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A geração Z está enfrentando desafios significativos em relação ao custo de vida elevado. Um novo estudo realizado pelo Bank of America nos Estados Unidos revelou que os jovens nascidos entre 1997 e 2012 estão lutando para conciliar suas despesas com seus rendimentos. O problema é especialmente agudo nas grandes cidades, onde o alto custo de vida exerce grande pressão sobre suas finanças.
De acordo com o relatório, mais da metade dos entrevistados da geração Z declarou que seus rendimentos não são suficientes para viver a vida desejada. Em vez de se mudarem para áreas mais baratas, muitos escolhem depender financeiramente dos pais, principalmente para cobrir despesas fundamentais como aluguel e alimentação.
Conforme o levantamento, quase metade dos jovens entre 18 e 27 anos depende do apoio financeiro familiar para manter o estilo de vida atual. Dentre esses, 54% não pagam nada por seus custos de moradia graças à ajuda dos pais. Essa dependência econômica reflete a dificuldade de equilibrar rendimentos e despesas.
Outro ponto destacado é que, para aqueles que não recebem ajuda dos pais, pelo menos um terço do salário é destinado aos custos de moradia. Ao invés de buscar alternativas como morar em áreas suburbanas, muitos jovens estão repensando e ajustando seu estilo de vida e hábitos de consumo.
Os jovens da geração Z que precisam arcar sozinhos com seus custos têm adotado várias estratégias para economizar. Aqui estão algumas das ações mais comuns identificadas pelo estudo:
Essa mudança de comportamento reflete uma maior consciência sobre a necessidade de controle financeiro. Mais de um terço dos jovens se sente à vontade em admitir que não pode arcar com determinados gastos, enquanto 63% afirmam não sentir pressão dos amigos para gastar mais do que podem.
Tradicionalmente, os jovens ambiciosos se mudavam para grandes cidades em busca de carreiras promissoras. No entanto, essa tendência está mudando. O alto custo de vida em metrópoles como Nova York tem desanimado muitos, que agora consideram cidades menores como uma melhor opção para alcançar o sucesso financeiro.
Estudos indicam que os custos exorbitantes de cidades grandes, juntamente com a intensa competição por empregos, tornam essas áreas menos atraentes. Como alternativa, cidades menores oferecem um custo de vida mais acessível e melhores oportunidades de emprego.
Embora os salários nas grandes cidades sejam tipicamente mais altos, frequentemente esses ganhos não compensam o custo elevado de moradia e outras despesas. Pesquisas mostram que jovens profissionais têm maior probabilidade de encontrar emprego e economizar em cidades menores.
Por exemplo, um jovem da geração Z poderia ganhar mais de US$ 58 mil por ano na área da Baía de São Francisco. No entanto, em cidades menores como Raleigh, com salários um pouco menores, as chances de emprego são bem maiores, tornando essas localidades uma escolha estratégica.
Esse movimento em direção a cidades menores pode representar uma nova forma de adaptação da geração Z às realidades econômicas. É uma reflexão sobre como essa geração está redesenhando suas expectativas e estratégias de sobrevivência financeira para alcançar seus objetivos de longo prazo.
Informações TBN