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Foto:iStock

Pesquisa realizada pela SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) sobre a percepção do homem a respeito da sua saúde mostra que apenas 32% dos acima de 40 anos se consideram muito preocupados com a própria saúde e que 46% deles só vão ao médico quando sentem algo.

Esse número aumenta para 58% se este homem utiliza apenas o SUS. Apesar do descaso, metade deles tem medo ou ansiedade quando pensa na saúde. A pesquisa, viabilizada pelo Laboratório Adium, foi realizada com homens acima de 40 anos representantes de todas as regiões do país, via aplicativo mobile pelo Instituto de Pesquisa IDEIA.

Um estudo do Instituto Lado a Lado pela Vida, intitulado “A Saúde do Brasileiro”¹, realizado em parceria com o QualiBest, também mostra que 83% dos homens entrevistados entendem que precisam cuidar melhor da saúde.

A pesquisa aponta que mais da metade (51%) atribui a rotina estressante como o principal empecilho para cuidar melhor da saúde, enquanto 32% disseram que o acesso à saúde é o maior problema para seguir com os cuidados médicos.

88% dos homens entrevistados vão ao médico ao menos uma vez ao ano. Quando questionados quem realiza o agendamento das consultas, 84% disseram que são eles mesmos. Apenas 10% afirmaram que são as esposas que marcam as visitas médicas.

Sedentarismo é um problema comum

Entre os problemas de saúde mais apontados pelos homens na pesquisa da SBU estão o sedentarismo: 26%, seguido pela pressão alta, 24%, e a obesidade, 12%.

Vale ressaltar que 35% responderam não ter nenhum problema de saúde. Apenas entre os homens 60+ o sedentarismo teve menor índice de escolha, 18%. Nessa faixa etária o problema mais citado foi a pressão alta, 40%.

A maior proporção dos homens que só vai ao médico ao sentir algo está no grupo entre 40/44 anos (49%). Já o que mostrou ter maior cuidado com a saúde é o grupo 60+, com 78% respondentes afirmando fazerem exames a cada seis meses ou um ano.

A pesquisa do Instituto Lado a Lado pela Vida aponta que 42% dos entrevistados afirmaram que estão acima do peso saudável indicado pelo IMC. Desses, 31% têm sobrepeso de 6 a 10 kg, enquanto um quarto dos entrevistados (25%) estão com 15 kg a mais.

A pesquisa também mostrou que 16% fazem ou fizeram algum tratamento de doenças do coração nos últimos cinco anos, 15% trataram a obesidade e 14% as doenças respiratórias. Apenas 3% fizeram algum tratamento contra o câncer.

Problema da próstata menos conhecido é o mais prevalente

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Imagem: iStock

Apesar de ser a doença mais prevalente da próstata, a hiperplasia benigna (HBP) é conhecida apenas por 43% dos homens, segundo o estudo da SBU. A maioria diz saber sobre o câncer (75%) e a prostatite (59%).

O desconhecimento da HPB é maior entre os mais jovens, de 40 a 44 anos (apenas 39% sabem o que é), e entre os moradores da região Norte (33% sabem o que é).

A estimativa é de que cerca de 50% dos homens acima de 50 anos terão algum grau de HBP.

“Na HBP a próstata, uma glândula localizada abaixo da bexiga em homens, aumenta de tamanho devido ao crescimento celular excessivo. E é mais comum em homens acima de 50 anos”, explica Roni Fernandes, vice-presidente da SBU.

Os sintomas incluem aumento da frequência de urinar durante o dia, diminuição da força e calibre do jato urinário, dificuldade para iniciar a micção, sensação de urgência para urinar e outros sintomas relacionados ao trato urinário.

“Esses sintomas ocorrem porque o aumento do tamanho da próstata pode comprimir a uretra, o canal que transporta a urina da bexiga para fora do corpo. Isso leva a uma obstrução parcial do fluxo urinário e causa os sintomas mencionados”, complementa o médico.

Além disso, a HBP também pode afetar o funcionamento da bexiga e dos rins. A obstrução do fluxo urinário pode causar um aumento da pressão dentro da bexiga, o que pode levar a problemas na capacidade de esvaziar completamente a bexiga. Isso, por sua vez, pode resultar em infecções urinárias recorrentes e outros problemas relacionados à bexiga.

