremediável e pusilânime que acabou por tomar. Esse conveniente lugar-comum presta-se à introdução sintética em que Jardim deslinda num flashback que se estende pelos cem minutos de projeção a escalada inicial do déspota, com a Revolução de 1930, responsável por depor Washington Luís (1869-1957), em 24 de outubro daquele ano, e vedou a Júlio Prestes (1882-1946) sentar-se à cadeira mais importante da República Velha. A trajetória de homem público do Pai dos Pobres talvez tenha sido das mais fiéis ao espírito de um país que tentava se constituir nação, mas esbarrava num obstáculo tão rasteiro quanto perigoso: o fisiologismo. Depois de alijado do poder, sucedido pela junta provisória encabeçada pelo cearense José Linhares (1886-1957), Vargas conseguiu apoio para candidatar-se a senador por seu estado natal, mero passatempo até voltar ao Catete, em 31 de janeiro de 1951. Tudo como sempre em seu quartel.
A derrocada de Vargas, o tiro no pé, com a licença do trocadilho, de tão esdrúxulo só pode mesmo ter passado muito longe de seu apetite por influência e mando, ainda que em seus delírios mais patológicos. Essa trama perniciosa teria o condão de findar de imediato a jornada assimétrica do caudilho, num regresso triunfal pelas urnas, mas um ditador empedernido apenas tira férias periódicas de sua natureza de tirano, como bem afirmou a seu respeito o deputado Afonso Arinos de Melo Franco Sobrinho (1905-1990) numa esgrima intelectual extratribuna com o colega Gustavo Capanema (1900-1985), ex-ministro da Educação de Vargas entre 1934 e 1945, até hoje o mais longevo no posto. Ainda que muito lacônica, as participações de Daniel Dantas e Cláudio Tovar conferem uma noção da unidade entre os atores. Nesse departamento, Tony Ramos deixa a desejar com um personagem que mistura sotaques sem a menor cerimônia e nunca alcança em plenitude os tons mais graves da agonia de Vargas; Drica Moraes, por seu turno, ilumina a tela com uma performance ora cortante, ora suave, evidenciando a devoção e a obediência cega de Alzira (1914-1992) ao pai, em cujo governo atuou como chefe do Gabinete Civil em caráter oficial, mas foi muito além disso, guiando o presidente em muitas de suas decisões. Revezando-se no papel de primeira-dama do estado do Rio de Janeiro, governado por Ernâni do Amaral Peixoto (1904-1989) sob a ascendência de Getúlio, a terceira dos cinco filhos de Vargas e dona Darcy foi das mais combativas na empreitada de instigar Gê, como o chamava na intimidade, a não apear da Presidência, malgrado o cerco não desse sinais de que afrouxaria.
O fatídico episódio da rua Tonelero, hoje um mar soturno de castanheiras cuja ramagem se alastra sem controle, é circunstanciado de forma didática, mas nada tediosa. A participação de Vargas no atentado ao jornalista Carlos Lacerda (1914-1977), futuro deputado federal pela União Democrática Nacional, a UDN, e governador da Guanabara, era, como se disse, tão absurda que só poderia mesmo ter sido resultado da azáfama liberticida de seus sequazes. O udenista sobreviveu, mas Rubens Vaz (1922-1954), o major da Aeronáutica de 32 anos que escoltava Lacerda, foi morto, o que desencadeou a crise, que por conseguinte levou ao desfecho infeliz de Getúlio. O inquérito da polícia concluiu que o mandante do homicídio fora Gregório Fortunato (1900-1962), o Anjo Negro de Vargas — sob a orientação, segundo ele, de Benjamin (1897-1973), o Bejo, irmão de Vargas — e o executor, Alcino João do Nascimento (1922-2014), matador de aluguel. Bejo Vargas e todos os outros peixes grandes mencionados por Fortunato foram absolvidos. O ex-chefe da guarda do presidente foi condenado a 25 anos de reclusão. Dez anos depois, em 31 de março de 1964, o Brasil mergulhava na balbúrdia institucional adiada por uma década com a ditadura militar que se sobreporia pelos 21 anos seguintes.
