Os advogados de Jair Bolsonaro apresentaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os argumentos finais do ex-presidente na ação que ele moveu na Corte para cassar Lula, em virtude de uma live com artistas.
Chamado Grande Ato Brasil da Esperança com Lula 13, o evento que ocorreu na cidade de São Paulo em 27 de setembro reuniu Caetano Veloso, Gilberto Gil, Emicida e Djamila Ribeiro, entre outros nomes.
De acordo com a defesa de Bolsonaro, o então candidato Lula fez um “showmício”, prática vedada pela lei.
“O desventurado festejo foi precedido de ampla divulgação nas redes sociais de ambos os Investigados, da senhora Janja e de outras numerosas páginas anônimas, que realizaram a transmissão ao vivo do evento pelas redes YouTube, Meta e Instagram, e foi acompanhado pela organização de “eventos simultâneos” em bares e restaurantes em todo o país, com transmissão da live em telões”, observou a defesa, no processo. Ainda conforme os advogados, o ato foi uma “busca frenética por votos”.
Segundo Bolsonaro, assim como Lula, seu parceiro de chapa, Geraldo Alkmin, “se valeram do prestígio pessoal e artístico de renomadas personalidades, à moda de megalomaníaco showmício”, em um evento “infausto e nababesco”, marcado pela “busca frenética pelos votos dos mais jovens”.
O processo foi apresentado ao TSE em 28 de setembro, portanto, um dia depois da superlivecom os artistas de esquerda.
Informações Revista Oeste