O Twitter foi hackeado nesta quinta-feira, 5, e mais de 200 milhões de usuários tiveram seus e-mails vazados. Segundo Alon Gal, cofundador da empresa israelense Hudson Rock, responsável pelo monitoramento de segurança eletrônica, o ataque foi “um dos vazamentos mais significativos” que já viu.
“Esse banco de dados será usado por hackers, hacktivistas políticos e, claro, governos para prejudicar ainda mais nossa privacidade”, observou Gal. Até o momento, o Twitter não se pronunciou sobre o ataque.
Em dezembro do ano passado, a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda abriu uma investigação para apurar a divulgação suspeita de dados de usuários do Twitter. Segundo informações da agência de notícias Bloomberg, mais de 5 milhões de pessoas teriam sido vítimas dos vazamentos em 2021.
A agência alegou que “os dados teriam sido usados para mapear IDs do Twitter para endereços de e-mail e/ou números de telefone dos titulares associados”.
De acordo com a revista norte-americana Forbes, um hacker que se identifica como “Ryushi” exigiu mais de US$ 270 mil (R$ 1,4 milhão) por uma venda “exclusiva” dos dados.
O hacker alega que roubou os dados em 2021, com uma “técnica de extração de dados” e uma vulnerabilidade no Twitter, descoberta em janeiro de 2022 e, segundo o jornal Washington Post, corrigida em agosto.
A divulgação feita por Ryushi inclui dados de quase 40 celebridades, jornalistas, políticos, empresas e agências governamentais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Informações Revista Oeste