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Em 2030, a Copa do Mundo completará 100 anos desde a sua primeira edição, realizada no Uruguai em 1930.
Com isso, a Fifa, entidade máxima do futebol no planeta e organizadora do evento, anunciou nesta quarta-feira (4) que a edição centenária do torneio será realizada no Uruguai, Paraguai, Argentina, Marrocos, Portugal e Espanha.
A ideia da Fifa é realizar a abertura do evento em Montevidéu, no Uruguai, assim como ocorreu 100 anos antes.
“Num mundo dividido, a Fifa e o futebol vão se unir. Como resultado, uma celebração acontecerá na América do Sul e três países sul-americanos – Uruguai, Argentina e Paraguai – organizarão uma partida de cada Copa do Mundo Fifa 2030. A primeira dessas três partidas será, obviamente, disputada no estádio onde tudo começou, no mítico Estádio Centenário de Montevidéu, justamente para comemorar a edição centenária da Copa do Mundo Fifa”, disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
Dessa maneira, em 2030, a Copa do Mundo da Fifa unirá três continentes e seis países.
O Conselho da Fifa concordou por unanimidade que a única candidatura combinada será a de Marrocos, Portugal e Espanha, que vão se classificar automaticamente para a competição
“Em 2030, teremos uma presença global única, três continentes – África, Europa e América do Sul – e seis países – Argentina, Marrocos, Paraguai, Portugal, Espanha e Uruguai – acolhendo e unindo o mundo enquanto celebramos juntos o belo jogo, o centenário e a Copa do Mundo da Fifa. Que grande mensagem de paz, tolerância e inclusão”, concluiu o presidente.
Apesar de contar com jogos de abertura e da primeira fase na América do Sul, a sequência do torneio acontecerá no Marrocos, Portugal e Espanha.
Vale lembra que a Copa de 2030 será a segunda edição do torneio com 48 seleções, assim como deve ocorrer a partir de 2026.
MoneyTimes
A ação de criminosos que balearam quatro médicos em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio, na quinta (5) é investigada como uma vingança pelo assassinato do traficante Paulo Aragão Furtado, conhecido como Vin Diesel, em 16 de setembro por milicianos.
Em vez do alvo da vingança, entretanto, os criminosos acabaram assassinando três dos médicos por engano, segundo as investigações.
A morte de Vin Diesel teve, segundo policiais, a participação de Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. Ele é filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos principais chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste.
Vin Diesel morreu no interior da comunidade da Gardênia Azul. Ele era um dos aliados do grupo de Philip Motta Pereira, o Lesk.
Segundo as investigações, Lesk teve a informação de que Taillon estaria no quiosque onde ocorreu o ataque aos médicos.
Filho de miliciano, conhecido como Taillon (à esquerda), seria o alvo e teria sido confundido com o médico Perseu (à direita) — Foto: Reprodução
A TV Globo obteve as informações com fontes nas polícias. Uma hipótese é a de que os traficantes tinham como alvo Taillon, que se parece com uma das vítimas, o médico Perseu Ribeiro Almeida. É Perseu que aparece com a camisa do Bahia na última foto tirada pelo grupo de colegas. O médico morreu na hora.
Segundo apurou a TV Globo, o miliciano mora perto do quiosque onde ocorreu o crime.
Os principais suspeitos de terem praticado o crime são os traficantes:
Lesk foi o responsável por chefiar a invasão de traficantes e tomada do controle da comunidade da Gardênia Azul, em Jacarepaguá. Já BMW é homem de confiança de Lesk.
De acordo com investigações, Lesk era miliciano e trocou de lado passando a integrar o Comando Vermelho sendo abrigado por criminosos do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio.
A polícia investiga se uma pessoa viu o grupo sentado e informou aos assassinos. Na imagem da câmera de segurança, é possível ver um dos atiradores voltando para conferir o Perseu, já baleado.
Isso explicaria, segundo fontes ouvidas pela TV Globo, um dos assassinos estar vestindo bermuda, traje incomum em casos de execuções feitas com planejamento. Os outros criminosos estavam com camisas e calças escuras, mas não cobriram os rostos.
O Departamento de Homicídios da Polícia Civil mobilizou equipes para a investigação. Um dos objetivos é refazer o trajeto do veículo usado no crime.
A Polícia Civil do RJ acredita que houve uma execução, já que nada foi levado, e os criminosos chegaram atirando. Testemunhas contaram ainda que os bandidos nada falaram.
