Pré-candidato voltou a criticar a fila da regulação, e afirmou que pretende zerar a espera para procedimentos de maior urgência

O pré-candidato ao Governo da Bahia ACM Neto (União Brasil) defendeu a interiorização dos serviços públicos de oncologia no estado. Hoje, o câncer é uma das cinco doenças com maior taxa de mortalidade no estado, e a que mais tira a vida de jovens e crianças em todo o país. Enquanto isso, a Bahia conta com núcleos específicos de atendimento em apenas oito das 417 cidades.

Durante evento realizado na sexta-feira (27), em Jequié, Neto destacou que a cidade, por representar um polo econômico e social importante para o estado, vai ser um dos municípios contemplados com a Unidade Oncológica caso seja eleito no pleito deste ano. O pré-candidato enfatizou que os serviços vão beneficiar não só a população de Jequié, mas todos os baianos que moram na região.

“Existe um anseio que não é só da cidade, mas de toda região: a criação de uma Unidade Oncológica, com serviços públicos eficientes. Hoje, em toda a Bahia, nós enxergamos a dificuldade da população para conseguir fazer um tratamento de câncer”, salientou.

“Primeiro, as pessoas precisam entrar na fila da regulação e esperar meses para conseguir o internamento hospitalar. Depois, são obrigadas a ir para Salvador e só lá fazer o seu tratamento. A Bahia precisa de um governo que olhe para Jequié e assuma o compromisso que aqui nós vamos ter os serviços de oncologia para atender a população”, ressaltou durante o evento.

O ex-prefeito de Salvador voltou a criticar a demora na espera por procedimentos na fila da regulação, e alertou para a necessidade de levar os serviços públicos de saúde para o interior. Para Neto, é inadmissível que tantas vidas sejam perdidas aguardando atendimento médico.

“A hora é de olhar para a saúde pública, interiorizando os serviços aqui em Jequié e em todo o estado. Pessoas estão morrendo enquanto esperam por atendimento. Precisamos criar uma assistência à saúde da população baiana que seja transparente, eficaz e resolutivo, com capacidade real de salvar as vidas que, hoje, estamos perdendo na fila da regulação”, enfatizou.