A identificação precoce dos sintomas da HBP é importante para que o tratamento possa ser iniciado imediatamente. Existem várias opções de tratamento disponíveis, incluindo medicamentos para diminuir o tamanho da próstata e aliviar os sintomas, terapia comportamental para melhorar o controle urinário e, em casos mais graves, cirurgia para remover a parte da próstata que está causando a obstrução.

Apesar de as dificuldades de micção serem mais comuns com o avançar da idade, o problema está longe de ser um processo aceitável como normal no envelhecimento.

No entanto, 38% dos participantes concordam (totalmente ou parcialmente) que é normal ter dificuldade para urinar com o passar do tempo, e que isso não é motivo de preocupação. O índice de acordo (total ou parcial) aumenta entre os homens de 60+, 48%.

A próstata aumentada é uma das causas da dificuldade de urinar e, em longo prazo, se não tratada, ela pode causar retenção urinária, infecções e lesão no trato urinário, incluindo nos rins.

O câncer de próstata

Entre as doenças urológicas que os homens têm mais medo, o câncer ficou na frente, com 58% das respostas no levantamento da SBU. Seguido pela impotência sexual (37%).

O exame de toque retal ainda desperta medo em 1 em cada 7 homens, sendo esse receio mais prevalente entre os homens 60+ e nos provenientes do Centro-Oeste.

A região também se destaca por ter a maior concentração de homens com medo de ter câncer (64%) e disfunção erétil (43%).

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Imagem: iStock

Levantamento do IUCR (Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica) nas bases do Cancer Tomorrow, da OMS, aponta que em 2040 os tumores de próstata serão a causa de 41,4 mil mortes de brasileiros, um aumento de 122%, acima da média anual, que registra acréscimo de 97%.

De acordo com dados do Sistema de Informações Hospitalares, do Ministério da Saúde, de janeiro a julho de 2023 houve 21.803 internações devido ao câncer de próstata. A Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, do Inca (Instituto Nacional de Câncer), para a doença é de 71.730 novos casos anuais para o triênio 2023/2025.

Em 2022, foram 16.292 óbitos pela doença, de acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, ou seja, 44 mortes por dia.

Enquanto 75% dos homens afirmaram conhecer o câncer de próstata, 85% disseram não conhecer ou não saber os sintomas da doença.

O percentual de desconhecimento é maior entre os que utilizam apenas o SUS (62%).

A maioria (44%) acredita que ardência/dificuldade para urinar seja um sintoma do tumor, o que não é verdade.

Segundo o oncologista Igor Morbeck, membro do Comitê Científico do Instituto Lado a Lado pela Vida, “as constatações de sobrepeso acendem a luz, pois um dos fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de próstata é a obesidade. Além disso, em um país como o Brasil onde, segundo o IBGE 10,6% da população se autodeclara preta e 45,3% parda, temos o dever de reforçar a mensagem de que a doença é 76% mais incidente em homens afrodescendentes. É muito importante analisar a soma dos fatores para saber se há uma predisposição a desenvolver algum tipo de câncer”.

Alguns sinais e sintomas, embora não específicos do câncer de próstata, podem ser encontrados e merecem muita atenção:

A SBU recomenda que homens a partir de 50 anos, mesmo sem apresentar sintomas, devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada tendo como objetivo o diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Os homens que integrarem o grupo de risco (raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata ou obesos) devem começar seus exames mais precocemente, a partir dos 45 anos.

A análise da próstata é feita pela dosagem do PSA no sangue juntamente com o exame de toque. Um exame não exclui o outro, visto que é possível ter PSA aumentado e não ter a doença ou tê-lo normal e ter a doença. O PSA também pode aumentar no caso de prostatite e HPB, e há situações em que ele não se altera mesmo com o câncer em curso.

As opções de tratamento variam de acordo com o estágio da doença e com as condições clínicas e desejo do paciente. Entre elas estão cirurgia, radioterapia, vigilância ativa, hormonioterapia, quimioterapia e radiofármacos.

Anote as dicas

¹ Participaram do levantamento 815 pessoas. Dos 401 homens, 52% são usuários do SUS; 27% são atendidos pelo Sistema Suplementar (planos e seguros de saúde) e 21% afirmam que utilizam ambos os sistemas de saúde.

Informações UOL

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