O vídeo mostra que, assim que o veículo encosta na pista ao lado da ciclovia, os criminosos descem, correm na direção das vítimas e efetuam pelo menos 33 disparos. De acordo com a câmera de segurança, o crime aconteceu à 0h59.
G1
Foto: REUTERS/Gaby Oraa.
O Ministério Público (MP) da Venezuela emitiu um mandado de prisão contra o opositor Juan Guaidó, que chegou a se autoproclamar presidente do país em 2019. A informação foi divulgada pelo procurador Tarek William Saab, nesta quinta-feira (5).
De acordo com o procurador, o órgão vai pedir que a Interpol emita um alerta vermelho para a captura de Guaidó. A solicitação será baseada em investigações de um tribunal dos Estados Unidos.
O MP da Venezuela afirma que a Corte dos Estados Unidos apurou que Guaidó usou recursos da PDVSA — estatal de produção de petróleo — para pagar despesas pessoais, além de obrigar a empresa a aceitar condições de refinanciamento de uma dívida da estatal.
O órgão diz ainda que as ações de Guaidó diante da estatal petroleira causaram prejuízos de US$ 19 bilhões (R$ 98 bilhões), além da perda quase definitiva da Citgo, que é uma subsidiária da PDVSA nos Estados Unidos.
“O governo [autoproclamado] de Guaidó acessou ativos das subsidiárias da PDVSA nos EUA e os utilizou para se financiar, contornando qualquer direito que a PDVSA possa ter sobre os dividendos corporativos”, disse o procurador.
Quando Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela, o líder venezuelano foi reconhecido por vários países, como os Estados Unidos.
Durante um pronunciamento, Saab afirmou que as investigações apontam que Guaidó é um “criminoso internacional” e chefe de uma “gangue criminosa” estruturada.
“Foram designados promotores para emitir uma ordem de prisão contra ele e a respectiva solicitação de alerta vermelho da Interpol para que este indivíduo pague por esses crimes que a Justiça dos Estados Unidos da América está ciente e divulgando”, disse Saab.
De acordo com o Ministério Público, Guaidó é investigado por traição, usurpação de funções, desvio e lavagem de dinheiro, além de outros crimes.
Além disso, o governo interino do opositor venezuelano é alvo de mais de 25 investigações do Ministério Público por usurpação de funções, lavagem de dinheiro, terrorismo, tráficos de armas, traição e associação.
O Ministério Público informou que o governo autoproclamado de Guaidó fez nomeações fictícias para os conselhos administrativos de empresas estatais, além de embaixadores e encarregados de negócios para representar a Venezuela em outros países.
Todas as investigações que envolvem Guaidó e o governo autoproclamado, segundo o MP da Venezuela, já resultaram e 129 prisões e 63 condenações.
“Isto revela a luta incansável do Ministério Público contra aqueles que traem o país e procuram quebrar o clima de estabilidade política, de paz e de convivência pacífica que tanto nos tem custado às instituições e ao povo em termos que são um exemplo para o mundo”, afirmou Saab.
Guaidó chegou a se autoproclamar “presidente encarregado” da Venezuela, em 2019, ao alegar que a reeleição de Maduro havia sido uma fraude. À época, alguns países reconheceram o líder no cargo, incluindo Brasil e Estados Unidos.
A ofensiva para tentar depor o governo de Maduro acabou se frustrando com o tempo, e o governo interino de Guaidó foi eliminado pela própria oposição venezuelana no fim de 2022.
Atualmente, a oposição da Venezuela se organiza para definir um candidato que possa enfrentar Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 2024.
G1
Faustão decide e será o grande entrevistado do Domingo Espetacular, da Record, na próxima exibição do programa na emissora.
O animador, de 73 anos, recebeu a jornalista Fabiola Reipert na mansão em que vive, na área nobre de São Paulo, onde gravaram a conversa. Esta será a primeira entrevista dele desde o transplante de coração.
Alguns dos trechos devem ser exibidos durante o Balanço Geral, de Reinaldo Gottino. O conteúdo na íntegra vai ao ar somente na atração dominical.
O apresentador Faustão recebeu a jornalista Fabiola Reipert em casa, onde gravaram uma entrevista para o programa Domingo Espetacular (Foto: Divulgação / Record)
Após ter sua vida salva pelo transplante, o famoso começou uma campanha para o incentivo da doação de órgãos. A gravação foi publicada na conta oficial do Ministério da Saúde e replicada pelo filho dele, João Guilherme.
