Embora soe estranho para um brasileiro, um dos pontos altos do Carnaval na Alemanha já foi esta quinta-feira (16).
Especialmente na região da Renânia, e exatamente a partir das 11h11, milhares de foliões fantasiados festejaram em locais públicos e bares ao som de músicas carnavalescas.
Em 2023, Colônia, um dos bastiões da folia na Alemanha, celebra 200 anos de Carnaval organizado.
Em Colônia, aliás, estão algumas raízes dessa festa popular. Há 2 mil anos, quando a cidade era uma colônia romana e se chamava Colonia Claudia Ara Agrippinensium, era celebrado em todo o Império Romano o festival da Saturnália, em homenagem ao deus Saturno.
Havia muita bebida e dança e, para a diversão de todos, os ricos trocavam seus belos mantos pelas túnicas simples de seus escravos, e até os serviam. Os servos estavam autorizados a criticar duramente seus senhores, o que resultava em punições severas nos dias seguintes. Mas nos dias de folia, o mundo estava de cabeça para baixo.
Havia inclusive uma procissão cujo nome em latim era Carrus Navalis (carro que vem do mar) — expressão que soa muito parecido com “carnaval”. A população de Colônia se fantasiava e acompanhava com tambores, flautas e chocalhos o carrinho magnificamente decorado.
Enquanto no Império Romano a Saturnália geralmente caía em dezembro, os alemães celebravam um festival selvagem na primavera. Eles usavam máscaras aterrorizantes e faziam barulho com tambores e sinos para afugentar os demônios do inverno. Essa é uma outra raiz do Carnaval, cultivada ainda hoje no sul da Alemanha.
Historicamente, várias festas e ritos da Antiguidade podem ter influenciado o Carnaval. Sua associação com orgias pode ser relacionada às festas de origem greco-romana, como os bacanais ou festas dionisíacas, que se distinguiam pela bebedeira desenfreada e a total entrega aos prazeres da carne.
Quando o imperador romano Constantino fez do cristianismo a religião do Estado, no ano 343, as Saturnálias acabaram. E as ações pagãs dos alemães também passaram a ser uma pedra no sapato da Igreja. Mas, como não se queria proibir o povo de celebrar, a festa foi reinterpretada: não se tratava mais de afastar os maus espíritos, mas do Diabo, o pior inimigo do cristianismo.
Máscaras típicas do Carnaval da SuábiaImagem: Heiner Heine/imageBROKER/picture alliance
A data foi subordinada à liturgia do ano eclesiástico. Entre a Quarta-Feira de Cinzas e o Sábado Santo, os fiéis deveriam comer menos e rezar mais. Assim, antes dos 40 dias de jejum que precedem a Páscoa, era permitido celebrar a carne vale (em latim: “despedida da carne”).
O Carnaval se estabeleceu assim como uma festa da Igreja, que prevaleceu principalmente nas áreas católicas. E não apenas na Europa: os colonizadores da Espanha e de Portugal também levaram seu Carnaval para o Caribe e a América Central e do Sul.
No Brasil, uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma brincadeira bastante rude, de origem portuguesa, praticada na colônia pelos escravos. Até ser proibido, em 1841, os foliões saíam às ruas se sujando mutuamente com lama e urina, por exemplo.
Embora o Carnaval tivesse passado à supervisão da Igreja, os padres e bispos continuaram a ver os festejos desenfreados com desconfiança. Mas até toleraram as paródias dos rituais da Igreja, inclusive elegendo um “Papa Tolo” que entrava na igreja montado em um burro.
Só que não apenas a Igreja, mas também a burguesia de Colônia determinava como seria celebrada a festa carnavalesca, na qual jovens aprendizes interpretavam canções satíricas nas praças públicas e em frente a pousadas, enquanto malabaristas e comediantes perambulavam pelas ruas.
A classe alta, por outro lado, comemorava à sua maneira: o príncipe-eleitor de Colônia Clemens August (1700-1761), por exemplo, organizava todos os anos um estupendo baile de máscaras para os senhores da Igreja e a alta sociedade.
