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O traje espacial que os astronautas da Nasa vão usar na Lua chamou a atenção há algumas semanas, não apenas por fazer parte de uma missão histórica. Um protótipo foi apresentado na cor preta, bem diferente do tradicional branco, usado por questões de sobrevivência.
A verdade é que tudo não passou de uma estratégia da Axiom Space, que desenvolveu o uniforme, para esconder detalhes de seu “design proprietário”. Para que os concorrentes não copiem as inovações, a novidade foi exibida com uma “capa” escura, com estilosas faixas azuis e laranjas.
O novo traje será usado apenas na missão Artemis 3, prevista para 2025, quando a tripulação vai desembarcar no gélido polo sul da Lua, um local diferente e mais desafiador do que os visitados durante as missões Apollo. Nenhuma pessoa, nem sequer uma missão robótica, já esteve lá.
Antes disso, porém, há a Artemis 2, que deve ser lançada em novembro do ano que vem — nela, os astronautas farão apenas uma viagem ao redor da Lua, sem pouso. E, como estarão protegidos dentro da nave, usarão uma roupa laranja e azul (as cores do programa Artemis).
Os nomes dos astronautas escolhidos para esta segunda fase serão divulgados a partir das 12h desta segunda-feira (3). Enquanto isso, confira os destaques do futuro uniforme e os motivos de não ser possível usar preto na Lua.
A Lua é um ambiente inóspito, sem atmosfera para proteger os astronautas da radiação do Sol e regular temperaturas — elas variam de -180 graus Celsius na sombra a mais de 200°C na luz. Por isso, para sobreviver lá, o controle térmico é um dos pontos fundamentais.
Trajes espaciais precisam ser refletivos e insulados (cheios de ar), para manter a pessoa fresca sob raios solares que não são filtrados. E branco é a melhor cor para isso; preto, ao contrário, absorveria todo o calor e radiação, “fritando” o astronauta.
A mesma ideia servirá para quando visitarmos um ponto muito frio e escuro da Lua: será preciso manter o calor do corpo e não deixar o frio entrar.
Este, inclusive, é o caso da missão Artemis 3. O polo Sul de nosso satélite mal é tocado pelo Sol, ficando em um eterno inverno de cerca de -100°C.
À esquerda, o protótipo apresentado; à direita, astronauta da missão Apollo 11, em 1969Imagem: Divulgação/Nasa
Ele protegerá os primeiros astronautas a pisarem na Lua desde 1972 — ano da última missão Apollo (17) —, incluindo a primeira mulher e a primeira pessoa “não branca” (que pode ser negra, indígena ou latina), segundo a Nasa.
Alguns dos destaques, em relação ao traje da era Apollo, são:
Demonstração da maleabilidade do trajeImagem: David J. Phillip/AP Photo
A capa preta bonitona até parece que saiu de um filme de ficção científica… e foi mais ou menos isso mesmo.
Ela foi criada por Esther Marquis, designer de figurinos do seriado “For All Mankind”, da Apple TV+, que mostra um futuro em que a Rússia chegou antes que os Estados Unidos na Lua e a corrida espacial seguiu rumos diferentes – recomendo que os apaixonados pelo tema assistam.Imagem: David J. Phillip/AP Photo
O ar futurista também parece remeter à Starship, nave de próxima geração da SpaceX (de Elon Musk), que tem um acabamento reluzente escuro, e deve ser o veículo usado como módulo de pouso para desembarcar os astronautas na Lua.
Quando finalmente saírem da nave para pisar em solo lunar no novo “grande passo para a humanidade”, em 2025, eles estarão usando os trajes da Axiom. Mas de branco.
O verdadeiro look segue um mistério. Segundo a empresa, diversas unidades para treinamento serão fornecidas diretamente à Nasa em alguns meses. Mas não há data para uma revelação pública.
Informações UOL
Área em exoplanetas rochosos têm possível ‘clima habitável’
Uma equipe de astrônomos acredita na provável existência de vida alienígena em “zonas de crepúsculo” de planetas distantes. O estudo foi feito por cientistas da Universidade da Califórnia em Irvine (UCI) e publicado na revista The Astrophysical Journal na quinta-feira 16.
