Por Eduardo Brandão
A Caixa Preta do TSE precisa ser aberta…
Certamente dentro dela encontraremos os motivos pelos quais o Ministro Barroso e outros magistrados do STF (que elegem o presidente e vice do Tribunal Superior Eleitoral) estão se matando para brecar o voto impresso auditável.
É DINHEIRO, MUITO DINHEIRO!
Os “contratos de exercitação das urnas eletrônicas”, assim como a compra de novas para reposição, material de uso, pessoal técnico e de apoio, deslocamentos, etc, custa cerca de DOIS A TRÊS BILHÕES DE REAIS todos os anos.
As licitações são vencidas “desde que o mundo é mundo” por um mesmo “consórcio de empresas”.
A empresa Positivo Tecnologia, velha conhecida, foi, por exemplo, quem venceu a licitação para compra de “novas urnas eletrônicas” para 2022, no valor de R$ 799 milhões, fora os “aditivos”.
Isso mesmo! Só para a compra de “novas urnas”, equipamentos obsoletos, verdadeiras sucatas eletrônicas, serão gastos quase 1 BILHÃO de reais.
O TSE pretende comprar cerca de 180 mil urnas para substituir as máquinas fabricadas em 2006 e 2008, cuja vida útil está esgotada.
Cada urna custará de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil com os penduricalhos aditados.
Pasmem amigos, aquela “caixinha de sapatos”, com tecnologia totalmente ultrapassada, custa mais que um IPHONE X.
Atualmente, a Justiça Eleitoral tem 470 mil urnas para servir os 5.568 mil municípios brasileiros e suas zonas eleitorais.
A tecnologia empregada nas urnas atuais é a mesma de quase 30 anos atrás e seu sistema de segurança parou no tempo, dando margem para fraudes e manipulação de resultados.
Com o “voto impresso” todos os contratos para compra das “sucatas” atuais teriam que ser cancelados e uma nova licitação ser feita, desta feita para aquisição de urnas mais MODERNAS, BARATAS, SEGURAS E AUDITÁVEIS – ao custo de menos de R$ 1 mil cada.
O “prejuízo” da turminha da “pontinha” seria grande!
Entenderam porque não querem o voto impresso auditável ou precisa desenhar?
EDUARDO BRANDÃO
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