Quando as tropas de Napoleão ocuparam a região onde fica Colônia, viram as festas de Carnaval com certo ceticismo e temporariamente proibiram os festejos. Tarefa nada fácil, pois os foliões já não festejavam nas ruas, mas nas hospedarias.
Em 1815, foram os prussianos a ocupar Colônia, e a cidade voltou ao domínio alemão. Os ocupantes permitiram as folias, que, segundo testemunhas da época, tornaram-se cada vez mais desbragadas: “A devassidão desenfreada e a grosseria se espalharam. Cometia-se muito desatino sob a máscara da folia, e muitas máscaras eram imorais e desrespeitosas.”
Para certos colonianos influentes, a coisa passara dos limite: em 1823, fundaram um comitê coordenador, organizaram um desfile e criaram o personagem “Herói Carnaval”. Com seu “caráter nobre”, ele deveria acabar com os abusos. Mais tarde, seria rebatizado “Príncipe do Carnaval de Colônia”.
Carnaval é para muitos oportunidade de celebrar amizadesImagem: Christoph Reichwein/dpa/picture alliance
Desde 1883, ele tem a seu lado a “Virgem de Colônia”, que simboliza a liberdade da cidade. Ela é tradicionalmente retratada por um homem, já que os clubes carnavalescos eram ? e muitas vezes ainda são ? sociedades puramente masculinas.
O chamado “triunvirato” que reina sobre os foliões em Colônia e completado pela figura do Camponês. Em outros lugares de tradição carnavalesca da Alemanha, os dias da folia são regidos pelo príncipe e sua princesa. Mas uma coisa os une a todos: eles abrem a temporada de Carnaval na Alemanha em 11 de novembro, ou seja, 11/11. Neste dia, às 11h11, é dado início à temporada de Carnaval na Alemanha, que só se encerra na Quarta-feira de Cinzas.
A data não redonda é um “número maluco” (Narrenzahl), como se diria na Idade Média. Na época, o 11 de novembro, dia de São Martinho, marcava o início de um período de jejum até o Natal, antes do qual a população ainda queria festejar. Além disso, o 11 representaria a igualdade de todos os foliões: dois simples números 1, um ao lado do outro, ambos com o mesmo valor.
Por último, mas não menos importante, há uma interpretação cristã: o 11 é um a mais do que os dez dedos das mãos, mas um a menos que o número de apóstolos. Portanto nem meio nem cheio ? com um toque de pecaminosidade.
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O dia delas
Na Alemanha, no primeiro dia dos festejos de Carnaval quem manda são elas. Na região do Reno, na “Quinta-Feira das Mulheres” (Weiberfastnacht), elas r… maisOliver Berg/dpa/picture alliance
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Abertura oficial em novembro
Apesar de a partida para a maior expressão do Carnaval ser dada na quinta-feira, a abertura oficial da assim chamada de “quinta estação do ano” transcorre muito antes, no 11 de novembro do ano anterior, às 11h11. Nas cidades ribeirinhas do Reno, o período de festas é regado a cerveja desde o primeiro dia. Na foto, os Schwellköpp, os tradicionais “cabeções” do Carnaval de Mainz.Sebastian Gollnow/dpa/picture alliance
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Beijinhos por todo lado
Para os renanos não há Carnaval sem “bützchen”. Na Quinta-Feira das Mulheres, elas distribuem beijinhos nas bochechas, ou mesmo na boca, de quem quiserem, até mesmo de policiais. Trata-se de uma expressão de alegria que não deve ser confundida com provocação sexual. Aliás, há ameaça de castração simbólica: homens de gravata correm o risco de tê-la cortada pelas foliãs e levada como troféu.picture alliance/dpa/O. Berg
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Carnaval no frio
Cor e criatividade nas fantasias e adereços também são marcas dos festejos alemães durante todo o período. Apesar de o Carnaval transcorrer no inverno, as temperaturas baixas não espantam os foliões da festa ao ar livre, e grupos de amigos de todas as idades se divertem combinando as fantasias para celebrar em conjunto.Federico Gambarini/dpa/picture alliance