Filme: Getúlio
Direção: João Jardim
Ano: 2014
Gêneros: Drama/Biografia
Nota: 9/10
Informações Revista Bula
Foto: Sergej Radovic / Netflix
O universo cinematográfico está em constante evolução, e a Netflix, atenta às tendências e lançamentos, incluiu recentemente quatro novos filmes em seu catálogo. Se você busca opções para diversificar suas escolhas de entretenimento, esta lista pode ser uma ótima referência. Cada filme, com suas particularidades, traz enredos elaborados, atuações marcantes e produções cuidadosamente feitas. Por isso, se você deseja uma experiência cinematográfica no conforto de sua casa, é uma excelente oportunidade. Separe um momento, prepare-se e mergulhe nas histórias destes quatro filmes que prometem oferecer uma experiência rica em detalhes e emoções. Aqui estão as sugestões para tornar seu fim de semana mais diversificado.
A Bailarina (2023), Lee Chung-hyeon
Impulsionada pela sede de vingança, Ok-ju (Jun Jong-seo), uma ex-guarda-costas destemida, está determinada a caçar Choi (Kim Ji-hun), o homem que tirou a vida de sua inseparável amiga Min-hee (Park Yu-rim). Neste eletrizante suspense sul-coreano, acompanhamos a determinação de Ok-ju enquanto ela enfrenta adversidades em sua missão. Contudo, Choi, um adversário implacável, não se renderá facilmente. Em meio a sequências de ação de tirar o fôlego e revelações surpreendentes, os laços que conectam os personagens são profundamente explorados, trazendo uma trama de vingança e redenção que prende a atenção do início ao fim.
Jogo Justo (2023), Chloe Domont
Em um cenário financeiro, uma promoção cobiçada transforma a relação entre Emily (Phoebe Dynevor) e Luke (Alden Ehrenreich), mergulhando-os em um complexo jogo de poder. À medida que a ambição cresce, eles confrontam o custo real do sucesso e questionam até onde estão dispostos a ir para alcançá-lo. Dirigido por Chloe Domont, este suspense envolvente explora as tensões de gênero em um ambiente corporativo em rápida mudança. Contando com performances de Eddie Marsan, Rich Sommer e Sebastian De Souza, a trama revela a delicada linha entre empoderamento e egoísmo.
Mate-me, Se Puder (2023), José Manuel Cravioto
A extravagante Olivia, uma milionária envolta em mistérios, reúne um grupo peculiar de velhos conhecidos em seu luxuoso iate para um fim de semana que prometia ser inesquecível. Porém, o que era para ser uma celebração se transforma em um intrincado enigma quando uma morte chocante ocorre a bordo. Agatha, a meia-irmã de Olivia, junto com as autoridades, mergulha em uma investigação tensa para descobrir se foi um trágico acidente ou um jogo mortal orquestrado. Em um ambiente onde todos parecem ter segredos, da ex-esposa ao instrutor de ioga, cada convidado se torna um suspeito e desvendar a verdade será uma tarefa árdua e repleta de reviravoltas.
OMG 2 (2023) Amit Rai
O filme centra-se em Kanti e seu filho Vivek, que enfrentam humilhação pública quando um vídeo comprometedor de Vivek circula. Vivek, influenciado por provocações e zombarias, consome excessivamente Viagra, resultando em hospitalização. Quando a situação se agrava, Kanti busca ajuda espiritual. Em resposta, o mensageiro de Shiva, Aakash, emerge para educar a comunidade sobre autoestima e aceitação do corpo. Com sua orientação divina, Vivek se redime, os agressores se arrependem, e a comunidade torna-se mais compreensiva e acolhedora. O filme também aborda a importância de enfrentar o bullying e as consequências de tais atos, destacando a necessidade de educação e diálogo aberto sobre questões delicadas na sociedade contemporânea.
Informações Revista Bula
Foto: Conspiração/H2O Films/Divulgação.
