Preocupação
Uma semana após a reabertura de bares, restaurantes e academias em Salvador, como parte da fase 2 de retomada das atividades, o secretário municipal de Saúde, Leo Prates, se disse atento e “preocupado” com os possíveis reflexos. Em entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã de hoje (17), Prates afirmou que os números atuais da capital em relação à pandemia de Covid-19 são positivos, mas a semana que se inicia é “crítica e decisiva” para analisar os efeitos da reabertura.
Questionado por José Eduardo sobre as aglomerações causadas por “paredões” em bairros periféricos, Prates avaliou que essas situações não devem ser vistas isoladamente.
Na manhã desta segunda, a taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para Covid-19 estava em 56%, segundo dados da prefeitura.
Possoas podem ser presas
O secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, voltou a criticar as cenas de aglomerações causadas pelas festas “paredão” ocorridas em bairros como o Nordeste de Amarlina.
O titular da Sesab afirmou que o Governo pode fechar lojas e “eventualmente” prender quem promova aglomerações.
Vilas-Boas reafirmou que o número de pessoas que participam destas festas é “mínimo”, mas representa um “risco” de contágio com o novo coronavírus para toda a população.
“Precisamos do poder público, fechando estabelecimentos e, eventualmente, até prendendo pessoas que estão expondo as outras ao risco”, disse Vilas-Boas em entrevista ao Jornal da Manhã, da TV Bahia, na manhã desta segunda-feira (17).