Acordo entre as companhias previa o compartilhamento de voos durante a pandemia de Covid-19
A Azul e a Latam entraram em uma nova de braço, após anunciarem na segunda-feira (24) o fim da codeshare da dupla. O codeshare era um acordo firmado em 2020, que previa o compartilhamento de voos para ajudar empresas na pandemia de Covid-19.
Com o fim da parceria, as companhias voltam ao ringue em uma disputa que faz lembrar o bate-boca que tiveram em 2019, quando entraram na corrida para tentar adquirir o que sobrou da recuperação judicial da Avianca e ficar com o espaço que ela ocupava no aeroporto de Congonhas.
Segundo o presidente da Latam, Jerome Cadier, os voos do codeshare desceram a uma participação tão baixa, de 2%, que não valem as dores de cabeça pela dificuldade de integrar as operações das duas companhias.
Horas depois do anúncio da Latam, a Azul publicou um comunicado dizendo que acredita em uma tendência de consolidação no setor. Sem citar o nome de quem gostaria de comprar, a Azul anunciou que contratou consultores para estudar oportunidades.
Cadier reagiu. Negou qualquer intenção da Latam de vender a operação brasileira, segundo informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo. “Eu posso garantir é que não existiu nenhuma conversa e nenhuma oferta sobre aquisição da Latam Brasil”, disse.
E acrescentou: “Se foi, foram os consultores deles que conversaram com a Azul e tiveram as ideias deles. Mas com a gente não se discutiu e não teve oferta. Nem tem intenção da Latam de se separar Latam Brasil”.
Informações Bahia.ba