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Dialetos próprios
Apesar das semelhanças, os carnavais de cada cidade ou região têm suas peculiaridades. E não pega nada bem confundir os termos: “jecken” é o nome dado aos foliões de Colônia, cujo brado carnavalesco tradicional é “Kölle Alaaf”. Já em Düsseldorf, grita-se “Helau”. Desde “aleluia” até “abriu-se o inferno”, há várias explicações para a origem dessa exclamação.Rolf Vennenbernd/dpa/picture alliance
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A doçura do Carnaval
Nos desfiles, a diversão não está apenas em ver os carros alegóricos. Quando grita-se “Kamelle” (doces), balas, chocolates e outras guloseimas são jogados para os foliões. Não só as crianças, mas também os marmanjos disputam um brinde em meio à chuva de doces. Os carnavalescos jogam também ramalhetes de flores ou outros artigos cosméticos ou de uso diário. Christoph Hardt/Geisler-Fotopress/picture alliance
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Muito além dos adereços
Além das fantasias, outra parte essencial do Carnaval renano é a música. Para acompanhar os grupos de músicos nas ruas, os foliões devem, como manda a tradição, conhecer pelo menos as letras das “clássicas”, e cantar e dançar juntos. Uma das formas de se divertir é balançando-se juntos de um lado para o outro, de braços dados, no assim chamado “schunkeln”.Geisler-Fotopress/picture alliance/C. Hardt
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Alfinetadas políticas
Outra tradição do Carnaval da Renânia são as sátiras políticas que ganham forma nos carros alegóricos que desfilam na Segunda-Feira das Rosas (Rosenmontag). Com bom humor e criatividade, os carnavalescos não poupam críticas a líderes internacionais e outras figuras públicas.Frank Rumpenhorst/dpa/picture alliance
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Fogo na Quarta-Feira de Cinzas
A tradição em Düsseldorf exige que o bobo da corte Hoppeditz seja enterrado em lágrimas e lamentos. No ritual referido como “funeral”, ele é simbolicamente queimado como boneco de papelão. Já em Colônia, ateia-se fogo à figura de palha Nubbel, que deve expiar os pecados cometidos durante o Carnaval. A Quarta-Feira de Cinzas marca o fim dos dias de folia e o início da Quaresma.picture alliance/dpa/F. Gambarini
Informações Nossa UOL
Salvador, bairro de Tancredo Neves, noite de sexta-feira e madrugada de sábado (18/02). O relato do morador ao Informe Baiano é assustador: “Sabe o que são 40 minutos de tiroteio sem parar? Os caras estavam muito bem armados. Mais de 50 bandidos com armas longas, fuzis. Eles estão aproveitando que o efetivo da PM está todo no Carnaval e tocando o terror. O Comando Vermelho tomou e isso não vai acabar tão cedo. Vai ser um inferno! Se já era o inferno, agora que vai ser o inferno mesmo”.
Os ataques e confrontos foram na localidade do Canal. Vídeos que circulam em grupos de WhatsApp mostram o momento em que dois homens são executados em via pública com tiros de fuzil. Também há uma imagem que mostra um rapaz baleado e em estado gravíssimo sendo socorrido em um posto de saúde. As polícias Civil e Militar estão na região.
“Atiravam aleatoriamente. Quem tivesse na frente morria. Foi correria, pânico. Uma mulher também foi sequestrada e espancada, mas ninguém sabe onde está o corpo”, acrescenta a fonte do IB.
Um casal que passava de carro pelo local chegou a ficar no meio de um tiroteio e correu para a base da PM em busca de ajuda. O retrovisor do veículo foi atingido e a mulher foi ferida superficialmente por estilhaços.
Nota da Polícia Militar
Na noite de sexta-feira (17), policiais militares da 23ª CIPM foram acionados para averiguar uma denúncia de disparos de armas de fogo, na Rua Bahia, no bairro de Tancredo Neves. No local, os militares realizaram buscas e abordagens, mas nenhum suspeito foi localizado.