Essa área, presente em exoplanetas rochosos que orbitam estrelas anãs vermelhas e com possíveis condições climáticas habitáveis, é uma faixa que separa o lado iluminado e o lado escuro de um corpo celeste.
De acordo com a líder da pesquisa e pós-doutorando Ana Lobo, do Departamento de Física e Astronomia da UCI, “estes planetas têm um lado diurno e um lado noturno constantes”.
A cientista disse que os planetas são bem comuns, pois existem em torno das estrelas anãs vermelhas. Elas representam cerca de 70% dos astros vistos no céu noturno e são relativamente mais escuras que o Sol.
Segundo informações do site Phys.org, as zonas de crepúsculo podem estar nesta faixa de temperatura constante, entre o muito quente e o muito frio. “Você precisa de um planeta que esteja no ponto ideal da temperatura para ter água líquida”, disse Ana. A água líquida, conforme os cientistas, é um ingrediente essencial para a vida.
Nos lados escuros dos exoplanetas, a noite criaria temperaturas extremamente baixas, o que resultaria ema água congelada. O lado do planeta que está sempre voltado para sua estrela pode formar um clima quente e não permitir que a água permaneça em estado líquido por muito tempo.
Acredita-se que esta é a primeira vez que os astrônomos conseguiram demonstrar que os exoplanetas podem possuir condições climáticas habitáveis, restritas à zona de crepúsculo.
Informações Revista Oeste
17º00’S, 49º50’L
Cemitério pirata de São Pedro
Nosy Boraha, Toamasina, Madagascar
Em 1728, uma nova edição da “História Geral dos Piratas”, espécie de almanaque com biografias e outras informações relevantes sobre os principais bucaneiros, corsários e afins, citou a existência de Libertátia. Era um país fundado por um pirata chamado Capitão Misson.
Francês radicado em Roma, Misson se desencantou com a Igreja e as amarras da vida em sociedade. Ao lado de outros 200 comparsas, se lançou à pirataria e fundou esse país libertário — antimonarquias, antirreligiões, antiqualquer instituição, como toda boa ideologia “contra isso tudo que tá aí” – em algum ponto de Madagascar.
Acontece que jamais outra fonte confiável citou o caso. Nenhum historiador descobriu qualquer evidência. Libertátia, ou Libertália, como também é chamada, caiu na gaveta das utopias. Ficou ruim até para o autor da “História Geral”, Capitão Charles Johnson, que deixou de ser uma fonte 100% confiável para alguns pesquisadores modernos que estudam a era de ouro dos piratas.
Registro da ilha feito no século 19Imagem: duncan1890/Getty Images/iStockphoto
Para quem não precisa se apegar a fatos, Libertátia desde então povoa variados tipos de ficção, da obra do escritor William Burroughs ao enredo de “Uncharted IV”, um dos melhores jogos de videogame da década passada. Mas por que sua existência está vinculada a Madagascar e não a uma ilha do Caribe, tão mais familiar às mitologias piratas?
Os europeus chegaram à grande ilha do Índico no século 16, com os portugueses, em 1506. Mas não houve colonização. Navegadores holandeses, ingleses e franceses apareceram na sequência, mas apenas para fazer comércio. Depois, chegaram os piratas, que estabeleceram portos seguros no nordeste de Madagascar, nas localidades de Antongil, Foulpointe e a Ilha de Sainte-Marie.
De origens sociais diversas, mas falando predominantemente inglês, esses piratas estavam estrategicamente posicionados, monitorando (e pilhando) os navios que voltavam da Ásia. Eles forjaram alianças estratégicas com povos locais, em especial os betsimissaracas, que habitam a costa nordeste e hoje são uma das principais minorias do país.
A descoberta, no começo deste século, de um navio naufragado em Sainte-Marie ajudou os arqueólogos a confirmarem que, em 1720, mais de 135 piratas e cerca de 80 escravizados da Guiné viviam na ilha. A prova mais conhecida, e a maior atração local, é o cemitério de piratas de Sainte-Marie.
