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Veja o acervo com peças que animaram disputas políticas desde a década de 1950, indo de Getúlio a Bolsonaro

Patriotismo, anticorrupção e melhora da economia pautaram os jingles mais famosos do Brasil | Fotomontagem/Shutterstock

“Ó, seu Toninho,

Da terra do leite grosso,

Bota cerca no caminho

Que o paulista é um colosso”

O “Seu Toninho” do primeiro verso é Antônio Carlos de Andrada, governador de Minas Gerais. O “paulista” é Julio Prestes, candidato à Presidência da República. E a marchinha Seu Julinho Vem, da qual foi retirada a estrofe acima, é o primeiro jingleeleitoral da história política brasileira, composto em 1929 por Francisco José Freire Júnior e eternizado pela voz do cantor Francisco Alves.

A novidade que caiu nas graças do povo durou pouco. Bruscamente interrompido pela ditadura do Estado Novo, o uso do rádio na propaganda eleitoral voltou em 1945, na disputa entre o marechal Eurico Gaspar Dutra e o brigadeiro Eduardo Gomes. Mas foi Getúlio Vargas, com o clássico Retrato do Velho, quem iniciou a popularização do uso do jingle no meio político, e quase todos os candidatos passaram a procurar um jingle para chamar de seu.

Um dos candidatos que apostou forte nas musiquinhas foi Juscelino Kubitschek (JK). Em 1955, o então governador de Minas Gerais mesclou patriotismo e nacional-desenvolvimentismo em seu jingle. “Queremos demonstrar ao mundo inteiro e a todos que nos querem dominar”, recita os primeiros versos. “Que o Brasil pertence aos brasileiros e um homem vai surgir para trabalhar.”

Se JK queria modernizar o Brasil “cinquenta anos em cinco”, Jânio Quadros prometia “varrer a corrupção do governo” com sua vassourinha. “Varre a bandalheira”, pede o início da música do candidato que, em 1960, venceria os adversários Teixeira Lott e Adhemar de Barros. “O povo já está cansado de viver desta maneira. Jânio Quadros é a esperança deste povo abandonado. Jânio Quadros é a certeza de um Brasil moralizado. Vassoura, conterrâneo.”

O tema da corrupção voltou anos depois, já no Brasil redemocratizado, com Fernando Collor. Em 1989, o deputado elegeria-se presidente da República com o lema “caçador de marajás”. “É a vez do povo anunciar um Brasil novo que vai chegar”, dizia o jingle de Collor, alvo de um processo de impeachment em 1992.

“Com FHC, o Brasil vai vencer”, garantia a música de Fernando Henrique Cardoso, ministro da Fazenda de Itamar Franco. “Vamos seguir nesse caminho para chegar lá.” Naquela época, o Brasil sofria com inflação de 40% ao mês e o tema da economia seria crucial para a vitória na campanha de 1994.

Oito anos depois, o “jingle chiclete” de “Lula lá, brilha uma estrela” fazia parte da campanha vencedora. Ao buscar a reeleição, em 2006, o então presidente resgatava o mote, aderindo “Lula de novo, na vida do povo”.

A campanha de Dilma Rousseff investiria em um jingle colando a imagem da ex-ministra apostaria no legado de Lula: “Ela já mostrou que é capaz. Ajudou Lula a chegar lá.”

“Quero novo rumo, e não estou sozinho, para um Brasil mais forte, só há esse caminho. Muda Brasil”, com essas palavras, Deus, pátria e família voltaram a ganhar um lugar especial em 2018, no jingle de Jair Bolsonaro, composto pela dupla sertaneja Mateus e Cristiano.

Informações Revista Oeste

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