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Artigo: Consciência Negra
27 de Novembro de 2024

Stoodi/Reprodução

Por Frei Jorge Rocha:

Concordo plenamente, contudo, enquanto a consciência humana não seja a ordem do dia, precisamos, sim, de ações afirmativas que diminuam as distâncias sociais que foram impregnadas, por séculos, em nosso país , como coisa normal. Vamos lá!

  1. Trabalhei insistentemente pela implantação das cotas na UNEB. Porque, por incrível que pareça, os ricos estudam nas escolas privadas e fazem a universidade pública. Hoje, as universidades são espaço de afirmação e de acesso ao conhecimento;
  2. ⁠Foi normatizado em nosso meio, que o povo preto, não pode ser empresário, nem bancário, nem pode ser um CEO de uma multinacional. Quando o é, é visto com desdém, simplesmente porque é preto. Ainda reina entre nós uma espécie de arianismo: a supremacia europeia.
  3. ⁠A mídia, as novelas só colocava o povo preto em papéis secundários, como: empregada doméstica, motorista. Há pouco tempo, tivemos uma preta como protagonista. Isso foi vítima de uma conquista das lutas de igualdade;
  4. ⁠Até pouco tempo, não tínhamos médicos e médicas pretos. E tantos, até hoje, se recusam a ser tratados por um médico negão ou negona. Mais uma vez, está entranhado entre nós que preto é incapaz;
  5. ⁠Todos os dias os irmãos do candomblé são desmoralizados em público, sendo vítimas do racismo religioso. Foi preciso ter lei para se entender que o preto é gente e que essa atitude é crime;
  6. Secundando o racismo estrutural, no século XX, a condição para ter um emprego era ter “boa aparência”, isto é, não ser preto, até que tal expressão foi proibida e se constitui uma infração grave, passível de punição;
  7. Até pouco tempo, as propagandas de televisão não tinham a presença de negros, a não que estivessem calados. Foi preciso fazer uma lei, a fim de fosse contemplado o caráter da representatividade e, hoje, já vemos os pretos e pretas nas mídias e publicidades.
  8. Os negros nunca tiveram direto a ter a sua história contada por nós. Fomos obrigados a passar por um processo de embranquecimento. Nunca tivemos direito a linguagem própria, a não ser para enricar os brancos;
  9. Fomos apenas instrumentalizados pelo viés da sexualidade e nada mais. O que nos deu esteriótipos nessa área , fazendo com que o negro fosse reduzido a um simples objeto de prazer;
  10. Em se tratando de cabelo, o racismo estrutural classificava: cabelo bom e cabelo ruim. Hoje a indústria dos cosméticos se rendeu, porque é rentável, a oferecer produtos específicos para os homens e mulheres negros. Isso não é porque a indústria estética é boazinha, eh porque o preto consome e paga imposto;
  11. Às políticas afirmativas proporcionaram ao preto chegar em cargos do escalão dos grandes empregos , nas diversas esferas governamentais. Repito. Não é porque o governo é bonzinho. Eh fruto de luta!

É verdade! O povo preto não deveria precisar nada disso: cotas, taxas, etc… Isso é apenas uma reparação histórica.

O que se espera é que aqueles pretos que ascenderam na vida, que tiveram acesso ao científico e as benesses dessa vida, não repita o estereótipo do racismo às avessas e, o pior, não seja racista com os seus irmãos pretos.

De fato, precisamos ter consciência humana, isso é o ideal, mas, enquanto ela não vem: VIVA A CONSCIÊNCIA NEGRA!

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