A inesperada sequência de O Auto da Compadecida já está a todo vapor! Nesta sexta-feira (18), a Conspiração e a H2O Films revelaram a primeira imagem do longa dirigido por Guel Arraes e Flávia Lacerda, que traz João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) de volta a Taperoá — confira:
A produção também anunciou os atores que se juntarão a Nachtergaele, Mello e Taís Araújo, que será Nossa Senhora. Eduardo Sterblitch, viverá Arlindo, um comerciante e radialista poderoso; Humberto Martins será o Coronel Ernani; Fabiula Nascimento viverá Clarabela; Luis Miranda interpretará Antônio do Amor; Juliano Cazarré será Omar; e Luellem de Castro viverá Iracema. Além deles, a sequência contará com os retornos de Virginia Cavendish, que volta como Rosinha, esposa de Chicó, e Enrique Diaz, que vestirá novamente o chapéu do cangaceiro Joaquim Brejeiro.
Em declaração oficial divulgada pela assessoria de imprensa, Mello celebrou a volta ao mundo de Ariano Suassuna. “Fazer o Chicó de novo é uma emoção gigante, que nunca imaginei reviver. Nosso time é de craques, faremos O Auto 2 à altura da grandeza do nosso filme do peito e celebrando a memória de Ariano Suassuna. O Brasil esperava e merecia este presente.”
“Há uma homenagem ao primeiro, muita coisa vai ser revisitada e o público quer isso, mas há novidades”, afirma Nachtergaele, que também refletiu sobre os momentos de vida dos personagens de O Auto da Compadecida 2.“Éramos trintões [no primeiro filme], jovens atores, agora somos cinquentões. No que isso vai atingir e transformar os personagens, não sei, mas alguma coisa deve acontecer. O novo roteiro é muito bonito.”
Selton Mello e Matheus Nachtergaele estão confirmados para reprisar os papéis dos amigos Chicó e João Grilo. O Auto da Compadecida 2 se passará 25 anos após o filme original e mostrará como o tempo mudou a cidade de Taperoá.
Com direção de Guel Arraes e Flávia Lacerda (Mister Brau), e roteiro assinado por Arraes, Adriana Falcão e João Falcão (mesmo trio do filme original), O Auto da Compadecida 2 tem estreia marcada para 2024.
Créditos: Omelete.
Foto: Phil Bray / Lionsgate
Sylvester Stallone está velho, isso ninguém contesta. No entanto, como se para da noite para o dia um homem que há ao longo de meio século vem se especializando em deformar rivais — e a si mesmo — com os socos e chutes que recebe de volta, e trucidá-los na ponta de fuzis e metralhadoras ou jogando granadas, bombas e o que mais os polpudos orçamentos de Hollywood lhe facultam? Stallone nunca ousou a responder à questão e usa esse tempo para escrever o roteiro de “Os Mercenários 3”, junto com Creighton Rothenberger e Katrin Benedikt, contando com a direção firme de Patrick Hughes, experiente no comando de projetos como este, mas dinâmico o bastante para lançar-se a empreitadas mais refrescantes a exemplo de “O Homem de Toronto” (2022), comédia em que junta com habilidade temas à primeira vista desconexos, mas que se interligam, graças ao absurdo das situações que se vão deslindando sem pressa. Aqui, entretanto, a tônica é mesmo o batidão de sempre, com Sly, literalmente, encarando uma pedreira atrás da outra, fazendo a alegria dos fãs e deixando claro que ainda tem muita lenha para fogueiras de todos os tamanhos.
Na pele de Barney Ross, Stallone persegue um trem de carga adaptado para levar de volta os prisioneiros que escaparam da fictícia cadeia de Denzali, em algum lugar da África Oriental. Nessa primeira sequência, porém, quem sobressai mesmo é Doc, o lobo solitário (e furioso) de Wesley Snipes, dando trabalho aos guardas e ao próprio Barney, que se empenha em seu resgate como se dessa operação dependesse sua vida, uma pista que o diretor larga com displicência metódica, a fim de recuperar esse momento no segundo ato. Paralelamente, o diretor conta a história de Stonebanks, um vilão tomado de rancor e sequioso por reparação depois de ter conseguido sobreviver a uma tocaia, a mando, por óbvio, do personagem central. Mel Gibson começa bem, emprestando ao antagonista a dose exata de sangue frio ao coordenar o sequestro de aliados de Barney, o que dá início à grande reviravolta do filme, com nove décimos do elenco mobilizados numa operação que desemboca em Mogadíscio, capital da Somália, com Snipes, novamente, quebrando tudo. Se quiser um palpite quanto à direção que “Os Mercenários 3” há de tomar, basta prestar atenção ao riso congelado de Stallone; ele diz muito mais que os belos olhos azuis de Gibson, que se deixa progressivamente apagar.
