Apesar da idade, alimento recém-encontrado não é o mais antigo do mundo
Uma equipe de arqueólogos que trabalha em Gizé, a terceira maior cidade do Egito, descobriu grandes blocos de queijo tipo Halloumi, bastante popular nas culturas do Mediterrâneo Oriental. O alimento foi abandonado há 2,6 mil anos e encontrado com uma série de outros artefatos.
Os pesquisadores egípcios encontraram a relíquia durante uma expedição promovida pelo Ministério de Antiguidades no sítio arqueológico de Saqqara. Segundo a equipe, o queijo estava dentro de grandes vasos de barro e provavelmente data do final das 26ª e 27ª dinastias egípcias (664-404 a.C.)
Produzido com uma mistura dos leites de cabra e ovelha, o Halloumi apresenta uma textura emborrachada e aspecto de queijo branco. Fora do Antigo Egito, o alimento foi descoberto pela primeira vez em meados do século 16, por viajantes italianos.
Apesar da longa idade, o queijo recém-encontrado não recebeu o título de mais antigo do mundo. O prêmio, na verdade, pertence a um bloco de 3,2 mil anos descoberto em 2018 por arqueólogos da Universidade do Cairo, no Egito.
Segundo a Enciclopédia Britânica, a fabricação de queijo provavelmente se originou logo depois que os humanos tomaram leite de animais selvagens ou domesticados. Já a Bíblia se refere ao “queijo do rebanho” que foi entregue ao rei Davi mil anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Os antigos gregos e romanos também conheciam e valorizavam o alimento, assim como os primeiros povos do norte da Europa.
Informações Revista Oeste