Oportunizando a geração de renda para famílias, principalmente da zona rural de Feira de Santana, o projeto Feira Produtiva tem beneficiado a 32 associações. São pessoas que optaram em trocar o trabalho pesado no campo pela fabricação de compotas, beijus, sequilhos, entre outras iguarias, bem como dedicar-se a confecção de artesanatos e o cultivo de plantas ornamentais.
O Feira Produtiva faz parte da Divisão de Inclusão Produtiva e Cidadania do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedeso (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social). Através do órgão municipal, os beneficiados recebem o apoio para expor e comercializar seus produtos.
De acordo com o técnico da Sedeso, Antônio Carlos Farias, as ações do Feira Produtiva serão retomadas em março. “É um projeto de inclusão produtiva que tem a participação de pessoas da Economia Solidária, tanto da zona urbana como da zona rural, através de 32 associações”, disse.
O técnico do Departamento de Segurança Alimentar informou que as associações recebem o apoio da Prefeitura para fomentar eventos que possam gerar renda, através da comercialização de comidas típicas, artesanato, entre outros produtos.
“Devido à pandemia, a participação das associações em eventos foi prejudicada, tendo que sofrer uma parada. Além disso, o Feira Produtiva é composto por 90% de mulheres, entre 45 e 60 anos, que também são chefes de família, e que no período da pandemia não tiveram como trabalhar”, afirmou Antônio Carlos.
Para movimentar o projeto, a Sedeso está preparando uma área dentro do Parque Radialista Erivaldo Cerqueira (Parque da Lagoa), às margens da avenida José Falcão da Silva, onde serão instaladas barracas fixas para exposição e venda dos produtos, a partir de março.
Antônio Carlos Farias destaca que, ano passado, uma parceria da Prefeitura e o Shopping Boulevard deu oportunidade de comercialização para as associações. “Foi um sucesso. Neste ano, pretendemos retomar essa parceria”, pontuou.
*Secom