O apelo tiozão do filme é contrabalançado com um núcleo jovem afinado, cujas presenças de beldades como a israelense Sarai Givaty e a ex-lutadora de MMA Ronda Rousey, além dos galãs Glen Powell como Thorn e Kellan Lutz na pele de John Smilee, aplicam uma suave demãozinha de glamour numa produção meio austera demais. Os Muppet Babies, como são jocosamente chamados, ficam muito bem em ambientes como academias descoladas e confraternizações em bares da moda, mas também sabem brigar como gente grande, em especial Smilee, por quem Barney manifesta uma predileção que se justifica no desfecho.
Filme: Os Mercenários 3
Direção: Patrick Hughes
Ano: 2014
Gênero: Ação/Aventura
Nota: 8/10
Informações Revista Bula
Ridley Scott não é um diretor que tira longas férias após terminar um projeto. Basta revisar a filmografia do diretor para encontrar filmes em quase todos os seus mais de 45 anos de carreira como cineasta. No entanto, nem sempre há tempo para tudo, e há alguns anos ele foi forçado a escolher entre as sequências de duas franquias que iniciou: Alien e Blade Runner.
Lançados em 1979 e 1982, respectivamente, ambos podem ser considerados filmes fundamentais para conhecer o desenvolvimento da ficção científica no cinema. O primeiro mostrou a capacidade de fazer boas histórias de terror no espaço, e o segundo alimentou a paixão de dezenas de criadores pelo gênero cyberpunk.A série de ficção científica que uniu dois dos maiores monstros do cinema que nunca veremos
Alien deu lugar a uma franquia com vários outros filmes, incluindo o crossover Alien vs. Predador, e Blade Runner foi elevado ao status de filme cult – ao ponto de, ao longo de uma década, alimentar debates sobre uma sequência que nos permitiria saber o que aconteceu com este universo. Inicialmente, o projeto seria dirigido por Scott, mas em 2014 ele decidiu passar a tocha para outro diretor. Hoje, o cineasta alega problemas de agenda.
“Não devia ter tomado essa decisão, mas não tive escolha. Devia ter escolhido Blade Runner”, disse o realizador à Empire. Aparentemente, a Warner Bros. estava ansiosa para lançar a sequência em 2017, e não esperaram até que a agenda de Scott ficasse livre depois de Alien: Covenant.
Não é novidade que os dois longas tropeçaram nas bilheterias. Porém, enquanto Alien: Covenant foi considerado um ponto baixo na filmografia de Scott, Blade Runner 2049 deixou claro o domínio de Denis Villeneuve em fazer um bom cinema de ficção científica – logo depois de impressionar com o fantástico A Chegada-, além de ser considerado um marco da ficção científica por Christopher Nolan.
Informações Adoro Cinema
Segundo dados do The Hollywood Reporter, o esperado longa Barbie já arrecadou cerca de R$ 75 milhões no Brasil, marcando a maior estreia de um filme da Warner Bros. nos principais mercados mundiais. A história da boneca da Mattel, que estreou arrecadando 155 milhões de dólares (cerca de R$ 737 milhões) só nos Estados Unidos, está alcançando marcas geralmente reservadas a grandes filmes de super-heróis.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex), Barbiereuniu 1,2 milhão de brasileiros somente na estreia, arrecadando R$ 22,7 milhões. Foi a segunda maior bilheteria de estreia da história, ficando atrás somente de Vingadores: Ultimato, lançado em 2019.
