Passados dois meses desde a contratação de um escritório americano de advocacia, através da Procuradoria-Geral do Estado, para cuidar do caso da compra de 600 respiradores para o tratamento do novo coronavírus, feita pelo governo da Bahia, e que não foram entregues, ainda não se tem resposta sobre o andamento do processo movido contra a Ocean 26 Inc, empresa responsável pela venda dos aparelhos.
O valor pago foi de U$ 8,6 milhões, mas os respiradores não chegaram no prazo solicitado. O Governo do Estado decidiu, na época, romper o contrato e mover uma ação para conseguir a quantia de volta. Em julho, o governo contratou os serviços do escritório King and Spalding LLP, nos Estados Unidos, especialista em ações do tipo.
Uma nota do governo, divulgada para explicar o objetivo da solicitação dos serviços da King and Spalding, dizia: “O estado adota todas as medidas devidas para recuperar U$ 8,6 milhões pagos antecipadamente à Ocean 26 Inc, o que representa 80% do valor total dos equipamentos que deveriam ter sido entregues”.
Na manhã de ontem (29), a reportagem do site Política ao Vivo procurou a assessoria da PGE, que respondeu que “o processo está seguindo o trâmite regular”.