Cemitério de piratas em Saint MarieImagem: JialiangGao/WikiCommons
Sainte-Marie resgatou seu antigo nome e hoje se chama Nosy Boraha. É uma ilha de 222 quilômetros quadrados, pouco maior que a Ilha Grande, no Rio de Janeiro. A principal aglomeração urbana é Ambodifotatra, ao norte de uma baía que tem, bem no meio, uma ilhota chamada Île aux Forbans, ou ilha pirata.
Segundo o site francês “Archéologie de la Piraterie”, a baía de Ambodifotrata foi um covil de piratas entre 1690 e 1730 e provavelmente o maior foco de pirataria do Oceano Índico. Do outro lado da baía, fica o cemitério, com cerca de 30 lápides, algumas marcadas com símbolo da caveira dos ossos cruzados.
Ou seja, é fato que o nordeste de Madagascar, em especial Nosy Boraha, atraía piratas como cafés e lanchonetes gourmet atraem aluguéis mais caros. Mas isso não quer dizer que a Île aux Forbans era Libertátia. Nenhuma ossada jamais foi identificada e ainda se sabe muito pouco sobre os homens que viveram ali, naquela época, naquelas condições. Era, até onde se sabe, uma comunidade de piratas. E só.
Eles foram embora em algum momento da primeira metade do século 18. Os franceses eventualmente tomaram o controle da ilha em caráter oficial, bem como de toda Madagascar, que só conquistaria a independência em 1960.
Praia de Saint Marie, em MadgascarImagem: Charles-Henry Thoquenne/Getty Images/iStockphoto
Hoje, Madagascar está em alta no turismo. Uma consultoria espanhola colocou o país entre os três melhores destinos para a África este ano. Nosy Boraha foi eleita o melhor destino do continente, e o site americano “Travel Lemming” a listou como o quarto melhor lugar do mundo para visitar em 2023.
A publicação destacou as atividades ao ar livre, como trilha, escalada e ciclismo. “É uma ótima escapada para praias. Imagine bangalôs de madeira, a água turquesa do Índico beijando sua porta, sol, coquetéis servidos em cocos e a deliciosa cozinha madagascarense.” ((https://travellemming.com/best-places-to-travel-2023/))
Ou seja, o cemitério é só mais um atrativo. A ilha também tem a primeira igreja católica de Madagascar e algumas piscinas naturais. Para completar, em um país conhecido mundialmente por sua biodiversidade única, Nosy Boraha tem diversas espécies de lêmures e de orquídeas.
Mas isso tudo está ameaçado. E não, os piratas não estão voltando.Os míticos baobás, as árvores que os deuses plantaram de cabeça para baixo, por causa da disposição singular de suas copas, são bastante vulneráveis ao aquecimento global. Para piorar, o baobá é considerado uma espécie-chave, cujo impacto no ecossistema é enorme para outras formas de vida. Quando um baobá morre, muitas espécies de plantas e animais correm risco.
O baobá não é exclusividade de Madagascar. Mas, das sete espécies presentes no país, seis são endêmicas. Em toda a África continental, só existe um tipo de baobá.
O problema é que Madagascar é um dos países mais pobres do mundo. Muitos agricultores, desesperados em busca de mais terra arável, aceleraram o desmatamento nas últimas décadas. Em anos recentes, secas e enchentes recordes atacaram a ilha, mais uma vítima do aumento de eventos extremos causados pelas mudanças climáticas.
Diante disso, cientistas já sugeriram até uma migração de baobás. Levar as árvores para ambientes menos quentes pode salvá-las. Outros estão estocando o DNA da espécie, para evitar seu desaparecimento total.
Um turismo responsável e equilibrado pode ajudar o país a ter mais recursos e evitar o pior. Seria uma tragédia se a fauna e a flora locais se tornassem algo tão fictício quanto o rei Julien de “Madagascar” (o filme). Ou Libertátia.
Informações Nossa UOL
Sabia que o feminino de pintinho é pintainha? Série ‘De onde vem o que eu como’ ensina ainda as diferenças entre ovo convencional, caipira, com ômega 3… E saiba se os testes com ovos que bombam no TikTok fazem sentido.
De onde vem o que eu como: Ovos
Recordista do Instagram com a foto mais curtida, queridinho dos “marombeiros” e da musa fitness Gracyanne Barbosa, matéria-prima de vacinas e em alta nos memes por conta da disparada nos preços. De herói a vilão, o ovo é um alimento que não sai do radar dos consumidores.