Nota da Polícia Civil
O Serviço de Investigação de Local de Crime (Silc/DHPP) foi acionado no início da manhã deste sábado (18) para apurar um duplo homicídio na Rua Santa Catarina, no bairro de Tancredo Neves, em Salvador. As vítimas, dois homens ainda sem identificação formal, foram atingidas por disparos de arma de fogo. Autoria e motivação são apuradas. Foram expedidas as guias para o trabalho do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Informações Informe Baiano
O cantor Bell Marques levou um susto na noite desta sexta-feira (17): do alto do trio no bloco Vumbora, viu um de seus funcionários ser detido pela Polícia Militar. A situação foi registrada pela TV Bahia.De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Acorda Cidade, Bell, que chegava a Ondina, parou o show para conversar com os PMs e pediu que não agredissem o homem. “Calma, deixa eu falar uma coisa. Ele trabalha para mim, ele é meu funcionário, dos melhores que tenho”.Em determinado momento, contudo, ele perdeu a paciência: “Não faça isso, senão vou ligar para o coronel agora. Não faça isso, porque não precisa. Pelo amor de Deus”.
Bell defendeu ainda o trabalho da polícia, e disse que não sabia o que tinha acontecido para o funcionário ser detido, mas que acompanharia o caso assim que deixasse o trio.“Você vai com ele, pode deixar que depois vou lá. Mas não precisa maltratar, pelo amor de Deus. […] Ok, fique tranquilo, não sei o que houve, eu confio em você”. “A polícia está cumprindo o papel deles, agora também não precisa exagerar. Por favor, policial, pode levar ele, que é uma pessoa muito tranquila, um dos melhores funcionários que tenho. Não precisa fazer isso”, reforçou.
*Bahia Notícias
As festas do pré-carnaval na capital baiana este ano tiveram menos registros de furtos e roubos do que as de 2020, conforme foi informado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia. Apesar disso, brigas generalizadas foram registradas por foliões no circuito da Barra-Ondina (orla de Salvador), e no Santo Antônio Além do Carmo (centro histórico).
No Furdunço, que aconteceu no domingo (12), uma confusão foi filmada durante a apresentação de Baiana System, por uma foliã que estava dentro de um dos estabelecimentos que ficam localizados na Barra.
No vídeo, um homem ameaça bater no outro com o guarda-sol de um vendedor ambulante. Uma briga generalizada é iniciada e diversas pessoas trocam socos, chutes e jogam bebidas umas nas outras. Em determinado momento, um homem cai no chão e é agredido com vários chutes. Ao ver o rapaz apanhando, algumas pessoas se unem para protegê-lo e apaziguar a situação.
Um caso parecido foi filmado por uma pessoa que estava em uma das casas do Santo Antônio Além do Carmo durante o final de semana. No vídeo, um homem que está de máscara é perseguido por outro na multidão. Eles empurram as pessoas que estão curtindo a festa e trocam socos.
Ao perceber a situação, o público vaia a briga e diversos foliões correm para não serem atingidos pelos chutes e socos.
Furtos no pré-carnaval
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), no Furdunço, que aconteceu no domingo (12), foram registrados 63 ocorrências de furtos e quatro de roubo. Os números demonstraram queda em relação a 2020, quando foram contabilizados 104 furtos e sete roubos.
A coordenadora de marketing Carolina Barros, 24 anos, foi furtada 30 minutos após chegar no Furdunço. Ela teve o cartão por aproximação levado e os suspeitos gastaram R$ 130, que ela pretende recuperar através do registro do boletim de ocorrência.
“Não levei bolsa e nem celular, a única coisa que levei foi o cartão pra comprar o que precisava. EU o coloquei na bolsa da minha amiga austríaca, que está passando o primeiro carnaval em Salvador. Um grupo apertou a gente, arrancou a bolsa dela e usou o meu cartão”, contou.
Já no Fuzuê, realizado no sábado (11), um suspeito de assalto foi preso em flagrante e um homem foragido por tráfico de drogas foi encontrado através da tecnologia de reconhecimento facial.
