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Qdenga, do laboratório japonês Takeda, estará disponível apenas em clínicas privadas em um primeiro momento. Esse é o primeiro imunizante autorizado no Brasil para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue, mas também poderá ser aplicado em quem já teve a doença.

Frascos de teste da vacina contra a Dengue da Takeda. — Foto: TAKEDA/DIVULGAÇÃO

Frascos de teste da vacina contra a Dengue da Takeda. — Foto: TAKEDA/DIVULGAÇÃO 

Uma nova vacina contra a dengue estará disponível no Brasil a partir da semana que vem, segundo a Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC). 

Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda Pharma, é o primeiro imunizante liberado no país para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue. 

Neste primeiro momento, a Qdenga será aplicada apenas na rede privada, como clínicas, laboratórios e farmácias. O valor de cada dose deve ficar entre R$ 301,27 e R$ 402,05, segundo preço tabelado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). 

Em São Paulo, por exemplo, o preço máximo ao consumidor será de R$ 379,40 a dose. 

“As clínicas devem utilizar esse parâmetro na composição da sua precificação final, que também inclui o atendimento, a triagem, a análise da caderneta de vacinação, as orientações pré e pós-vacina, além de todo o suporte que os pacientes necessitam para se informar corretamente sobre a questão da vacinação”, disse a ABCVAC, em nota enviada ao g1

O registro da Qdenga foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano. 

Portanto, não há distinção entre quem teve ou não a dengue, desde que esteja dentro da faixa etária estipulada pela agência reguladora para aplicação das doses. 

Até então, a única vacina contra a dengue disponível no Brasil era a Dengvaxia, fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur. O imunizante é recomendado somente para quem já foi infectado com o vírus da dengue. Essa vacina protege contra uma possível segunda infecção, que, no caso da dengue, pode se manifestar de forma mais agressiva e levar à morte. 

E no SUS? Ainda não há prazo para que a Qdenga seja disponibilizada na rede pública de saúde. A liberação depende da aprovação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), órgão que assessora o Ministério da Saúde na tomada de decisões desse tipo. 

Nos ensaios clínicos, a Qdenga mostrou ter uma eficácia geral de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo após 12 meses da segunda dose. A vacina também reduziu as hospitalizações em 90%

Em dezembro de 2022, a agência sanitária europeia European Medicines Agency também autorizou o uso do imunizante na União Europeia. 

Eficácia geral da Qdenga nos testes e redução na taxa de hospitalizações — Foto: JN

Eficácia geral da Qdenga nos testes e redução na taxa de hospitalizações — Foto: JN 

O Instituto Butantan também está desenvolvendo uma vacina contra a dengue: a Butantan-DV. Os trabalhos começaram há mais de 10 anos e, agora, entraram na reta final. 

Nos ensaios clínicos de fase 3, o imunizante mostrou uma eficácia de 79,6% para evitar a doença. O estudo seguirá até todos os voluntários completarem cinco anos de acompanhamento, em 2024. A partir daí, o imunizante poderá ser submetido para aprovação da Anvisa. 

Vacina da dengue do Butantan. — Foto: Governo de São Paulo/Divulgação

Vacina da dengue do Butantan. — Foto: Governo de São Paulo/Divulgação 

Em 2022, o Brasil registrou 1.016 mortes por dengue em 2022, algo nunca visto desde a década de 1980, quando a doença “ressurgiu” no país e começou a ser mais frequente, com ciclos de maior e menor intensidade. 

Nos primeiros meses de 2023, também houve uma explosão da dengue no país. 503 mortes foram confirmadas até maio – é quase a metade de todas as mortes registradas em 2022. Nesse período, mais de 1 milhão de casos de dengue foram confirmados pelo Ministério da Saúde. 

Períodos chuvosos, principalmente no verão, aliados à diminuição da percepção de risco para a dengue, são apontados como os principais motivos que levaram à alta nos casos e mortes em 2022 e no início de 2023. 

Com a chuva, aumentam os riscos de água parada. É o cenário perfeito para que o Aedes aegypti se reproduza. 

O que é essencial saber sobre a dengue:

Informações G1

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