Para entender o que está por trás de tanta popularidade, o g1 foi até uma granja em Porto Feliz, no interior de São Paulo, e conheceu de perto a produção de ovos orgânicos em um modelo de criação que a empresa batizou de galinhas “felizes”.
Isso porque as aves não ficam em gaiolas, têm acesso a um “spa”, com direito a banho de areia, além de espaço livre para bater asas e ciscar.
E você sabe quais são os tipos de ovos e as diferenças entre o convencional, o caipira, o enriquecido e o orgânico?
Ovo caipira, orgânico, convencional e enriquecido:
Na hora da compra, o valor do ovo aumentou 19% na média nos últimos 12 meses, três vezes acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado na terça-feira (24).
A média de produção por galinha na granja de Porto Feliz é de um ovo a cada 27 horas — Foto: Celso Tavares/ g1
Desde a primeira quinzena de janeiro, internautas no Brasil e no exterior vêm publicando relatos sobre o preço do ovo. O assunto gerou memes nas redes sociais.
Meme nas redes sociais sobre o preço do ovo — Foto: Reprodução/ Twitter
Memes viralizaram nas redes sociais por conta do aumento do preço do ovo — Foto: Reprodução/ Twitter
O que as galinhas comem corresponde a 80% do custo de produção. A ração, que tem como maior parte da composição milho e farelo de soja, mais que dobrou de preço nos últimos dois anos, de acordo com Luis Rua, diretor de mercados da ABPA.
A alta da demanda global por esses insumos, quebras de safra e a guerra na Ucrânia acabaram colaborando para piorar a situação.
A ABPA garante que não vai faltar a proteína no Brasil.
Ainda que o mundo venha presenciando a influenza aviária, no caso os EUA, da Europa e também da Ásia, mas aqui no Brasil nós não temos essa enfermidade. A gente espera que no ano de 2023, o brasileiro possa continuar comendo acima da média mundial, que é de 230 ovos”, disse.
— Luis Rua, diretor de mercados da ABPA
Para manter esse status de país livre desta doença viral altamente contagiosa, governo e produtores intensificaram os cuidados sanitários desde dezembro do ano passado.
Meme nas redes sociais por conta da alta do preço do ovo — Foto: Reprodução/ Twitter
A produção de ovos no país vem caindo. Em 2021 foram produzidos 54,9 bilhões de unidades. No ano seguinte, 52 bilhões, com o consumo de 241 unidades por pessoa, de acordo com os dados da associação. A previsão para 2023 é de 51 bilhões.
O Brasil exportou 9,4 mil toneladas de ovos em 2022, volume 16,5% menor em comparação com 2021, segundo a ABPA, com base nos números oficiais do governo federal.
A receita chegou a US$ 22,419 milhões, valor 24,2% superior na mesma comparação. A previsão da associação é que as vendas ao exterior cresçam até 10% este ano, até mesmo por ser uma alternativa para os países com surto de gripe aviária.
Galinhas são criadas no sistema livre de gaiolas em Porto Feliz, no interior de São Paulo — Foto: Celso Tavares/ g1
Pintainhas chegam na granja com um dia de vida — Foto: Celso Tavares/ g1
Pintainhas no galpão de recria com comedouros e bebedouros sem restrições — Foto: Celso Tavares/ g1
Temperatura é monitorada no galpão onde ficam pintainhas — Foto: Celso Tavares/ g1
Aves recebem treinamento para poder ficar no galpão e na área de pastagem — Foto: Celso Tavares/ g1
Galinhas podem escolher o ninho dentro do galpão — Foto: Celso Tavares/ g1
Galinhas podem circular por áreas abertas para ciscar, bater asas, se empoleirar quando bem entender e tomar banho de areia — Foto: Celso Tavares/ g1
Após sair da granja, ovos são selecionados e passam por processo de limpeza — Foto: Celso Tavares/ g1
Observação pela ovoscopia permite verificar detalhes do ovo durante o processo de seleção — Foto: Celso Tavares/ g1
Fundador e presidente da Label Rouge, Claudio Rodrigues (à esq.), Gislaine Armanhe, diretora-executiva (ao centro) e Guilherme Armanhe, diretor de operações — Foto: Celso Tavares/ g1
Informações G1
O artista italiano Salvatore Garau faturou uma bolada ao vender uma de suas esculturas. Entretanto, é uma obra um tanto difícil de descrever, uma vez que ela é “imaterial” e “invisível”. Em outras palavras, ela não existe, pelo menos no mundo tangível.
