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Foto: Reprodução/divulgação/Marcha DF.

Neste domingo, dia 26, ocorreu mais uma edição da Marcha da Maconha em diversas cidades do Brasil. “Do sagrado ao proibido: a força da mulher preta e maconheira – raça, gênero e liberdade”. Esse é o mote da edição 2024 da Marcha da Maconha do Distrito Federal que aconteceu neste domingo (26), na Esplanada dos Ministérios, com inicio 14h. Milhares de pessoas foram às ruas para defender a descriminalização da substância, argumentando que a legalização poderia reduzir a violência associada ao tráfico e promover um uso mais seguro e controlado. No entanto, essa perspectiva ignora uma série de preocupações legítimas e sérias que acompanham a descriminalização da maconha.

Primeiramente, é importante destacar os riscos à saúde pública. Estudos científicos mostram que o uso regular de maconha pode ter efeitos adversos significativos, especialmente entre os jovens. A exposição precoce à substância está associada a um aumento no risco de desenvolvimento de doenças mentais, incluindo depressão e esquizofrenia. Além disso, a maconha pode causar prejuízos à memória, atenção e capacidade de aprendizagem, impactando negativamente o desempenho acadêmico e profissional dos usuários.

A descriminalização da maconha também apresenta desafios consideráveis para a segurança pública. Em estados americanos onde a substância foi legalizada, houve um aumento significativo em acidentes de trânsito relacionados ao uso de maconha. Isso se deve, em parte, à dificuldade em regular e medir com precisão os níveis de intoxicação, ao contrário do que ocorre com o álcool. No Brasil, um país já marcado por altos índices de acidentes de trânsito, a descriminalização poderia exacerbar essa situação.

Além disso, a ideia de que a legalização acabaria com o tráfico de drogas é simplista. O mercado ilegal não desapareceria simplesmente com a regulamentação da venda de maconha. Os traficantes poderiam diversificar suas atividades ilícitas, passando a focar em outras drogas mais lucrativas e potencialmente mais perigosas. Ademais, a presença de um mercado paralelo poderia continuar a alimentar a violência e a corrupção que tanto prejudicam a sociedade brasileira.

A Marcha da Maconha, realizada hoje, foi marcada por discursos inflamados. No entanto, é crucial que esse debate seja conduzido com seriedade e embasamento científico, considerando todos os impactos potenciais de uma eventual descriminalização. A sociedade brasileira precisa refletir profundamente sobre os prós e contras dessa medida antes de tomar uma decisão tão significativa.

Portanto, enquanto o movimento pela descriminalização da maconha ganha força, é vital lembrar que nem todas as suas promessas são garantidas ou isentas de consequências negativas. A saúde pública, a segurança e o bem-estar geral da população devem ser priorizados neste debate. A questão exige uma abordagem cautelosa e informada, que leve em conta não apenas os direitos individuais, mas também os impactos sociais mais amplos.

Informações TBN

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