Antônio Augusto Graça Leal, mais conhecido como Guga Leal, foi reconduzido à Procuradoria Geral do Município de Feira de Santana, em decisão unânime na Câmara de Vereadores, inclusive com votos de opositores ao atual prefeito Colbert Martins da Silva Filho. O advogado comentou sobre sua trajetória à frente da Procuradoria e os desafios enfrentados.
“Na primeira indicação do prefeito, também tivemos quase unanimidade, apenas um voto contrário. Esperávamos a recondução agora por conta do trânsito e do respeito que a Procuradoria e eu sempre tivemos com aqueles homens e mulheres que estão ali. Nunca tivemos embate com a Câmara; sempre agimos com respeito”, afirmou.
Questionado sobre os principais desafios e prioridades à frente da Procuradoria, Guga explicou o papel conciliador que desempenhou, especialmente em um momento de tensões com o Legislativo.
“Quando o prefeito me convidou, o que ele mais pediu foi que tentasse apaziguar os ânimos aflorados com o poder legislativo. Sempre mantive uma postura de conciliação e respeito”, destacou o procurador, mencionando sua participação assídua nas sessões da Câmara como prova desse compromisso.
Entre os desafios, Guga ressaltou a questão dos precatórios, um tema que ainda gera embates. Ele mencionou que o projeto foi enviado à Câmara, mas foi engavetado por questões políticas.
“Conseguimos decisões favoráveis em relação ao primeiro precatório, mas o segundo ainda está na Câmara. Entramos com uma obrigação de fazer, e a Justiça deu liminar favorável. Agora aguardamos que a Câmara paute a questão, seguindo os trâmites necessários”, explicou.
Guga fez questão de afastar a Procuradoria das disputas políticas, afirmando que o papel da instituição é técnico. “Nós não estamos em briga, não há vitória ou derrota. Nosso objetivo é defender os interesses do município e garantir que tudo siga conforme a lei”, frisou.
Outro tema abordado durante a entrevista foi a Lei Orçamentária Anual (LOA), que, segundo Guga, já foi encaminhada para a Câmara dentro do prazo legal.
“A Lei Orçamentária foi enviada no momento certo. Estamos aguardando a votação, que ainda não aconteceu. Acredito que nos próximos dias os vereadores irão pautar a questão para que seja aprovada ou emendada conforme necessário”, disse.