A África do Sul irá iniciar sua campanha de imunização contra a Covid-19 com a vacina da Johnson & Johnson, após dados mostrarem que o imunizante da AstraZeneca ofereceu proteção mínima em casos leves e moderados na variante dominante local do vírus. REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativaFoto: Reuters
O país que registrou o maior número de infecções de coronavírus na África e mais de 46 mil mortes, planejava o início da vacinação em profissionais de saúde com a vacina da AstraZeneca, mas suspendeu o plano no domingo.
Um relatório do governo publicado na segunda-feira informa que a vacina da J&J será oferecida a partir de meados de fevereiro. Uma importante autoridade de saúde disse que a J&J concordou em acelerar as entregas para que as primeiras doses já estejam disponíveis perto do final da semana.
“Nosso plano de vacinação não mudou, exceto que começaremos com a Johnson & Johnson em vez da vacina da AstraZeneca”, diz o documento.
A Johnson & Johnson informou que está em discussões avançadas com a África do Sul sobre “potenciais colaborações adicionais” para combater a Covid-19. “Esperamos poder compartilhar mais detalhes nos próximos dias”, diz o relatório.
Dados preliminares de um estudo mostram que a vacina da AstraZeneca não reduz de maneira significativa o risco de doença leve até moderada causada pela variedade mais contagiosa batizada de 501Y.V2 e identificada primeiramente no final do ano passado, e foram uma decepção não só para a África do Sul como para todo o continente africano.
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