A Cesta Básica de Feira de Santana, calculada pelo Programa “Conhecendo a Economia Feirense: o custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos “ da Universidade Estadual Feira de Santana (Uefs), passou a custar R$487,49 no mês de setembro de 2024. Esse valor representa um decréscimo de 1,13% em comparação ao apurado em agosto. Este foi o quinto mês consecutivo que a cesta básica apresentou queda no seu valor. No ano, ou seja, de janeiro a setembro, o valor da cesta acumulou redução de 7,48%.
Considerando os preços levantados em setembro com os vigentes no mês anterior, constata-se que o tomate permaneceu em queda, tendo no mês de setembro uma redução de 15,41%, sendo o principal responsável pela redução do custo da cesta básica em Feira de Santana. Além do tomate, contribuíram para essa baixa a banana, manteiga, arroz, feijão, e o pão com reduções de 5,46%, 3,76%, 3,70%, 2,09%, e 1,23% respectivamente. No lado das altas, destacam-se a carne (5,65%). o café (4,57%), leite (3,19%) e óleo de soja (2,03%).
O gasto médio com o almoço tradicional, composto por arroz, feijão, carne e farinha, representou em setembro 37,98% do valor alocado na aquisição da cesta básica do cidadão feirense, resultando em um gasto de 1,39 ponto percentual (p.p.) maior que o observado no mês anterior (36,59%). Já o custo do café da manhã, constituído de pão, manteiga, café, leite e açúcar, absorveu 40,37% do orçamento com a alimentação básica, participação superior à observada no mês de agosto (40,04%). Nota-se que, tal como no mês anterior, ainda persiste o maior peso do café da manhã relativamente ao almoço no custo da alimentação.
O custo da cesta básica em Feira de Santana no mês de setembro representou um comprometimento de 37,35 % do salário mínimo líquido (valor obtido após os descontos previdenciários que incidem sobre o valor bruto). Esse resultado é 0,43 ponto percentual inferior ao calculado no mês de agosto (37,78%) e 8,05 pontos percentuais menor do que o registrado em abril/24 (45,40%), quando a cesta básica atingiu o valor mais alto neste ano (R$ 592, 95). O forte movimento de recuo dos preços médios dos últimos cinco meses tem provocado também redução do tempo de trabalho necessário para a compra dos produtos da cesta, que passou a ser de 82 horas e 10 minutos neste mês de setembro frente às 99 horas e 52 minutos registradas em abril.