A Cesta Básica de Feira de Santana, calculada pelo Programa Conhecendo a Economia Feirense: o custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) passou a custar R$ 493,43 no mês de agosto de 2024. Esse valor representa um decréscimo de 1,6% em comparação ao apurado em julho. Com essa queda, a quarta consecutiva, a cesta básica acumula uma redução de 6,43% no ano.
Considerando os preços levantados em agosto com os vigentes no mês anterior, constata-se que o tomate permaneceu em queda, tendo no mês de agosto uma redução de 26,93%, sendo o principal responsável pela redução do custo da cesta básica em Feira de Santana. Além do tomate, contribuíram para essa baixa a farinha e a manteiga com reduções de 5,69% e 2,93%, respectivamente. Outros produtos, como o óleo de soja, o pão e a carne, também registram queda nos seus preços, porém pouco significativa, inferior a 0,3%. No lado das altas, destacam-se a banana-prata (13,22%) e o café (6,64%). Os demais produtos (leite, açúcar e arroz) sofreram aumento inferior a 1% e o feijão manteve-se estável.
O gasto médio com o almoço tradicional, composto por arroz, feijão, carne e farinha, representou em agosto 36,59% do valor alocado na aquisição da cesta básica do cidadão feirense, resultando em um gasto de 0,36 ponto percentual (p.p.) maior que o observado no mês anterior (36,23%). Já o custo do café da manhã, constituído de pão, manteiga, café, leite e açúcar, absorveu 40,04% do orçamento com a alimentação básica, participação superior à observada no mês de julho (39,45%). Nota-se que, tal como no mês anterior, ainda persiste o maior peso do café da manhã relativamente ao almoço no custo da alimentação.
O custo da cesta básica em Feira de Santana no mês de agosto representou um comprometimento de 37,78 % do salário mínimo líquido (valor obtido após os descontos previdenciários que incidem sobre o valor bruto). 37,78% de seu rendimento com a compra dos 12 produtos da cesta. Esse resultado é 0,61 ponto percentual inferior ao calculado no mês de julho (38,39%) e 3,88 pontos percentuais menor do que o registrado em abril/24 (45,40%), quando a cesta básica atingiu o valor mais alto neste ano (R$ 592, 95). O forte movimento de recuo dos preços médios dos últimos quatro meses tem provocado também redução do tempo de trabalho necessário para a compra dos produtos da cesta, que passou a ser de 83 horas e 07 minutos neste mês de agosto frente às 99 horas e 52 minutos registradas em abril.