Mas se a boneca está quebrando recordes, Oppenheimer, a biografia do cientista responsável pela bomba atômica, também entregou uma estreia excelente – superando outros grandes sucessos de bilheteria do diretor Christopher Nolan, como A Origem eInterestelar, e perdendo somente para os filmes da trilogia Cavaleiro das Trevas.
Segundo a Universal Pictures, o filme arrecadou cerca de R$ 447 milhões nos mercados internacionais, elevando seu total global para US$ 174,2 milhões (828 milhões de reais). Ainda não há dados sobre a bilheteria no Brasil.
Apelidada de “Barbenheimer”, a dobradinha de Barbie e Oppenheimer serve como um incentivo para o cinema, que ainda não se recuperou totalmente do período pandêmico. Nos EUA, a arrecadação do último fim de semana já se tornou a quarta maior bilheteria de todos os tempos.
Vale lembrar que ambos estreiam depois de diversas sequências, como Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1, Indiana Jones e o Chamado do Destino e Velozes e Furiosos 10. Por isso, a estreia tão bem-sucedida de filmes como Barbie e Oppenheimer, que não pertencem a franquias cinematográficas, pode marcar um novo momento no cinema mundial.
*AE
Foto: Reprodução/YouTube/Angel Studios.
Jim Caviezel, ator que ficou amplamente conhecido depois de seu papel como Jesus no filme “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, é novamente o protagonista em novo filme cristão — Sound of Freedom, “Som da Liberdade”, em português.
O filme ganhou grande destaque na imprensa mundial nas últimas semanas, muito pela façanha de ter superado blockbusters renomados ao assumir o topo das bilheterias norte-americanas.
O longa-metragem escrito e dirigido por Alejandro Monteverde e produzido por Eduardo Verástegui, conta a história real de Tim Ballard, um ex-agente federal dos EUA que largou a carreira para se dedicar ao resgate de crianças sequestradas pelo tráfico sexual. No processo, Tim acabou salvando 123 pessoas.
Angel Studios, a empresa de distribuição baseada na fé por trás da série bíblica de sucesso “The Chosen”, adquiriu os direitos de distribuição mundial de “Sound of Freedom” em março deste ano e está projetando mais de US$ 85 milhões (equivalente a mais de R$ 400 milhões) em receita acumulada de bilheteria.
“Nosso pequeno filme independente continua a crescer semana após semana. Impulsionado por milhões de fãs e apoiadores, Sound of Freedom tornou-se um movimento nacional e, em breve, internacional”, disse Jared Geesey, vice-presidente sênior de distribuição global da Angel Studios.
Conforme notícias do Screen Rant: “O roteiro do filme foi escrito em 2015 e as filmagens do filme terminaram em 2018, mas o projeto acumulou poeira por vários anos antes de chegar às telonas”.
Além disso, foi rejeitado pela Disney: “Os produtores do filme assinaram um acordo de distribuição em 2018 com a 20th Century Fox, mas, menos de um ano depois, a The Walt Disney Company comprou o estúdio, o que significa que adquiriu todos os projetos da empresa, incluindo ‘Sound of Freedom’, que a Disney arquivou”, explicou.
Em seu primeiro dia nos cinemas, o filme cristão superou “Indiana Jones e o Mostrador do Destino” da Disney.
Ballard, a pessoa da vida real cuja história inspirou “Sound of Freedom”, falou recentemente ao Faithwire da CBN sobre a fé que sustenta seu trabalho para salvar crianças do tráfico sexual e da escravidão moderna.
“Se você não sente Jesus, você não vai fazer isso. E se você tentar sem Ele, você não vai permanecer, pelo menos no meu caso. Tudo é baseado na fé para mim, é sobre saber o que Jesus diz sobre machucar crianças. Ele sabe claramente onde está cada uma delas e isso me traz confiança”, explicou.
Em entrevista, o ator Caviezel disse que “A Paixão de Cristo” descreveu a fé como “primordial”, mas disse que a ação acompanha a verdadeira crença: “Existe algo além da fé. Amar alguém é uma ação. Amar não é o que eu digo, mas o que faço”, disse ao relacionar as cenas do filme que resgata crianças por amor.
Fonte: Guiame.