ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Política Internacional

Pentágono: Trump manda NYT e NBC deixarem área de imprensa

Porta-voz do Departamento de Defesa anunciou medida em um comunicado Pentágono, nos EUA Foto: Pixabay Na última sexta-feira (31), a administração...
Read More
Política

‘Guerra dos bonés’ entre governo e oposição marca retorno dos trabalhos no Congresso

Ministros do governo Lula surgiram com bonés azuis, enquanto os da oposição surgiram com bonés em verde e amarelo Foto:...
Read More
Economia

Mega-Sena sorteia prêmio estimado em R$ 15 milhões nesta terça-feira

Apostas podem ser feitas até às 19h no horário de Brasília Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil A Caixa Econômica Federal (CEF)...
Read More
Política Internacional

Trump recebe Netanyahu para debater Gaza; veja as chances de trégua avançar

Antes da sua posse, o presidente norte-americano expressou o desejo de cessar-fogo Donald J. Trump tomou posse no dia 20...
Read More
Brasil

Mais de 50 cidades se interessam em protocolar ‘Lei Anti-Oruam’

Projeto proíbe verba pública a shows com apologia de crime Filho de Marcinho VP, Oruam tatuou o rosto do pai...
Read More
Feira de Santana

Nova coordenadora do SAMU assume a função com o desafio de fortalecer a estrutura do serviço

Foto: Valto Novaes Com pouco mais de duas décadas de dedicação ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a...
Read More
Feira de Santana

Secretaria de Agricultura e CREA-BA discutem parceria para Expofeira 2025

Foto: Danielly Cerqueira Na manhã desta segunda-feira (3), o secretário de Agricultura, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Rural de Feira de...
Read More
Feira de Santana

Vereadores realizam nesta terça (04) a primeira sessão ordinária da legislatura

Foto: ASCOM Câmara Municipal Com transmissão ao vivo pela TV Câmara, através do YouTube, e também pela TV Feira (canal...
Read More
Economia

Etanol fica mais caro em 20 Estados e mais barato em 4, diz ANP

O preço mais baixo registrado na semana foi de R$ 3,39 o litro, em São Paulo O Brasil é o...
Read More
Política Internacional

EUA fazem acordo com o Canadá e suspendem tarifa de 25%

Primeiro-ministro canadense se compromete em reforçar segurança na fronteira, e Trump adia taxação por 30 dias Donald Trump e Justin...
Read More
{"dots":"false","arrows":"true","autoplay":"true","autoplay_interval":3000,"speed":600,"loop":"true","design":"design-2"}

Arie Halpern

Descoberta disruptiva sobre a formação das emoções no cérebro

Pesquisadores do Salk Institute for Biological Studies, da Califórnia, nos Estados Unidos,  descobriram um mecanismo de formação de emoções associadas às memórias do cérebro humano. A novidade é disruptiva para a área e deve originar uma série de avanços capazes de qualificar diagnósticos e tratamentos para melhoria da saúde mental, recuperação de traumas e outras condições psiquiátricas.

O trabalho coordenado por Hao Li aponta que o cérebro atribui um valor emocional à informação que armazena, à medida em que a codifica, “salvando” as experiências como boas ou más lembranças. Ou seja, o sentimento não está associado à memória, ao contrário, o sentimento faz parte da memória.

Na pesquisa publicada pela pela revista “Nature”, os cientistas defendem que o valor sentimental de cada memória é estabelecido por uma pequena molécula conhecida como neurotensina. De acordo com o trabalho, à medida em que o cérebro julga novas experiências no momento em que estão ocorrendo, os neurônios ajustam a liberação de neurotensina enquanto essa mudança envia as informações recebidas para serem codificadas como memórias positivas ou negativas.

“Ampliar a compreensão dos mecanismos do corpo humano, especialmente do cérebro, é uma tônica da medicina moderna que pode resultar em melhorias de qualidade de vida impensáveis, mesmo hoje em dia”, diz , especialista em tecnologias disruptivas.

A descoberta oferece novas perspectivas para investigar os fundamentos biológicos da ansiedade, dependência (química, psicológica etc.) e outras condições neuropsiquiátricas que podem ser consequência de falhas nos mecanismos de processamento de memórias. Em tese, redirecionar o cérebro por meio de novas drogas poderia ser um caminho para tratamentos inovadores.

Complexidade do cérebro

Os neurocientistas ainda estão longe de entender por completo como nossos cérebros codificam, registram e releem nossas memórias. Todavia, a atribuição de valor emocional ao que guardamos já é conhecida como uma parte essencial para processos fundamentais para a sobrevivência.

Nesse campo, as memórias associativas têm um papel central. A capacidade de conectar ideias díspares é relevante para perseverar. Por associação, somos capazes de interpretar uma placa com o desenho de um raio e entender que tocar a cerca em que se encontra esse símbolo pode provocar um choque elétrico. Tudo isso demanda uma carga de valor emocional às memórias de algo que já experimentamos ou fomos ensinados.

A forma mais rudimentar de memórias associativas é a interpretação por meio de punições e recompensas, sendo uma capacidade que inúmeras outras espécies também detêm. Observe  seu animal de estimação.

Porém, os cientistas apenas identificaram que a amígdala basolateral é a estrutura cerebral que associa estímulos no ambiente a resultados positivos ou negativos. Faltava compreender como isso ocorre.

A dopamina, um neurotransmissor conhecido por ser importante no aprendizado de recompensas e punições, parecia ser a resposta, mas os estudos revelaram que não tem a função de atribuir à memória um valor positivo ou negativo.

O passo seguinte das pesquisas levou à investigação dos neuropeptídeos, pequenas proteínas multifuncionais que podem fortalecer as conexões entre os neurônios. Assim, a equipe do Salk Institute descobriu que um conjunto de neurônios da amígdala basolateral tinha mais receptores para neurotensina.

Novos tratamentos

Para os cientistas, ainda é cedo para afirmar que será possível produzir tratamentos farmacêuticos que envolvam as descobertas sobre a neurotensina e os neurônios talâmicos. Em tese, também segundo os pesquisadores, há chances de encontrar meios para corrigir a atribuição de valor dada às nossas memórias com a finalidade de tratar disfunções nessa área.

Quanto a isso, há dois campos distintos: pessoas com falhas nessa função a ponto de quase ou nunca sentirem medo e indivíduos com excesso de valoração negativa das memórias ou medrosos em excesso.

No primeiro caso, o desafio é levar a neurotensina carregada por um medicamento para o lugar certo do cérebro e na quantidade adequada. Quanto aos pacientes com excesso de traumas, não está claro se drogas terapêuticas direcionadas à neurotensina poderiam alterar o valor emocional de uma memória já formada.

A boa notícia é que, além da neurotensina, há outros neuropeptídeos no cérebro que são alvos potenciais para intervenções e novas pesquisas.

Vamos torcer! Vidas poderão ser salvas e melhoradas com avanços nessa área.

Comente pelo facebook:
Comente pelo Blog: