A taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) em hospitais públicos de Feira de Santana chegou ao nível mais baixo dos últimos meses neste sábado (18). Entre o Clériston Andrade 1 e 2 e o Hospital de Campanha são 68 vagas oferecidas, com apenas 25 ocupadas no momento. Taxa de apenas cerca de 31% de ocupação.
O site O Protagonista apurou que no Hospital Clériston Andrade 2, inaugurado na última quarta (15), até a manhã deste sábado (18), apenas 5 dos 40 leitos estão ocupados. Se somarmos às 10 vagas oferecidas no Clériston Andrade 1 – 10 leitos, todos ocupados -, são 50 vagas com apenas 15 leitos ocupados. Percentual de cerca de 31%.
E as notícias são ainda melhores quando a referência é o Hospital de Campanha de Feira. De acordo com informações do diretor médico da unidade, dr. Francisco Mota (foto), dos 18 leitos de UTI disponíveis, 10 estão ocupados.
Durante toda a semana a taxa de ocupação foi caindo, mesmo antes da inauguração do Clériston Andrade 2. “Na segunda eram 15 leitos ocupados; na terça e quarta, 14; quinta, 12; e sexta, 11. Neste sábado, apenas 10 ocupados”, explica.
Na avaliação do médico e diretor do Hospital de Campanha, Feira de Santana está no pico da doença. “Mesmo oficialmente não tendo os festejos de São João, muita gente resolveu comemorar e exagerou. Os reflexos disso vieram em seguida, com o aumento do número de casos positivos e mortes em Feira de Santana, principalmente no início de julho. Agora estamos no pico”, pontua Francisco Mota.
Com a redução drástica da taxa de ocupação de leitos de UTI nas unidades públicas – não incluímos unidades particulares -, que chegou a 100% recentemente, a expectativa agora é pela flexibilização das atividades comerciais em Feira de Santana, compromisso assumido pelo prefeito Colbert em coletiva online com a imprensa na última semana, respondendo a questionamento do Protagonista. “Se houver uma margem segura de leitos de UTI, vamos reativar as atividades”, prometeu Colbert, na época.
Fonte: site O Protagonista