“Sigo aqui na minha luta para a reabilitação já com boas perspectivas, mas eu estou aqui, mais uma vez, agradecer o empenho de tanta gente nessa corrente para transformar o Brasil no primeiro doador de órgãos do mundo”, disse Faustão na filmagem.
“É fundamental para os problemas que a gente tem, precisamos de solidariedade, é o Brasil pulsando por um coração só. Lembrando sempre que cada pessoa pode dar vida para mais oito pessoas. São oito órgãos que podem ser doados”, ressaltou o apresentador.
TV Foco
Foto: Hitesh Mulani / Netflix
Ocidentais fazemos uma ideia bastante reducionista da Índia. A terra de costumes inusitados, banhada pela luz do místico, em que eventos impensáveis se dão de hora em hora — e ninguém sequer toma conhecimento, dada a população de quase 1,4 bilhão de habitantes —, é contaminada por um lastimável preconceito já na origem, difícil de ser contornado. Em “Círculo de Espiões”, Vishal Bhardwaj fala dos mistérios um tanto mais ordinários a rondar seu país, cada vez mais cobiçado por grandes potências e alvo da inveja arrasadora de vizinhos menores, em paralelo com sua dimensão continental, mas com os quais não se pode facilitar.
O diretor detalha um episódio que define bem o campo minado que são as relações entre o estado indiano e nações soberanas próximas. De maio a julho de 1999, a Índia se viu implicada num conflito que mereceu a apreensão da comunidade internacional. Em Cargil, noroeste da Índia, na região da Caxemira, uma infiltração de soldados do Paquistão motivou a Operação Vijay, para a retomada do território. Em pouco mais de três meses, foram registrados 1.600 mortos nas fileiras indianas, contra 700 baixas do lado paquistanês, o que fez referver o caldo de ódio e intolerância étnica na fronteira, onde habitam 1.157.394 almas, sendo 94% de muçulmanos. Bhardwaj usa o conflito como trampolim para uma guerra fria imaginária entre agências de espionagem da Índia e do Paquistão, para influenciar — um eufemismo para “fraude” — as eleições num país vizinho, cujo nome não revela.
Não se consegue saber nunca aonde Bhardwaj, autor do roteiro com Rohan Narula, deseja chegar, e um pouco mais de honestidade intelectual far-lhe-ia muito bem, a ele e a seu filme. No entanto, a despeito de inferências políticas equivocadas, “Círculo de Espiões” é um bom pretexto para que a audiência leiga se inteire da disputa de nervos que acontece na surdina na Ásia Meridional, uma vez que Índia e Paquistão dispõem de armamentos nucleares.
Krishna Mehra, a agente que protagoniza “Escape to Nowhere” (2012), o romance de Amar Bhushan em que “Círculo de Espiões” se baseia, é uma mulher estranha — e não vai aqui nenhuma insinuação misógina do escritor ou muito menos do crítico, pelo contrário. Bhushan, um ex-oficial da Research & Analysis Wing (R&AW) que chegou ao posto máximo da unidade de contra-espionagem da agência, sabe do que está falando. O serviço de inteligência externo da Índia foi criado justamente quando do fim de outro enfrentamento bélico indo-paquistanês, o de 1965, e embora Krishna, numa narração em off que se materializa aos poucos, se referisse a uma outra espiã, o comportamento que adota também inspira a desconfiança de seus superiores.
Bhardwaj volta a trabalhar com Tabu, sua musa, com quem já havia dividido o cartaz em “Maqbool” (2003) e “Haider” (2014), e aqui, a atriz, um dos rostos mais conhecidos e disputados de Bollywood, incorpora com entusiasmo a figura de uma intrusa sensual no submundo de Bangladesh, para onde é enviada com a missão de dar fim a um gângster poderoso. Quem acaba tendo um encontro um tanto íntimo com o homem é a personagem de Azmeri Haque Badhon, que o tenta envenenar com um perfume, mas é vítima do próprio feitiço.
Não muito tempo depois, começa-se a especular sobre a possibilidade de um histórico acordo de cooperação nuclear entre Índia e Estados Unidos, o que, por óbvio, é outro saborosa alucinação do diretor. Em meio à conturbada vida profissional de Krishna, Bhardwaj imprensa as dificuldades da personagem-título na versão original em equalizar as desavenças com o filho adolescente, que lhe cobra toda a verdade — como se isso fosse possível. Bem, até seria, a exemplo do que se tem na cena final, mas aí os indefectíveis números musicais das produções bollywoodianas teriam ocupado 90% da trama.
