O empresário Eike Batista foi condenado foi condenado pela juíza Rosália Figueira, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a cumprir oito anos em regime semi aberto após ser acusado de manipular o mercado de capitais. A informação é do blog de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Segundo a juíza, sua condenação refere-se “à estimativa de bilhões de barris de petróleo potencialmente extraíveis em poços, ainda em fase de perfuração (…) de áreas do pré-sal localizadas na Bacia de Campos e de Santos”. Essas áreas, que pertenciam à época à OGX, “foram posteriormente devolvidas à ANP, sem produzir sequer uma gota de óleo”.
Ainda segundo Rosália, a motivaçção de Eike era o “lucro fácil ainda que em prejuízo da coletividade, com desdobramentos inimagináveis no plano interno e externo, ‘acreditando’ em seu poder econômico e na impunidade que grande mal tem causado à sociedade brasileira”. E as consequências do que Eike perpetrou eram “extremamente reprováveis, haja vista que o réu ao operar à margem das normas reguladoras, impôs intenso risco” e “levou os investidores a acreditar no propalado sucesso dos papéis da OGX”.
Além de Eike, foram condenados na mesma sentença o ex-presidente da OGX, Paulo Mendonça e o ex-diretor da OGX Marcelo Torres.