O uso do plasma humano em Feira de Santana, terapia alternativa que vem sendo testada no tratamento da Covid-19, por não ter comprovação científica de eficácia, depende da aprovação do Conselho de Ética.
A infectoligista Melissa Falcão, que coordena o Comitê Gestor Municipal de Controle ao Coronavírus, afirmou em entrevista coletiva virtual, na manhã desta terça-feira (20), que a aplicação do plasma, em pacientes com Covid-19, vem sendo estudada em Feira de Santana desde o início da pandemia.
O serviço de saúde local tem como fazer a coleta e a aplicação da nova terapia, destinada para pacientes internados na UTI e em estado grave, com indicação para receber o plasma por outras situações de saúde.
Ela explica que a nova terapia ainda é experimental, como a hidroxicloroquina – que teve a aplicação liberada, mas que apenas deverá ser usada depois da liberação do Comitê de Ética e que ainda são necessários a observação de detalhes clínicos.
A necessidade da aprovação, diz, impede que não se faça o uso do plasma em grande escala. “Devido a demanda de serviços, não tivemos como dar continuidade. Agora vamos tentar dar continuidade para que este protocolo seja aplicado em Feira de Santana”.
Os anticorpos das pessoas que se recuperam da Covid-19 se concentram no componente líquido do sangue, chamado de plasma. São coletados e injetados no sangue para ajudar a combater a doença.
Secom