O número de pessoas curadas da Covid-19 em todo o mundo alcançou na noite de quarta-feira (17) a marca de 4 milhões de recuperados. O dado consta no levantamento feito pela universidade americana Johns Hopkins sobre a pandemia. Até a manhã desta quinta-feira (18), o total exato estava em 4,089 milhões de pessoas.
No topo da lista seguem os Estados Unidos, com 592 mil curados, em seguida aparece o Brasil que, segundo dados da Johns Hopkins, já tem 521 mil recuperados. Os dois são os primeiros países a ultrapassarem a marca de meio milhão de pacientes salvos.
Completando a lista das cinco primeiras nações aparecem a Rússia, com 313 mil pessoas, a Índia, com 194 mil, e um outro país sul-americano, o Chile, com 181 mil salvos.
Dona Celina Pires, de 65 anos, é uma dessas pessoas. Ela tem hipertensão e diabetes, mas venceu a Covid-19 sem precisar tomar nenhum remédio. Ela mora em São Paulo com a filha, a fotógrafa Fernanda Pires Guimarães, de 36 anos, seu genro e sua neta, de 4 anos de idade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que centenas de milhões de doses de uma vacina contra a Covid-19 possam ser produzidas neste ano e dois bilhões de doses até o final de 2021, disse a cientista-chefe Soumya Swaminathan, nesta quinta-feira (18).
A OMS está elaborando planos para ajudar a decidir quem deveria receber as primeiras doses uma vez que uma vacina seja aprovada, afirmou a cientista.
A prioridade seria dada a profissionais da linha de frente, como médicos, pessoas vulneráveis por causa da idade ou outra doença e a quem trabalha ou mora em locais de alta transmissão, como prisões e casas de repouso.
Cerca de 10 vacinas em potencial estão sendo testadas em humanos na esperança de que uma possa se tornar disponível nos próximos meses para prevenir a infecção. Países já começaram a fazer acordo com empresas farmacêuticas para encomendar doses antes mesmo de se provar que alguma vacina funciona.
Swaminathan descreveu o desejo por milhões de doses de uma vacina ainda neste ano como otimista, acrescentando que a esperança de até dois bilhões de doses de até três vacinas diferentes no ano que vem é um “grande se”.
A cientista afirmou que os dados de análise genética coletados até agora mostraram que o novo coronavírus ainda não passou por nenhuma mutação que alteraria a gravidade da doença que causa.
Fonte: site Pleno News