Filme: Círculo de Espiões
Direção: Vishal Bhardwaj
Ano: 2023
Gêneros: Ação/Policial
Nota: 8/10
Informações Revista Bula
Foto: Ministério da Economia da Argentina
Seguindo à risca o pedido do presidente Luiz InácioLulada Silva, cada dia mais preocupado com o resultado da eleição presidencialargentina, estrategistas vinculados do PT que desembarcaram em Buenos Aires após as Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (Paso), realizadas em 13 de agosto, para reforçar a equipe do candidato peronista Sergio Massa, ministro da Economia do governo de Alberto Fernández e Cristina Kirchner, estão correndo contra o tempo para impedir a vitória da direita no país.
O GLOBO conversou com alguns desses estrategistas, que pediram anonimato, mas confirmaram que dois de seus principais focos são dar mais emoção à campanha de Massa, e ajudar os argentinos a entenderem como funciona o universo digital da direita, em base ao que aprenderam nas campanhas contra Jair Bolsonaro, aliado do candidato argentinoJavier Milei, em 2018 e 2022.
Além de vários brasileiros, também está em Buenos Aires Esther Solano, doutora em Ciências Sociais pela Universidade Complutense de Madri, professora do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo, coautora de The Bolsonaro Paradox (O paradoxo de Bolsonaro) e organizadora de vários livros sobre política contemporânea, entre os quais “O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil”. O contato entre Solano, profunda conhecedora da História recente brasileira, e os enviados do PT é frequente.
Um eventual segundo turno entre Massa e Milei, cenário apontado como o mais provável pela maioria das pesquisas que circularam nos últimos dias no país, é visto como uma chance real de impedir que a direita chegue ao poder na Argentina. A possibilidade de vitória de Milei no primeiro turno — o que implica conseguir mais de 45% dos votos, ou mais de 40% com pelo menos dez pontos percentuais de vantagem em relação ao segundo colocado —, porém, não é descartada sequer pelos estrategistas brasileiros, e, também, espanhóis, que trabalham em ritmo frenético com o candidato do governo argentino.
O grande temor dos enviados do PT é de que, num eventual segundo turno, os votos da candidata opositora Patricia Bullrich, da aliança Juntos pela Mudança, liderada, entre outros, pelo ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019), migrem em massa para Milei. Isso poderia, inclusive, acontecer já no primeiro turno, se houver o que estrategistas em comunicação chamam de migração do voto útil. Com o forte favoritismo de Milei, muitos eleitores de Bullrich poderiam decidir votar no candidato da direita para definir a eleição no primeiro turno.
Já um eventual segundo turno abre uma real possibilidade de triunfo de Massa, difícil, mas não impossível. Nas últimas semanas, os estrategistas brasileiros contribuíram, especialmente, em ajudar os argentinos a compreenderem o universo digital da direita, e, também, a dar mais “emoção” à campanha do candidato peronista.
Massa começou a jogar mais com o medo a Milei, usando elementos como o risco de uma ruptura de relações com a China e até mesmo o Brasil. O candidato e também ministro da Economia teve, ainda, dois gestos nos quais se vê claramente o trabalho da equipe do PT: um pedido de desculpas aos argentinos pela crise e seu impacto no dia a dia das pessoas; e a afirmação de que assumiu o comando do Ministério da Economia quando ninguém queria pegar um barco que estava afundando, em meados do ano passado. Aí está a emoção que o PT queria na campanha argentina, e que outros estrategistas também vinham defendendo, sobretudo as desculpas aos argentinos e, com elas, uma clara decisão de se descolar do desastroso governo de Fernández e Cristina.
Segundo os enviados do PT, o candidato peronista os ouve com muita atenção e os recebeu muito bem em Buenos Aires. Um dos primeiros em ser contactado pelo PT para encarar o desafio de trabalhar numa das eleições presidenciais mais difíceis que o peronismo enfrentou desde a redemocratização do país, em 1983, foi SidônioPalmeira, que atuou em várias campanhas de Lula. Procurado pelo GLOBO, Palmeira afirmou que considerou que os prazos eram muito curtos, e acabou desistindo de ir para a Argentina. Mas outros colegas que trabalharam com ele em campanhas do presidente brasileiro e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, começaram a conversar com a equipe de Massa dias depois das Paso, eleição obrigatória na Argentina, na qual são escolhidos os candidatos que, finalmente disputam as presidenciais e legislativas de outubro.
