Representação criminal ainda acusa o ministro de abuso de autoridade e prevaricação
O advogado Paulo César de Faria, de Goiás, ingressou na Procuradoria-Geral da República com uma representação criminal pedindo a prisão em flagrante contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele acusa Moraes de “crime inafiançável de tortura” contra o deputado federal Daniel Silveira, que continua preso mesmo após pagar a fiança de R$ 100 mil imposta pelo ministro.
Para o advogado, Silveira está sendo submetido a humilhação.
– Atos de tortura moral e psicológica, cometidos permanentemente pelo Representado [Moraes], contra o deputado federal Daniel Silveira, desde 16/02/2021, preso até esta data, sem condenação, sem trânsito em julgado, apenas por expressar a sua opinião – diz um trecho da petição.
Ainda segundo Faria, o suposto crime é “renovado diariamente”.
– Excelência, o crime de tortura denunciado é continuado, e vem sendo renovado diariamente, desde sua prisão, absolutamente ilegal, bastando simples leitura do Art. 53, § 2º, da Constituição Federal – descreveu.
O advogado acusa Moraes também de abuso de autoridade e prevaricação.
– Diante de fatos gravíssimos imputados ao Representado, um ministro do STF, que deveria respeitar a Constituição Federal, vem provocar a Procuradoria-Geral da República, na figura de seu PGR, no endereçamento qualificado, requerer a prisão em flagrante por crime inafiançável, pelos gravíssimos fatos a seguir narrados, que ocorreram no período informado, determinando a imediata abertura de apurações sobre os fatos narrados e provados, que em tese, configuram os crimes de abuso de autoridade e prevaricação – argumentou.
Informações Pleno News
Saudações :
Esqueceram de abordar na petição, que O magistrado arbitrário, assumiu todos os papéis, e de forma monocratica.
Colocando-se como vítima, polícia administrativa, também judiciária e julgador.