Apesar das atividades reduzidas e as sessões sendo realizadas remotamente por causa da pandemia de Covid-19 há quatro meses, a Câmara dos Deputados deve gastar até R$ 632 mil com pó de café. Um contrato com duração de um ano para fornecimento do produto está válido até abril de 2021. O consumo médio mensal de café em pó na Casa é alto: em 2019 foi de 5.007 quilos – uma média de quase 14 quilos por dia.
Os dados foram levantados pelo site Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, com base em informações do Painel de Preços do governo federal, plataforma de prestação de contas organizada pelo Ministério da Economia, mas que é disponibilizada para outros poderes, estados e municípios. Com o processo de compra, a Câmara pretende adquirir pacotes de 1 kg cada.
Segundo o próprio órgão, o consumo de café caiu 83,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Contudo, os gastos públicos com o pó de café não são os únicos relacionados ao produto. A Casa desembolsou em licitações do ano passado R$ 25,8 mil na compra de cafeteiras elétricas e outros R$ 5,9 mil em coadores de café para serem usados em 2020. Além disso, o órgão mantem um contrato no valor de R$ 58,4 mil para a locação de máquinas automáticas de café. A validade é até dezembro de 2020.