José Ronaldo enfatiza que o objetivo é a candidatura ao Senado ou a vice-governador, mesmo que precise deixar o DEM
Cortejado por vários partidos, o ex-prefeito José Ronaldo admitiu, nesta terça (3), que mantém conversas com outros partidos, caso seja necessário deixar o DEM. Ele também desfez, na manhã desta terça (3), mais uma fake news sobre suposta ida para o PDT, segundo um site de Salvador.
Em entrevista ao jornalista Luiz Santos, do Programa Levante a Voz, da Rádio Sociedade News, José Ronaldo fez algumas revelações e análises. “Não conversei com a direção do PDT. Mas, não nego, mantenho conversas com outros partidos”, diz.
“Possibilidade de mudar de partido existe. ACM Neto é do DEM, também. É melhor estar em outro partido para formar uma chapa majoritária, para que some, dentro do grupo, uma outra legenda. Não posso negar que conversas existem com outros partidos. De forma gradual, educada, com dignidade e respeito. Mas com o PDT não conversei”, crava.
Perguntado sobre quais partidos mantém conversas neste momento, José Ronaldo mostrou prudência. “Aí guardo sigilo. São conversas privadas, que não podem ser, ainda, reveladas em público. Eu mesmo que promovo essas conversas com a classe política. São intensas, de domingo a domingo, assim como as viagens”, pondera.
José Ronaldo repetiu que trabalha, apenas, com a hipótese de candidatura ao Senado ou a vice-governador. E, mais uma vez, cravou ACM Neto como potencial candidato do DEM ao governo do estado. “Tudo caminho para isso. O que o grupo entender que é o melhor, eu aceito”, acentua.
Sobre a hipótese de uma candidatura a deputado, mais uma vez Ronaldo descartou. “Não é meu desejo. Tenho pessoas amigas que são candidatos a deputado. Eu trabalho apenas na hipótese da chapa majoritária. O momento é bom e importante. As coisas estão fluindo com naturalidade”, pontua.
Em relação à especulação de o ministro João Roma (Republicano) marchar junto na chapa do DEM ao governo, Ronaldo diz o seguinte: “Eu estou buscando o nosso espaço. João é deputado de primeiro mandato, bem avaliado e faz um bom trabalho. Tanto que foi convidado para ser ministro. O futuro a Deus pertence. Essas decisões têm que sair não apenas da cabeça e do coração do político, mas, também, das alianças, da base. No caso de João Roma, entendo que se ele resolver ser candidato a deputado, tem grandes chances de vitória”, analisa.
Informações O Protagonista