A escultura chamada “Io Sono” — o que em italiano significa “eu sou” — abocanhou um total de 18.300 dólares, o que equivale a mais de R$ 93 mil.
Garau recebeu críticas por contra do valor de sua obra invisível, mas ele argumento que ela não é um “nada”, mas sim um “vácuo”.
“O vácuo nada mais é do que um espaço repleto de energia, e mesmo se nós o esvaziarmos e não tiver mais nada lá, de acordo com o princípio da incerteza de Heisenberg, esse ‘nada’ tem um peso”, afirmou o artista, em declaração reproduzida pela Newsweek.
“Dessa forma, ela possui energia que é condensada e transformada em partículas, isso é, em nós”, complementou.
De acordo com o site Italy 24 News, Garau forneceu instruções de que a escultura deve ser exposta em uma casa particular, livre de qualquer obstrução, em um espaço de pelo menos 1 metro e meio de altura e 1 metro e meio de largura.
Essa é a primeira escultura imaterial que ele consegue vender, mas não é a primeira que criou. Em seu Instagram, ele chegou a publicar uma imagem do que chamou de “Buda em Contemplação”. No vídeo, é possível ver apenas um espaço demarcado no chão.
Créditos: UOL
Quando Bento 16 deixou o papado em fevereiro de 2013, sua decisão causou comoção na Igreja Católica por se tratar da primeira vez que um papa renunciava ao cargo em quase 600 anos.
Mas se Joseph Ratzinger justificou sua saída citando as “rápidas transformações” do mundo e sua “idade avançada”, que o privavam de forças para exercer o cargo para o qual os cardeais o elegeram em 2005, o pontífice anterior a renunciar o fez por razões bastante diferentes.
Trata-se de Gregório 12, que deixou o seu papado em 1415.
As denúncias de centenas de casos de pedofilia dentro da Igreja ou os conflitos com o Banco do Vaticano podem parecer conflitos graves para um papa, mas Gregório teve que lidar com as ameaças de outros dois papas, cada um com seus próprios seguidores, seu próprio Colégio Sagrado de Cardeais e seus próprios escritórios administrativos.
A crise entrou para a história sob os nomes de Cisma do Ocidente, Grande Cisma ou Grande Cisma do Ocidente.
Em 30 de novembro de 1406, Angelo Correr, membro da aristocracia veneziana, foi eleito papa com o nome de Gregório 12. Ele sucedeu a Inocêncio 7º, que o havia nomeado cardeal um ano antes.
Correr foi o bispo de Castello nos Estados Papais (1380) e Patriarca Latino de Constantinopla (1390).
Mas enquanto sua carreira eclesiástica o aproximava da Cátedra de São Pedro em Roma, já havia outro papa em outra cátedra: Bento 13, cujo papado tinha sede na cidade francesa de Avignon.
O cisma na Igreja Católica começou em 1378, quando um grupo de cardeais hostis ao papa Urbano 6º elegeu outro cardeal como papa, Roberto de Guinevere, que se estabeleceu em Avignon como Clemente 7º.
Bento 13 sucedeu Clemente 7º nesse papado paralelo da França em 1394.
Antes da eleição papal de Gregório 12, todos os cardeais em Roma juraram que, para acabar com o cisma, renunciariam ao papado se fossem eleitos desde que seu rival em Avignon fizesse o mesmo.
Gregório 12 repetiu seu juramento após ser feito papa e, em 12 de dezembro de 1406, notificou Bento 13 de sua eleição e das condições sob as quais ela havia ocorrido, reiterando sua disposição de renunciar se Bento também o fizesse.
Após extensas negociações, os dois pontífices concordaram em se encontrar na cidade de Savona, mas esse encontro nunca aconteceu e a desconfiança entre os dois homens da Igreja aumentou, com acusações cruzadas entre a cidade francesa e a cidade italiana.