Além disso, uma briga, uma lesão corporal, sete furtos, dois roubos e uma posse de drogas foram registradas pela polícia.
*G1 Bahia
Uma série de recomendações foram feitas pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública da Bahia nesta quarta-feira (15) para que os direitos de pessoas trans, travestis e não binárias sejam assegurados durante o Carnaval de Salvador. O objetivo, segundo os órgãos, é de evitar que o público fique ainda mais vulnerável durante o período.
A ação acontece para que a Polícia Militar consiga abordar esse público de maneira digna e respeitando a identificação de gênero. Para isso, foi recomendada à PM a utilização do pronome de tratamento adequado. A recomendação prevê que a revista pessoal em mulheres trans e travestis seja realizada por policiais femininas, e que homens trans sejam consultados sobre a forma de revista mais adequada para si, “em observância à dignidade da pessoa humana, da razoabilidade e da proporcionalidade”.
Já aos coordenadores do Carnaval, órgãos de fiscalização e Central de Camarotes foi orientado que o acesso aos banheiros ocorra de acordo com a identidade de gênero — o que, segundo o MP e a DPE, “não significa criar uma regra de uso indiscriminado dos sanitários por qualquer pessoa”. A mesma recomendação foi feita aos camarotes.
Casos de LGBTfobia ocorridos durante a folia podem ser denunciados ao MP por meio do número 127 ou do site de Atendimento ao Cidadão. O Observatório da Discriminação Racial, Violência contra Mulher e LGBTfobia também receberá denúncias por meio das equipes que estarão trabalhando nos circuitos ou na sede instalada no Canela.
*Metro1
Mais de 400 policiais foram empregados para o reforço do policiamento em 46 municípios do interior da Bahia durante os festejos de Carnaval. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os agentes atuarão no Departamento de Polícia do Interior (Depin), com efetivo e plantões ampliados no período.Entre os 400 policiais que atuarão na segurança da folia no interior, há delegados, investigadores, escrivães, além de servidores administrativos. A SSP afirmou que todos já estão nos postos de trabalho.
A diretora do Depin, delegada Rogéria Araújo, explicou que as Coordenadorias devem funcionar em regime extraordinário e, na capital, os policiais estão de prontidão para prestar apoio técnico e operacional às unidades de cidades onde ocorrerão as festas. “Atuaremos por toda Bahia e, na sede do Depin, estaremos atentos para dar suporte a todas as demandas”, comentou.
Cidades onde os festejos são antecipados, como Juazeiro, no Norte do estado, contaram com postos especializados para atender os foliões e, além das unidades espalhadas pelos circuitos, a população também pode registrar ocorrências pela Delegacia Virtual.
*Metro1
A Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA) informou que vai atuar em regime de plantão durante o Carnaval no estado. Em Salvador, o órgão contará com seis locais fixos de atendimento, além da Unidade Móvel e das itinerâncias realizadas no circuito.A ação acontecerá, segundo a defensoria, “para garantir que todas as pessoas tenham seus direitos respeitados durante o Carnaval 2023”.Entre os dias 16 e 22 de fevereiro, a sede da instituição passará a ser a Escola Superior da Defensoria – Esdep, no Canela, onde acontecerão atendimentos da área penal e não penal, além da organização das itinerâncias realizadas no circuito.Também será possível contar com os serviços da DPE no Núcleo de Prisão em Flagrantes, Delegacia Especial de Atendimento a Mulher, em Brotas; Observatório da Discriminação Racial e LGBT, Violência contra a Mulher; Comitê de Proteção Integral da Criança e do Adolescentes para Grandes Eventos; e Plantão no Ministério Público da Bahia.
Já a Unidade Móvel de Atendimento (UMA) vai prestar orientação jurídica e realizar atendimento geral à população nas áreas de atuação da Defensoria no Terreiro de Jesus, nos dias 18 e 19, e na Av Milton Santos (antiga Adhemar de Barros) nos dias 20 e 21. Com cerca de 120 defensores e servidores, além das equipes de apoio, vão atuar no período da festa.CampanhaAnualmente, a Defensoria elege um tema para colocar em destaque. Este ano, a ação publicitária será sobre a importância dos trabalhadores invisibilizados na festa. O tema é “Ambulantes, catadores(as) e cordeiros(as): valorize quem dá show no carnaval”.
