O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, aceitou o convite para compor a gestão do futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no governo Lula.
Lewandowski havia sondado Sarrubbo para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública na semana passada. O convite foi feito durante uma reunião entre os dois em São Paulo. A decisão do procurador foi confirmada pelo UOL com fontes que acompanham o trâmite.
Membro do Ministério Público de São Paulo desde 1989, Sarrubbo é o atual procurador-geral de Justiça. Ele está na chefia do MP paulista desde 2020, quando foi indicado por João Doria, então governador de São Paulo. Em 2022, foi reconduzido por Rodrigo Garcia para um novo mandato de dois anos, que se encerra em abril.
Para assumir a secretaria de Segurança Pública, Sarrubbo deverá deixar o MP. Antes do convite para integrar o Ministério da Justiça, Sarrubbo era cotado para o STJ (Superior Tribunal de Justiça), na vaga aberta com a aposentadoria da ministra Laurita Vaz.
Sarrubbo será o rosto do principal desafio de Lewandowski na pasta. O ex-ministro do Supremo é contra a recriação do Ministério da Segurança Pública, uma das áreas em que o governo petista tem sido criticado por pouco avanço.
Além de Sarrubbo, Lewandowski escolheu o advogado Manoel Carlos de Almeida Neto para ser o seu número dois na Justiça. Ex-secretário-geral do STF e do TSE durante a presidência de Lewandowski, ele substituirá Ricardo Cappelli, cujo futuro ainda é incerto no governo Lula.
Do quadro atual do Ministério da Justiça, Lewandowski cogita manter ao menos um secretário. Segundo apurou a colunista Carolina Brígido, o futuro chefe da pasta afirmou a interlocutores que o deputado petista Wadih Damous, atual titular da Secretaria Nacional do Consumidor, deve ser mantido no cargo.
Informações UOL