Um candidato a vereador pelo PSOL na cidade do Rio de Janeiro foi notificado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) por fazer apologia ao uso de drogas em um de seus vídeos de campanha, que circula em grupos de WhatsApp. Se auto intitulando como advogado da “marcha da maconha”, André Barros aparece em um local que parece ser uma estufa, cercado por plantas.
Na notícia de irregularidade, o MPE afirma que a descrição como candidato da “marcha da maconha” está dentro das regras de liberdade de expressão, mas que o contexto, com “presença física entre plantas que, se não for, ao menos se assemelham à maconha, parece ultrapassar a livre manifestação de pensamento”.
O candidato terá que prestar esclarecimentos sobre a divulgação em massa do vídeo e sobre uma eventual exibição do conteúdo em sua propaganda eleitoral gratuita no rádio e TV. Na gravação, que circula pelas redes, Barros também faz trocadilhos com seu número relacionados à droga.
– Baseado na sua consciência, baseado na sua mente, aperta 50420. Cinquenta do sol e quatro e vinte da planta. Depois não esquece, confirma. Aperta de novo o verde – diz ele no vídeo.