Durante o plantão, a instituição fará a defesa dos direitos das categorias e os encaminhamentos devidos para assegurar os seus direitos. Entre as ações, estão acompanhar a instalação e a manutenção dos Espaços de Apoio para catadores, ambulantes e população de rua, junto ao poder público e patrocinadores do carnaval.
*Metro1
A Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados da Polícia Civil (CFPC) intensifica as fiscalizações em trios e camarotes, no uso de fogos pirotécnicos durante o carnaval. As empresas que irão utilizar produtos dessa natureza deverão realizar um cadastro, por meio de uma autorização especial para eventos que deverá ser solicitada pelo email: fisprocem.cfpc@pcivil.ba.gov.br
De acordo com o coordenador da CFPC, delegado Cleandro Pimenta, os responsáveis pelos eventos devem observar as normas ao contratar empresas para realizar shows pirotécnicos. “É necessário que a empresa esteja regularmente cadastrada pela Polícia Civil. O requisito é ter autorização para utilizar o material, além de profissionais habilitados para planejar, instalar e operar estes artefatos durante as festas” explicou o coordenador.
“Estamos intensificando a responsabilização dos que descumprirem com as normas para este mercado, uma vez que as irregularidades poderão resultar em riscos para todos que manuseiam estes produtos. Durante outros eventos notificamos empresas que estavam atuando de forma irregular, os materiais foram apreendidos e destruídos”, alertou.
No último Carnaval, em 2020, 116 veículos entre trios e carros de apoio foram verificados pelas equipes e passaram por vistorias. “Os artefatos, mesmo os de categoria permitida para uso interno, necessitam de um planejamento que leva em conta o estudo técnico do espaço físico, como distância mínima do público, efeito e alcance e outras normas técnicas.”, explicou o coordenador.
Além do trabalho da Polícia Civil, o Departamento de Polícia Técnica e o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia iniciaram, na segunda-feira (6), a vistoria dos trios elétricos e carros de apoio que irão participar do Carnaval 2023. As inspeções acontecem no Parque de Exposições Agropecuárias de Salvador, localizado na Avenida Luís Viana Filho, das 8 às 18 horas, até a sexta-feira (10).
Os motociclistas por aplicativo que trabalham no transporte de passageiros em Salvador não tem autorização para atuar no Carnaval deste ano. A informação foi confirmada ao Bahia Notícias pelo secretário de Mobilidade, Fabrizzio Muller, na manhã desta terça-feira (7). De acordo com o titular da Semob, o entendimento sobre a questão leva em conta a legislação vigente no município.
“A gente não entende como regular as motos que hoje estão operando por aplicativo e plataformas digitais. O município tem uma legislação e regulamentação aprovada, e nessa regulamentação aprovada há os pré-requisitos para os veículos operarem por aplicativo e as motos não estão contempladas. Então o que a gente pede é que quem for utilizar transporte, utilize de fato os mototaxistas regulamentados, os mototaxistas fardados. Nós não permitiremos que nos pontos de mototáxi outro tipo de atividade seja exercida a não ser os regulamentados”, disse o secretário.
De acordo com Fabrizzio, a prefeitura de Salvador pretende abrir um edital depois do Carnaval para criar novas vagas de mototaxistas regulamentados. Cerca de 1.200 mototáxistas credenciados farão o transporte de passageiros durante a folia momesca e terão oito pontos fixos definidos. As ações para o Carnaval foram divulgadas nesta terça em coletiva de imprensa.
No último dia 27 de janeiro, um grupo de motociclistas por aplicativo fechou a Avenida Tancredo Neves, em frente ao prédio da Uber. Na ocasião, os manifestantes informaram que a paralisação ocorreu após desentendimentos da Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob) com os aplicativos de viagens.
