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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.
Uma pesquisa realizada pela Quaest aponta que 41% dos brasileiros gostariam de mudar de país por causa da polarização política.
O levantamento “O que esperar do Brasil?”, obtido pela CNN, faz uma análise, com base em dados colhidos até junho deste ano, sobre “como a polarização divide famílias, compromete empresas e desafia o futuro do país”.
Segundo o estudo, os brasileiros saíram das urnas após as eleições do ano passado “afetivamente polarizados” e “socialmente calcificados”.
Houve um aumento no índice de “polarização afetiva”, que trata do afeto dos eleitores em relação aos candidatos adversários aos seus – nesse caso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A pesquisa indicou que a “distância de amor/ódio para com os candidatos aumentou muito depois de 2018”.
“A polarização significa mais distância entre os eleitores de candidatos opostos em termos de seus valores, ideias e visões sobre política. A calcificação significa menos vontade de desertar do seu partido, como romper com o presidente do seu partido ou até votar no partido oposto. Há, portanto, menos chance de eventos novos e até dramáticos mudarem as escolhas das pessoas nas urnas”, afirma o levantamento.
Dessa forma, o último processo eleitoral e esse processo de “enrijecimento” levaram os eleitores a se tornarem “torcedores apaixonados”, e a torcida independe da partida estar acontecendo agora ou já ter acabado.
“Essas identidades políticas em uma sociedade altamente polarizada, por sua vez, afetarão nosso comportamento político e cotidiano”, aponta a pesquisa.
Ainda abordando o “efeito eleitoral”, o estudo afirmou, por exemplo, que 41% dos brasileiros sairiam do país caso tivessem condições. O índice em dezembro de 2021 era de 29% e, em dezembro do ano passado, 37%.
Além disso, 35% dos brasileiros prefere assistir um canal de TV que apresente as opiniões com as quais concorda. E 32% reprovaria um casamento do filho com alguém que votou diferente.
Um em cada quatro brasileiros mudaria o filho de escola caso o local de ensino tivesse a maioria de pais que apoiou o candidato adversário ao seu nas eleições.
23% afirmou deixar de ouvir música de um artista que apoiou seu adversário, 19% deixa de comprar produtos de marca que apoiou seu adversário e 10% mudaria de igreja se o padre/pastor apoiou adversário.
A pesquisa Quaest será discutida no “WW – Edição de domingo“, neste domingo (1º), às 22h, com a presença do CEO da Quaest, Felipe Nunes, a professora de Ciência Política da USP Elizabeth Balbachevsky e o professor do Instituto de Estudos Avançados da USP, José Alvaro Moisés.
Créditos: CNN.