A existência de dois papas localizados em Roma e Avignon não só implicava divisões nos templos religiosos, mas também criava antagonismos políticos e conflitos nacionalistas, com diferentes reis apoiando diferentes papas.
Quando a situação se tornou insustentável, surgiram várias propostas para acabar com o cisma e em 1409 o Concílio de Pisa foi realizado com cardeais de ambas as facções.
Tanto Gregório 12 quanto Bento 13 foram convidados, mas nenhum deles compareceu.
O Concílio de Pisa depôs os dois papas e elegeu um novo: Alexandre 5º.
Mas nem Gregório nem Bento renunciaram, então a Igreja Católica, que estava tentando se unificar novamente, agora não tinha mais dois papas, mas sim três.
Diante de tamanho caos, um novo concílio foi convocado em 1414, o chamado Concílio de Constança, na Alemanha. Nesta reunião, Sigismundo, o Sacro Imperador Romano, desempenhou um papel fundamental.
O novo concílio depôs João 23 (que havia sucedido Alexandre 5º), rejeitou qualquer tipo de pretensão de Bento 13 de continuar sendo papa de Avignon e finalmente aceitou a renúncia do papa romano Gregório 12, encerrando assim uma das crises mais graves da história da Igreja Católica.
Gregório 12 renunciou em 4 de julho de 1415 e morreu em 18 de outubro de 1417, aos 90 anos.
Nesse mesmo ano, Martinho 5º foi eleito como o legítimo – e único – papa.
Angelo Correr morreu como cardeal bispo do Porto, título que lhe foi conferido pelo último concílio.
Para os historiadores da Igreja Católica, Urbano 6º e seus sucessores (incluindo Gregório 12) são os papas legítimos, razão pela qual os papas de Avignon às vezes são chamados de antipapas.
Informações BBC News
Você se deslumbra ao ver uma carne suculenta envolvida por uma cama de ouro e depois cai da cadeira ao ver o preço: R$ 9 mil. Associa, rapidamente, o valor estratosférico ao ouro, metal nobre, e pensa: é ele que encarece a carne, claro. Os jogadores da seleção brasileira pagaram para consumir a iguaria e foram criticados pela ostentação.
Só que o que custou R$ 9 mil está longe de ser o ouro que embrulha a carne na unidade londrina da churrascaria Nusr-Et, do chef Nusret Gökçe, um dos maiores especialistas em churrasco do mundo. O ouro comestível utilizado ali é o mesmo que você encontra no Brasil a partir de R$ 60.
A especialista em churrasco Paty Nobre fez a receita em casa. Para embrulhar uma peça de 700 g de uma carne nobre, utilizou oito folhas de ouro — R$ 60 é o valor aproximado do pacote com 10 unidades do papel dourado.
Bolos, cachaças, docinhos: velho conhecido da culinária, principalmente da confeitaria, as folhas de ouro não interferem no gosto do alimento, nem mesmo na textura: elas são tão finas e leves que desmancham na boca se misturando à comida. A graça, ela conta, é a aparência de envolver um quitute com ouro. Ou seja, é uma aventura visual e não gustativa.
Mas, para ser próprio para consumo, é importante que as folhas sejam feitas com ouro 24 quilates, que é o ouro 100% puro e não faz mal à saúde. Paty aconselha comprá-las em lojas do ramo alimentício, onde a garantia de qualidade é exigida.
Ela explica que, para ter a certificação de que as folhas que você comprou são realmente de ouro, é só observar a textura: elas devem ser mais leves que um fio de cabelo e bastante delicadas. Um ventinho mais forte já faz com que as folhas amassem.
“Elas são tão sensíveis que, só de manusear, já grudam no dedo”, explica Paty. As folhas de ouro que embrulham a carne são mais baratas do que a própria peça que, se for mais nobre como o bife de Angus ou o T-Bone, podem chegar a mais de R$ 100″, diz.
Até por isso, o preço cobrado pela carne de ouro no restaurante do Qatar é muito alto pela experiência gastronômica e não pelo custo da matéria-prima utilizada para produzi-la.
