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A Unidade Central de Agressões Sexuais, que faz parte da Mossos d’Esquadra, a polícia catalã, foi responsável pelo rápido atendimento da mulher que acusa o jogador Daniel Alves de estupro.
O jogador está preso desde a última sexta-feira. Inicialmente, ele foi levado ao Centro Penitenciário Brians 1, nos arredores de Barcelona, mas acabou transferido ao Brians 2 por questões de segurança. Daniel Alves nega todas as acusações, mas mudou sua versão dos fatos pelo menos três vezes.
O que é a Unidade Central de Agressões Sexuais?
Foi criada em março de 2020.
Na época, a polícia catalã havia registrado um crescimento de 50% das denúncias por agressão e abuso sexual entre 2015 e 2019.
Equipe tem como objetivo melhorar a prevenção, a atenção à vítima, a qualidade da investigação e a geração de inteligência policial para detectar criminosos sexuais reincidentes.
É comandada por uma mulher, a sargento Kira Estrada.
70% da equipe, inclusive, é composta por mulheres.
Recentemente resolveu dois grandes casos: um envolvendo um estuprador em série que abusou de nove vítimas e outro sobre uma jovem menor de idade que foi estuprada na saída de uma boate.
Como funciona o protocolo espanhol que levou à prisão de Daniel Alves?
Entre as diretrizes do protocolo, está, por exemplo, um ponto referente à atenção prioritária à pessoa agredida. Sempre que acontecer uma agressão sexual, se deve atender à vítima de maneira adequada e individualizada.
A vítima deve ser informada, de maneira clara e compreensível, sobre sua situação e futuras consequências do ocorrido, a fim de que possa tomar decisões de forma livre e tranquila.
Fica resguardado o direito da vítima de denunciar ou não o que sofreu, ainda que haja ressalvas relacionadas a isso no tratamento de menores e de pessoas com alguma necessidade especial.
Um ponto importante do protocolo catalão diz respeito à necessidade de coordenação. Nele, se explica a relevância de os diferentes atores e instituições trabalharem de forma complementar.
No relato da Polícia da Catalunha, se confirma que os agentes “receberam o aviso da ocorrência, foram ao local, atenderam a vítima e a levaram ao serviço médico de emergência”.
Nos dias posteriores ao ocorrido, a vítima foi ouvida, prestou depoimento e foi acompanhada, a todo momento, psicológica e juridicamente.