We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.
The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ...
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.
O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul determinou nesta segunda-feira, 24, a anulação do impeachment do primeiro-ministro Han Duck-soo e a restauração de seus poderes. Esta é mais uma reviravolta na conturbada crise política do país, iniciada depois de o presidente Yoon Suk Yeol decretar Lei Marcial em dezembro do ano passado.
Han, que assumiu o comando do país depois da destituição de Yoon, também teve seu mandato interrompido durante sua breve gestão como líder interino, há mais de dois meses. Agora, ele reassume a posição de presidente interino.
Ele permaneceu no cargo por menos de duas semanas antes de ser afastado e suspenso em 27 de dezembro, depois de entrar em conflito com o Parlamento, liderado pela oposição. Na ocasião, ele se recusou a indicar três novos juízes para o Tribunal Constitucional — uma ação que teria possibilitado a continuidade dos processos contra Yoon.
O gabinete presidencial afirmou, em comunicado, que a decisão do tribunal de restituir Han ao cargo comprova que o Parlamento ultrapassou os limites ao afastar autoridades.
Os magistrados do Tribunal Constitucional decidiram, por sete votos a um, pela anulação do impeachment de Han, que agora deve retomar suas funções.
Dos 8 juízes, 5 disseram que a moção de impeachment contra Han era válida, mas não havia fundamentos suficientes para destituí-lo, pois ele não violou a Constituição ou a legislação sul-coreana em relação ao anúncio da Lei Marcial. Dois magistrados decidiram que o processo era inválido desde o início, pois dois terços dos legisladores no Parlamento não o aprovaram.
Han ocupou posições de liderança ao longo de mais de três décadas sob cinco governos distintos, tanto conservadores quanto progressistas.
Em um cenário político altamente polarizado, ele era considerado uma figura rara, cuja trajetória ultrapassava barreiras partidárias.
Ainda assim, o Parlamento oposicionista o responsabilizou por não tomar medidas para impedir que Yoon decretasse Lei Marcial, acusação que Han refutou.
Informações Revista Oeste