Na unidade qatari da churrascaria, o ‘Golden ottoman steak’ sai por R$ 3,4 mil.
Informações UOL
Um vídeo curioso circula pelas redes sociais mostrando ovelhas de uma fazenda na cidade de Baotou, na Mongólia, China, andando em círculos.
Segundo informações, os animais passaram 12 dias caminhando em círculos gerando um grande mistério que ganhou versões diversas entre os internautas.
A dona do rebanho, identificada como Miao, disse que tudo começou com uma única ovelha que, sem motivo aparente, começou a repetir esse movimento. Logo, parte das demais ovelhas passaram a fazer o mesmo.
SEM EXPLICAÇÕES
Entre tantas suposições do que teria gerado esse fenômeno misterioso há quem aponte que a causa seria uma doença chamada listeriose.
De origem alimentar, o problema inflama um lado do cérebro e faz com que as ovelhas se comportem de maneira estranha. Desorientadas, elas passam a andar em círculos.
O canal Rural citou um caso semelhante registrado em East Sussex, no sudeste da Inglaterra, em 2021; mas nesse caso, a forma como o cuidador distribuía a ração, foi o que levou as ovelhas a andarem em círculos.
Informações Pleno News
Vendedora do objeto teria advertido o homem sobre a “maldição”
Um colecionador britânico de obras misteriosas, chamado Dan Smith, afirma ter sido amaldiçoado depois de levar para casa um quadro em uma loja de sua cidade. A vendedora o teria advertido sobre “possíveis danos” que o objeto poderia lhe causar, mas ele não deu ouvidos.
– A mulher no mercado de pulgas me avisou antes de comprar isso e eu vou avisá-lo – nada de bom pode vir dessa pintura. Eu não pensei muito nisso na época e apenas assumi que ela era um daqueles negociantes excêntricos vendendo suas mercadorias mais barato – contou.
De acordo com o jornal jornal britânico The Mirror, Dan Smith agora considera que sua compra foi uma “má decisão” e que desde então causou estragos em sua vida.
– Quanto à pintura, parecia adorável, com duas bonecas aparentemente inocentes retratadas nela… mas ela estava certa . Eu não sei de quem é o sangue amaldiçoado misturado com a tinta para criar esta peça, mas seus poderes são fortes – declarou o britânico ao jornal.
A pintura do quadro trata-se de uma criança trajando um vestido rosa acompanhada de uma boneca de pano com cabelos ruivos. Smith admite que, à primeira vista, imaginou que a pintura se tratava de “renascimento”. Contudo, agora acredita que ela “só representa o fim das coisas”.
Smith afirma ter enfrentado problemas de saúde, sono e até mesmo o seu hamster de estimação teria sido atingido pela “maldição”. Na tentativa de se livrar do objeto de mal agouro, o britanico o colocou à venda no site eBay com um preço inicial de £ 37, equivalente a R$ 250.
A descrição do produto no site é bastante “sincera”: “CUIDADO Amaldiçoado”. Adam Smith também explica porque decidiu vender em vez de destruir o quadro.
– Mas por que passar adiante e continuar com um legado tão terrível, você pergunta? Por que não destruí-lo, você se pergunta? Bem, com certeza, colocar fogo na pintura poderia livrar o mundo da maldade provocada pela peça, mas poderia facilmente desencadear o mal. Quem pode dizer que, queimando-o, não vou apenas piorar as coisas dez vezes? Não, não quero arriscar isso, prefiro vendê-lo a uma pobre alma que não acredita nisso história, ou, ainda mais assustador, alguma alma corajosa que faz – declarou.
Informações Pleno News
Confira dicas para amenizar o sofrimento do seu bichinho de estimação
Toda virada de ano a história se repete: donos de cães e gatos divulgam, em cartazes nas ruas ou postagens nas redes sociais, a fuga de seus bichinhos de estimação, que sumiram assustados durante a queima de fogos no réveillon. O problema é tão grave que motivou a proibição de fogos de artifício com som alto em cidades como São Paulo, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. A medida beneficia não só animais, mas também idosos, autistas, bebês e enfermos.
