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A atriz e modelo Cara Delevingne, 30, admitiu que já sofreu com a dependência de pornografia, problema caracterizado por uma busca obsessiva pelo prazer sexual através da visualização de material pornográfico e/ou masturbação. Ao documentário “Planet Sex”, que vai ao ar em seis partes no canal britânico BBC a partir de hoje, ela contou que não conseguia ter orgasmos sem assistir conteúdos pornográficos.
“Eu era viciada em pornografia? Eu não assistia todos os dias, porque não precisava ter um orgasmo todos os dias. Só que eu precisava assistir para ter um (orgasmo), então, acho que à sua maneira, é um vício”, disse Delevingne. A atriz afirmou que a dependência a fez ter “menos respeito” e “uma relação sexual muito pior consigo mesma”.
Em entrevista ao VivaBem, a psiquiatra Sônia Palma, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, explicou que alguns questionamentos sobre a dependência de pornografia podem dar uma noção do quanto uma pessoa pode estar comprometida com o comportamento e ajudar a triar o diagnóstico da condição.
Em resumo, as questões, baseadas em critérios do DSM (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais) e da OMS (Organização Mundial de Saúde), abordam:
Assim como uma droga, a pornografia satisfaz um desejo imediato por meio da masturbação/orgasmo, mas o excesso pode trazer danos à saúde.
Além de afetar o desempenho nas relações sexuais, é comum que o tempo perdido com conteúdo erótico cause um distanciamento do indivíduo em relação à própria realidade e seus compromissos diários, gerando isolamento sociale agravando quadros depressivos, por exemplo.
Após notar os danos que a maneira como estava consumindo pornografia causaram em sua vida, Cara Delevingne percebeu que o conteúdo pornográfico “dá aos jovens uma visão distorcida de como o sexo e a intimidade deveriam ser”. Ela abandonou a pornografia ao perceber que o conteúdo fazia com que ela se sentisse “insensível”.
Para tentar controlar o comportamento obsessivo, a dica é limitar o número de masturbações diárias ou semanais. “Esses limites, reestruturações e dissociações são importantes para que você tente diminuir um pouco essa frequência”, diz o psiquiatra e colunista de VivaBem Jairo Bouer.
Em casos mais sérios, o tratamento funciona basicamente como em qualquer outro tipo de dependência: o ideal é que o dependente busqueterapia com psicólogo e acompanhamento com psiquiatra, ambos especializados em sexologia.
O uso de medicamentos é indicado se o paciente apresentar comorbidades como ansiedade, depressão e outros transtornos. A duração do tratamento varia de acordo com o quadro clínico apresentado.
Alguns locais podem ajudar no tratamento. Veja a seguir:
O Inpa (Instituto de Psicologia Aplicada), localizado em Brasília, oferece atendimento presencial e online para os que desejam abandonar o vício em pornografia virtual.
Possui objetivos variados, incluindo dependentes em pornografia. Todos os artigos e informações estão disponíveis em português.
D.A.S.A (Dependentes de Amor e Sexo Anônimos – São Paulo)
Irmandade de ajuda mútua, para pessoas compulsivas de sexo, assim como apego sentimental desesperado. Dependentes de pornografia também podem buscar apoio no DASA, que conta com reuniões online via plataforma Zoom.
Núcleo especializado em Detox Digital e institucionalizado na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Conta com profissionais de saúde e outras especialidades.
Informações UOL