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“Quando a gente resolveu iniciar a CPI, qual era o nosso objetivo: investigar se houve desvio ou mal uso do dinheiro público. Então, fizemos uma auditoria em processo de compra, e nos escondemos o alvo ou a pessoa, tentamos construir documentos para atingir aquela pessoa, nós estudamos os processos de compra. A punição não era o objetivo, tem que ser uma consequência”, afirmou o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI da Saúde), deputado estadual do Rio Grande do Norte, Kelps Lima (Solidariedade) ao avaliar o foco principal das investigações a respeito das aplicações de recursos da saúde no estado, exclusivamente no período da pandemia.
A entrevista foi cedida hoje (6), ao programa Rotativo News com Joilton Freitas, na Rádio Sociedade News FM 102.1.
De acordo com Kelps, quem praticou alguma irregularidade, será devidamente punido.
“Nenhuma testemunha reclamou de ter sido maltratada, nenhum investigado, e todos sabem que a gente não vai abrir mão de punir quem tiver feito coisa errada”.
Ainda segundo o deputado, a CPI está na reta final, e todos os investigados já foram ouvidos.
“Ela tá na sua reta final. Nós já ouvimos todas as testemunhas que estão sendo investigadas, já recebemos todos os documentos possíveis, e próxima quinta-feira, nove de dezembro, o relator vai apresentar a proposta de relatório. Será discutida em duas semanas, e dia 16 de dezembro, a gente volta ao relatório final, apresenta os indiciados e envia cópia para os órgãos de controle: Polícia Civil; Polícia Federal; Ministério Público Federal; Procuradoria Geral da República, STJ e como a CPI investiga o Consórcio Nordeste e envolve 9 governadores, nós vamos mandar as demais 8 Assembléias Legislativas”, explicou.
Ouça a entrevista completa em nosso podcast