Os cães têm a capacidade auditiva maior que a dos humanos e, para eles, barulhos acima de 60 decibéis, que equivale a uma conversa em tom alto, podem causar estresse físico e psicológico, segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). O ouvido canino é capaz de perceber uma frequência maior de sons, se comparado a humanos, e podem detectar sons quatro vezes mais distantes. Por esse motivo, a queima de fogos com barulho, em comemorações como o réveillon, torna-se um momento de desespero para os animais, silvestres e domésticos.
“Esse é um problema seríssimo”, diz o médico-veterinário Daniel Prates, proprietário de uma clínica no Distrito Federal. “Já atendi um cão que atravessou uma vidraça [durante a queima de fogos]. Chegou aqui cheio de cacos de vidro enfiados na região de rosto, peito e pescoço. Por sorte não cortou a jugular ou entrou vidro nos olhos. Também atendi o caso de um cão que morreu de infarto”, conta.
Além disso, Prates adverte sobre os riscos de fuga do animal e de acidentes. “Já recebemos um cachorro que saiu pelo portão assustado, atravessou a rua e o carro pegou”. Ele recomenda aos donos de animais muito sensíveis uma atenção especial na hora da queima de fogos. “Aconselho deixá-los à vontade perto dos donos, que é onde eles se sentem mais seguros. Se forem presos sozinhos ou deixados do lado de fora da casa pode ocorrer acidentes horríveis”.
Segundo a médica-veterinária Kellen Oliveira, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do CFMV, muitos filhotes acabam sofrendo um “erro de sociabilização”, que precisa ocorrer no período entre 21 a 90 dias de vida dos cães e gatos, e desenvolvem fobias, sobretudo a sons altos como fogos de artifício e trovoadas.
“Para isso, alguns animais devem passar por um processo de dessensibilização ou contracondicionamento. E muitos que infelizmente não passam por esse processo podem vir a óbito por vários motivos. Aos tutores que sabem que seus animais têm fobia a ruídos a gente pede uma atenção especial agora no final do ano”, orienta.
Mesmo com leis municipais proibindo fogos com estampido (sons de tiro), eles ainda podem ser ouvidos em grandes comemorações ou dias de final de campeonato de futebol. Por isso, é importante que as pessoas tomem algumas providências para atenuar o impacto do barulho excessivo nos seus bichinhos de estimação. “Nesse momento não dá para fazer uma dessensibilização, mas a gente tem outras técnicas que podem ser utilizadas que amenizam o sofrimento dos animais”, lembra Kellen Oliveira. O CNMV oferece algumas dicas importantes.
Primeiro, é importante manter o animal identificado, com plaquinha na coleira contendo número de telefone e e-mail. Em caso de fuga do bichinho, a chance de recuperá-lo é maior.
Outra dica está na preparação de um ambiente acolhedor para o animal. “Prepare o ambiente e acostume seu animal a um espaço fechado, que abafe o som dos fogos. Pode ser um quarto, a lavanderia ou a garagem. Não deixe seu pet em sacadas, perto de piscinas ou em correntes”, aconselha a entidade. Vale lembrar que os pássaros criados em gaiolas também devem ser protegidos.
Esse espaço deve conter “tocas”, como espaços debaixo da cama ou caixas de transporte. Essas tocas devem ter objetos com o cheiro do dono, principalmente se os donos forem passar a virada do ano longe de seus animais. Os gatos, por sua vez, gostam de se esconder em lugares altos, como no alto de armários ou prateleiras.
Outra dica do CNMV é não deixar comida à vontade para seu animalzinho. Se você alimenta seu cão duas vezes por dia, o alimente pela manhã normalmente e prepare brinquedos recheáveis com as comidas preferidas dele para fornecer próximo da hora de maior intensidade dos fogos. Ossos naturais bem grandes, para evitar engasgamentos, podem ser opções. O objetivo é ele estar motivado a se entreter com os brinquedos e ficar menos preocupado com o barulho.
Caso seu animalzinho fique muito estressado, desesperado e tenha convulsões ou tente fugir por portas e janelas, uma alternativa é usar medicamentos calmantes. Converse com um veterinário a respeito. O importante é chegar em 2022 com seus bichinhos de estimação seguros e acolhidos.
Informações Agência Brasil