De acordo com o membro da Associação dos Motofretistas de Aplicativos Autônomos do Brasil (Amabr), André Vieira, a discussão ocorre em torno da Lei 9.107/2016, que, segundo ele, vem considerando os motociclistas por aplicativo como um transporte clandestino, aplicando multas nos trabalhadores da categoria. Sancionada em 2016, a legislação prevê uma multa de R$ 2.500 em veículos considerados ilegais pela prefeitura, podendo ser cobrado R$ 5.000 aos motoristas com casos de reincidência.
“Surgiu de duas semanas para cá devido a fiscalização da Semop, eles estão embasados na lei que regulamenta. Que na verdade é uma fiscalização da prática de transporte clandestino. Se não estiver na Prefeitura é clandestino”, disse André.
De acordo com um dos líderes do movimento, Fábio Lima, a Semob tem “embargado” os motociclistas por aplicativo. O trabalhador explicou que a paralisação da Tancredo Neves foi uma “resposta” às multas aplicadas e que o sindicato está cobrando uma resolução da Uber com a Prefeitura de Salvador.
OUTRO LADO
Ao Bahia Notícias, no dia da manifestação, a Semob afirmou que a lei em questão não implica os motociclicas por aplicativo e disse que as fiscalizações, e as multas aplicadas, tem base apenas no combate ao transporte clandestino. “As fiscalizações são de combate ao transporte clandestino, com base na lei municipal, não é nada direcionado para motoristas de aplicativo”, disse a assessoria da Semob.
Em agosto de 2021, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) suspendeu a aplicação da legislação por considerar que o município não poderia fazer esse tipo de fiscalização. Mas, em março do ano passado, a desembargadora Fátima Carvalho reconsiderou a decisão.
*Bahia Noticias
Com a presença de jornalistas, artistas, influencers, formadores de opinião, dentre outros, Brahma anunciou, nesta terça-feira (31), tudo que preparou para o Carnaval deste ano. Patrocínio a mais de 80 trios sem corda, Camarote Brahma Salvador, carnaval de bairros, chopp Brahma na avenida, apoio à ambulantes são algumas das iniciativas da cervejaria para a folia da capital baiana.
De acordo com Gustavo Tavares, gerente regional de Marketing da Ambev, Brahma é parceira oficial do carnaval de rua de diversas cidades espalhadas por todas as regiões do Brasil e apoia blocos, camarotes e trios independentes em todo o país.
“Brahma será a marca protagonista da festa, mas, além dela, a Ambev estará com ações de Beats, ajudando a tornar a folia deste ano inesquecível”, explica Gustavo Tavares.
Ainda segundo o porta-voz, depois de um longo período esperando para curtir a maior festa de rua do planeta, a marca preparou várias ativações para o carnaval de Salvador. “Fiel à sua missão de unir os brasileiros em torno das suas paixões, entre elas o carnaval, Brahma vai mostrar a beleza e a brahmosidade de todos os carnavais do Brasil”, destacou Gustavo.
“Pela primeira vez em nossa história de mais de 130 anos, vamos participar das festas espalhadas pelo Brasil, isso é um marco importante, ainda mais em um Carnaval que volta a sua plenitude após dois anos de interrupção. É no Carnaval que mostramos nosso melhor lado como brasileiros, é nele que nos unimos atrás de blocos pelas ruas do país, que mostramos em nossa campanha e ações com o consumidor toda nossa criatividade e alegria e isso, só quem é brasileiro consegue fazer”, comenta Maurício Landi, diretor de marketing de Brahma no Brasil.
A marca vai apoiar mais de 80 atrações para o folião pipoca; 5 mil horas de música nos circuitos oficiais e nos carnavais de bairros; Patrocínio a mais de 10 blocos privados; Estimativa de 300 jornalistas de todo o Brasil credenciados na sala de imprensa do Camarote Brahma Salvador; 2.500 kits para todos os ambulantes credenciados pela prefeitura; 6 dias de festa e cerca de 3.500 foliões por noite no Camarote Brahma.
Conheça todas as ações da Brahma no Carnaval de Salvador: