Quando Roma foi cristianizada pela Igreja, o mundo passou a ter uma nova visão sobre a realidade metafísica e de valores. A misericórdia ensinada por Cristo seria a bússola que conduziria inúmeras conversões.
Os hospitais, como temos hoje, não havia na civilização grega e romana; a Igreja Católica foi pioneira em criá-los com médicos, enfermeiros, remédios, e demais procedimentos. No século IV a Igreja começou a mantê-los nas cidades menores, atendendo viajantes e doentes, viúvos, órfãos e pobres.
Uma devota católica chamada Fabíola fundou o primeiro hospital público em Roma. São Basílio Magno fundou um hospital em Cesareia.
Santo Agostinho fundou um hospital para cuidar de escravos.
São João Crisóstomo instituiu inúmeros hospitais em Constantinopla.
Os mosteiros serviam de anexo dos hospitais para atendimentos.
A Ordem dos “Irmãos Hospitalares de Santo Antão” foi fundada em 1095 em Viena. Em 1099 surgiu a “Ordem de São Lázaro”, para cuidar dos leprosos do Oriente.
Em 1178 foi fundada por Guy de Montpelier a “Ordem do Espírito Santo”, hospital para crianças abandonadas e no final do século XIII tinha cerca de 800 casas.
A Irmandade católica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo é uma das primeiras instituições de caridade e de saúde do Brasil. A sua primeira casa aqui foi fundada em 1543.
No Brasil, até 1950, quando não existia nenhuma política de saúde pública eram as casas de caridade da Igreja que cuidavam das pessoas que não tinham condições de pagar um hospital. A Igreja Católica hoje administra 115.352 Institutos sanitários, de assistência e beneficência em todo o mundo.
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