Segundo contou um desses estrategistas, o candidato peronista levou um baita susto nas primárias e quando os enviados do PT chegaram a Buenos Aires o clima era de forte pessimismo. Massa soube que teria um reforço do PT em sua campanha quando conversou com Lula em Brasília, no final de junho, e em Foz de Iguaçu, na cúpula de presidentes do Mercosul. O presidente brasileiro ofereceu ajuda ao candidato da Casa Rosada, e assegurou que o socorro brasileiro chegaria rapidamente ao país vizinho.
O recado aos estrategistas do PT foi claro e contundente: a Argentina precisa de ajuda e rápido. Depois de quase dois meses de trabalho, os brasileiros, que, em alguns casos, voltam todos os fins de semana para casa, sentem que Massa está melhor posicionado, mas reconhecem o marcado favoritismo de Milei. Superado o susto das Paso, nas quais o candidato da extrema direita ficou em primeiro lugar, com 29,86%, sendo o único que disputou a candidatura presidencial de seu partido, A Liberdade Avança, o peronismo busca alcançar e superar seu tradicional piso de 30%. Nas primárias, a aliança eleitoral peronista União pela Pátria, obteve 27,28%, mas Massa, individualmente, conseguiu 21,43%.
O grande problema de Massa e seus assessores argentinos e estrangeiros é a economia. Esta semana, o dólar paralelo superou a barreira dos 800 pesos, e a inflação está cada dia mais sufocante. Apesar de estar anunciado todas as semanas medidas de ajuda social, o candidato peronista, que promete fazer um governo muito melhor do que atualmente forma parte, não consegue decolar nas pesquisas. Um dos mantras dos estrategistas de campanha latino-americanos é que se a a economia vai mal, o piso é baixo. O caso argentino representa um gigantesco desafio, já que o candidato que o PT apoia é visto por milhões de argentinos como o responsável pelo colapso econômico, depois de 80 anos de sucessivas crises.
O Globo
Depois de ser hostilizado no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamou um dos acusados de tê-lo ofendido de “bandido”.
A fala consta em um vídeo anexado a um pedido do advogado Ralph Tórtima, que atua na defesa de Roberto Mantovani Filho, Andréia Munarão e Alex Zanatta Bignotto, para que o STF inclua o conteúdo no inquérito que apura o desentendimento com Moraes. Oeste teve acesso ao material, após o ministro Dias Toffoli suspender sigilos ontem.
De acordo com a defesa, a imagem “comprova a integridade da aludida gravação, assim como realiza a transcrição das falas inteligíveis e responde aos quesitos apresentados”. Conforme o advogado, o conteúdo mostra que não houve ofensas contra Moraes.
Toffoli manteve segredo sobre o vídeo que poderia esclarecer o ocorrido. Portanto, não é possível atestar se a versão dos acusados procede. Isso porque Moraes sustenta que seu filho foi agredido por uma das pessoas. Até o momento, têm-se apenas recortes do original em formato de fotos, ou seja, imagens estáticas da gravação.
Na noite de ontem, o relator do inquérito que apura o caso de Moraes em Roma, Dias Toffoli, prorrogou as investigações, por mais 60 dias. Toffoli atendeu a uma solicitação da PF.
Conforme a PF, é necessário “mais tempo” para concluir a análise do material enviado pelas autoridades italianas.
De acordo com Toffoli, a divulgação de fotos ou mesmo dados de pessoas suspeitas é fundamental na persecução penal apenas quando o autor do delito ainda não tenha sido identificado ou esteja foragido, o que não ocorreu no caso.
O juiz do STF argumentou ainda que as gravações mostram inúmeras pessoas, incluindo menores de idade, sem relação com o fato investigado, devendo-se, por isso, ser preservados seus direitos à imagem e à privacidade.
Informações Revista Oeste
Rio de Janeiro – O assassinato de três médicos na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro,registrado na madrugada desta quinta-feira (5/10), teria sido uma execução por engano, segundo fontes ligadas ao caso ouvidas pelo Metrópoles.
Apesar de não descartar outras hipóteses, a Polícia Civil do Rio tem uma linha de investigação principal: o médico Perseu Almeida teria sido confundido por traficantes que pretendiam matar o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do Dalmir, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras. O miliciano mora próximo ao quiosque e foi solto da cadeia neste ano.
