Folhapress – Os trabalhos para desenvolver, produzir e distribuir uma vacina eficaz e segura contra a Covid-19 estão sendo feitos em velocidade inédita, mas, mesmo se tudo der certo, elas não estarão disponíveis antes de 12 ou 18 meses, afirmou nesta sexta (26) a OMS (Organização Mundial da Saúde).
A organização coordena o Act Accelerator, projeto que articula pesquisa, desenvolvimento, produção e licitação em nível global de testes, medicamentos e vacinas para a Covid-19.
Segundo a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, até hoje a vacina obtida em tempo mais curto foi a da zika, em dois anos, mas sem testes amplos. A vacina contra o ebola, que seguiu os protocolos mais amplos, levou cinco anos.
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS) já afirmou que as primeiras doses poderiam estar disponíveis já em outubro deste ano, e empresas também têm anunciado prazos mais curtos.
Soumya afirmou que há mais de 200 vacinas candidatas a implementação, das quais cerca de 15 estão sendo testadas em humanos.
Um esforço conjunto, porém, é necessário porque não será possível seguir o trajeto normal de primeiro encontrar a vacina viável e depois investir na sua produção.
A cientista-chefe afirmou que serão necessários US$ 11,3 bilhões (R$ 62,5 bilhões) nos próximos seis meses e mais US$ 6,8 bilhões em 2021 para cumprir a meta de chegar ao final do próximo ano com 2 bilhões de doses disponíveis à população mais vulnerável e exposta à doença.
Soumya disse que também é preciso que os governos assumam o compromisso de comprar 1 bilhão da Covax, para garantir o investimento na produção.
Embora ainda não haja acordo sobre propriedade intelectual e licenciamento da produção, ela se disse confiante na disposição das corporações de tratarem a vacina para Covid-19 como um bem comum global.
Fato inusitado aconteceu em Jacobina/Ba – Moradores de um distrito de Jacobina, no Piemonte da Diamantina, tentaram desenterrar o corpo de uma idosa, de 82 anos, vítima do novo coronavírus. O caso ocorreu no distrito do Junco. Segundo o site Calila Notícias, familiares tentaram atender o pedido de Guiomar Pereira que queria ser sepultada no distrito, onde o marido tinha também sido enterrado.
No entanto, moradores da localidade ao saber que o corpo de uma vítima da Covid-19 seria enterrado ali, foram até o local. Como o sepultamento já tinha sido encerrado, alguns moradores tentaram desenterrá-lo, afirmando que o corpo deveria ser levado para Capim Grosso, onde a mulher residia. O caso ocorreu na última terça-feira (23).