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Declaração do ministro ocorreu durante evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
Em live com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que há “negacionistas” na Economia, os quais não reconhecem a recuperação da Economia brasileira. Durante o evento, o ministro criticou a imprensa e disse que a maioria das narrativas contra ele é falsa.
Guedes disse que erra, assim como o presidente da República, Jair Bolsonaro, mas que atacar o presidente todo dia é atacar a instituição da Presidência, que precisa ser respeitada.
– Há muita guerra política, antecipação da eleição do ano que vem. Tem muito barulho. Há críticas de negacionismo na Saúde, mas também há negacionismo com dados da Economia – comentou Guedes.
Ele ainda afirmou que há editoriais de grandes jornais que não reconhecem a melhora econômica.
– Tem editorial de jornal tradicional criando fake news. Veja a que ponto chegou a paixão política – destacou Guedes.
Segundo o ministro, a democracia brasileira está mais vibrante do que nunca.
– As instituições brasileiras estão de parabéns. Estamos sendo testados e aprovados, mas os negacionistas dizem que a Economia acabou. Não fomos nós que fizemos desigualdade, mas a maior queda da miséria em 40 anos com [o] auxílio – ressaltou.
COMIDA PARA OS POBRES
Guedes também negou que tenha dito para dar resto de comida aos pobres. Ele argumentou que estava falando sobre segurança alimentar e que há sobras limpas, no fim do dia, em restaurantes que não deveriam ser desperdiçadas.
– Com enorme ignorância ou escandalosa má-fé, vem um editorial, diz que estou acusando a classe média de estar jogando comida fora e [de] não dar comida aos pobres. Não é o jornal, mas é um editor infeliz, assustado, perdido e desinformado – comentou o ministro da Economia.
SISTEMA S E TREINAMENTO DE JOVENS
Guedes afirmou ainda que o governo vai arcar este ano com o custo do programa de treinamento de jovens, mas que está “perguntando” ao Sistema S se gostaria contribuir a partir do ano que vem, já que tem um recurso constitucional da contribuição sobre a folha de pagamento.
– Nós vamos bancar tudo isso este ano. Enquanto estudamos, juntos, como podemos usar essa contribuição para a folha e como vocês podem ajudar também. Se não der, nós pagamos. Temos os próximos seis meses para construir isso juntos – disse Guedes na live com a Fiesp.
O ministro repetiu que não gosta da contribuição sobre a folha de pagamento e criticou o uso indevido dos recursos, sem citar nomes.
– E é um recurso de uma fonte [de] que eu não gosto, que é o encargo sobre a folha, que é um inimigo do emprego. Mas já que isto está lá, vamos usar de forma benéfica, que é com o treinamento de jovens, e menos com a sede. Menos Brasília e mais Brasil. Vamos gastar menos no jogo de influência parlamentar, comprando sede no Rio de Janeiro para a diretoria passar o fim de semana. Vamos gastar menos, digamos assim, prestigiando às vezes o serviço de publicidade, para ficar bem na opinião pública, agradar colunista. Vamos gastar menos nessa direção e mais no treinamento dos jovens – destacou Guedes.
Dentro dos programas de Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ), Guedes disse que o governo quer atender 2 milhões de jovens, com uma bolsa de R$ 250 a R$ 300 para eles serem treinados dentro de uma empresa, que pagaria a outra metade do benefício.
– Não é emprego, é treinamento, senão já vão colocar encargo. Os encargos trabalhistas são uma arma de destruição de massa para empregos – apontou.
O ministro participou de uma live com Josué Gomes e Rafael Cervone, candidatos, em chapa única, à presidência e à primeira vice-presidência da Fiesp, respectivamente.
Gomes e Cervone são apoiados pelo atual presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que fez, em seu discurso inicial, campanha para os dois. O caráter eleitoral também ficou claro nas primeiras declarações de Gomes e de Cervone, que convocaram os industriais paulistas à votação que ocorrerá no dia 5 de julho.
*AE