Desde o fim do ano passado, facções de traficantes de drogas e milicianos travam uma guerra sangrenta por território, exatamente na zona oeste, onde fica a Barra da Tijuca. O ataque desta madrugada pode ter sido mais um desdobramento dessa violência que traz, há meses, inúmeros problemas para os moradores da área.
Como mostram fotos comparativas, o médico e o miliciano têm grande semelhança física (veja foto em destaque).
Policiais estão circulando pelas ruas da região buscando câmeras de segurança para saber o destino do carro usado pelos assassinos. Também estão cruzando imagens já obtidas para levantar a placa do veículo e o proprietário – apesar de que, em casos como esse, é comum o uso de carros roubados.
A impressão das fontes ouvidas é a que, após terem sido avisados de que o alvo real estaria no quiosque, os mandantes acionaram um grupo de executores que foi, apressado, até o local. Teriam matado as pessoas erradas, usando como referência as similaridades de aparência entre o miliciano e o médico.
Isso explicaria alguns indícios de que o crime foi praticado fugindo do padrão de ações previamente planejadas, dentro do histórico do Rio de Janeiro.
Informações Metrópoles
Um dos criminosos usava uma bermuda, por exemplo, contrastando com as roupas usadas por grupos de extermínio, que são de estilo militar e protegem todo o corpo, além de evitar qualquer identificação, como a feita pela cor da pele.
Reprodução
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, anunciou hoje um pacote de R$ 134 milhões para a Segurança Pública na Bahia.
Dino também disse que autorizou agentes da PRF nas fronteiras da Bahia. “A PRF vai começar a Operação Divisa, desenhada em conjunto com o estado, em que nós vamos fortalecer as fronteiras da Bahia com os estados vizinhos”, afirmou o ministro.
Dino falou ao lado do governador da Bahia, Jeronimo Rodrigues (PT), e criticou o aumento da violência no país, atribuindo a alta ao “armamentismo irresponsável” dos últimos anos.
Eu sei que há pessoas que não gostam de ouvir a verdade, mas a verdade é essa. Essas armas foram para o feminicídio, para a violência no trânsito, no bar, nas famílias, e essas armas foram também desviadas para fortalecer quadrilhas. Porque barateou o acesso às armas no Brasil. Aí vai comprar a pessoa, digamos assim, bem intencionada, mas vai o quadrilheiro também, que falsifica documentação.” Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública
Informações UOL
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
O Senado deve começar a discutir, ainda neste ano, o fim da reeleição no Brasil. A informação foi divulgada, nesta quinta-feira, 5, pelo presidente do Congresso Nacional, senadorRodrigo Pacheco(PSD-MG).
“Daqui há pouco vamos discutir a instituição da reeleição no Brasil, a coincidência de eleições e, eventualmente, passar mandatos de quatro para cinco anos sem reeleição”, disse Pacheco a jornalistas.
A fala do senador mineiro aconteceu depois de uma reunião com os líderes da Casa Revisora. Conforme apurouOeste, um dos projetos que podem entrar em discussão é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 12/2022 de autoria do senador Jorge Kajuru (PSB-GO).
Entre outras coisas, a proposta define um mandato de cinco anos para presidentes da República, governadores e prefeitos. Atualmente, o mandato dura quatro anos. Além disso, proíbe a reeleição, no período subsequente, nesses cargos do Executivo.
Desse modo, quando, por exemplo, antes de o presidente terminar o mandato em 1° de janeiro de 2027, ele não poderá se candidatar para disputar o pleito de 2026. Apenas poderá concorrer em 2030.
O mesmo entendimento seguirá para os demais integrantes do Executivo. Vereadores e deputados federais e estaduais devem continuar com o mandato de quatro anos.
Em março deste ano, a PEC foi para a Comissão de Constituição e Justiça e aguarda o presidente do colegiado, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), designar um relator.
Contudo, outras propostas podem entrar na discussão para unificar as eleições municipais às eleições federais. Mais cedo, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) disse que os líderes estudam criar um calendário “único nacional de eleições gerais e sincronizadas”.
“O Senado vai discutir a coincidência no calendário de eleições”, explicou o parlamentar cearense. “Fazer eleição uma só vez para gerar estabilidade no país.”
Uma PEC é discutida e votada em dois turnos, em cada Casa do Congresso. Para ser aprovada, são necessários três quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49).
Informações TBN